Brasil:

Blog do Leonardo - Podcast

29 fevereiro 2020

"Eu não gosto que as pessoas sejam manipuladas" diz Janaína Paschoal em sessão da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) sobre manifestações de 15 de março.

Em uma sessão na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), após pedido ao presidente da casa a liberdade de comentar sobre um assunto nacional, disse que "não gosto que as pessoas sejam manipuladas", também falou que conversou com alguns parlamentares,n Congresso, que votaram o orçamento impositivo (motivo do conflito Congresso e Planalto).
A deputada também disse que "muitas vezes eu luto para que as pessoas participem das coisas com liberdade, com consciência, e até essas pessoas pelas quais eu luto me agridem, né? Mas eu prefiro ser fiel as minhas convicções, do que agi para ser aclamado ou para ser aplaudido".
Disse ainda "que estava acontecendo algo muito estranho" e que iria "expor os fatos para que cada um pense por si".
"Vários deputados federais estão convocando manifestações nas suas redes sociais, muitos inclusive são meus amigos. Estão convocando manifestações para o dia 15 de março, manifestação para apoiar o presidente da República, eu apoio o governo do presidente Jair Bolsonaro, manifestações que tem como pauta um suposto golpe do Congresso contra o presidente. O argumento utilizado, argumento central para essas convocações é o de qui o Congresso Nacional quer amarrar o presidente, com o orçamento impositivo bilionário, tá?"


Durante seu discurso, diz que o que é estranho deputados que votaram deliberadamente, nominalmente num primeiro momento "sim" e também permitiram á votação por presunção, convoquem estas manifestações. Também disse que eles poderiam, no exercício de seus mandatos, terem votado contra, mas votaram favor, não teve um que declarou um voto contra.

Ela disse que ligou para parlamentares em Brasília, e falou: "gente vocês sabem o que estão fazendo? Vocês estão colocando uma amarra no presidente. O presidente vai precisar pedir crédito suplementar para tudo. Se ele fizer um gasto sem autorização do Congresso, ele pode sofrer impeachment, por questão de lei de responsabilidade fiscal. Eu liguei! E eles me disseram que era uma decisão deliberada que eles queriam dar mais poder para o Congresso, o filho do presidente orientou o voto, sim! Tem vídeos! E agora, tá chamando o povo para a rua!" Após ela pergunta: "o povo é palhaço? Nós somos palhaços? Alguém tem que explicar, porque esses deputados não cumpriram o seu papel de parlamentar, tentando pelo menos, tentando, que a gente tenta, nem sempre consegue. Evitar essa amara no presidente e agora tão usando discurso de golpe do Congresso para conclamar a população contra o Congresso, fica a pergunta e eu gostaria de ter uma resposta".
Vale ressaltar que Janaina Paschoal foi uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Veja vídeo do discurso de Janaina Paschoal:

28 fevereiro 2020

Bolsonaro dá nova versão sobre vídeo compartilhado com correligionários.

Por Jornal Nacional, TV Globo

O presidente Jair Bolsonaro deu uma nova versão para o vídeo compartilhado com correligionários, em sua conta pessoal no WhatsApp, na terça-feira (25). A publicação causou fortes protestos de ministros do Supremo, de políticos e entidades da sociedade civil.

Na quarta-feira (26), o presidente disse, por meio de redes sociais, que: “Tenho no WhatsApp algumas poucas dezenas de amigos onde, de forma reservada, trocamos mensagens de cunho pessoal”. Ele não contestou que os vídeos, convocando para manifestações organizadas por grupos de direita que apoiam o governo, se referissem a fatos atuais. Os atos foram convocados para protestar contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), mas Bolsonaro não citou os dois poderes em suas mensagens.

Na quinta-feira (27), Bolsonaro mudou a versão. Durante uma live transmitida pelo Palácio do Planalto, ele disse que o vídeo enviado por ele e revelado pela jornalista Vera Magalhães, do jornal “O Estado de S.Paulo”, é de 2015. A jornalista, fortemente atacada pelo presidente, foi a primeira a publicar dois vídeos compartilhados por ele no WhatsApp.


Logo após a live, a jornalista publicou uma sequência de vídeos enviados pelo presidente, na terça-feira. Para comprovar o que já tinha dito, Vera Magalhães mostrou três vídeos em sequência: no primeiro, o presidente está passeando de moto no Guarujá, onde passou o feriado do carnaval; no segundo, um vídeo que convoca para manifestações, onde constam fatos ocorridos em 2018, como a facada que feriu Bolsonaro; e o terceiro vídeo, também produzido por grupos manifestantes, que traz imagens do dia da posse de Bolsonaro. Todos os vídeos trazem registros de fatos posteriores a 2015.

No fim da tarde desta sexta-feira (28), Bolsonaro publicou um vídeo de 2015 em uma rede social, mas o vídeo não é nenhum dos que ele enviara a correligionários, pelo WhatsApp, como revelado pela jornalista Vera Magalhães e confirmado por outros veículos de imprensa como a Globo.

Em nota, “O Estado de S.Paulo” lamentou que o presidente da República ataque a jornalista Vera Magalhães, acusando-a de mentir por ter revelado que ele divulgou via WhatsApp dois vídeos conclamando a participação nas manifestações. Ao agir assim, ignorando os fatos, ele endossa conteúdos falsos vinculados ao tema que circulam nas redes sociais, alguns com ameaças veladas ou não, direcionadas a Vera Magalhães.

Onde?

Vocês devem ter se perguntado a onde eu me escondi o dia de ontem inteiro, já que não publiquei nada e estava sendo feita pelo blog uma cobertura sobre o caso da manifestação do dia 15 de março.

Brincadeiras a parte, gostaria de informar que ontem foi meu aniversário e estive aproveitando o máximo, mas hoje, já voltei e vou trazer mais conteúdo para o blog.

26 fevereiro 2020

Opinião: Os extremo do Bolsonarismo.

Após episódios, como no caso da jornalista Vera Magalhães (O Estado de São Paulo e BR Político) e, da também jornalista, Patrícia Campos Mello (Folha de São Paulo) mostram-se um lado tanto quanto político do presidente Jair Bolsonaro e de seus pares.
Deve-se ressaltar, que o presidente tem o hábito de falar muito na saída do Palácio da Alvorada (residência oficial do Presidente do Brasil) com apoiadores dele, o que acaba criando um ambiente para que o presidente faça comentários, que possam não ser adequados ao cargo em que ocupa.

Vale lembrar que, no caso da Patricia, existe um motivo, tanto quanto corrente, mas não adequado, para que o presidente faça comentários da forma que foram feitas a ela (Patrícia Campos Mello), pois na CPMI das Fake News o senhor Hans River do Rio Nascimento, ex-funcionário da Yacows (que é uma agência de disparos de mensagens em massa por WhatsApp), disse que nunca trabalhou na campanha de Bolsonaro a presidência da República, sendo que, na época o jornal Folha de São Paulo noticiou o contrário, e após as revelações na CPMI disse em matéria que Hans estava mentindo sobre a jornalista, algo que, para qualquer pessoa, causa um sensação de "eu falei isto desde o começo" (que a Folha não estava falando a verdade).
Já no caso de Vera, não se pode dar uma justificativa para o fato de a jornalista ser linchada e ter sua vida desvastada na internet.
Em ambos os caso, e também em outros momentos, deve se notar o tom político usado por Jair Bolsonaro que não fala para toda a população como o chefe do Estado brasileiro, mas sim para sua base eleitoral, os chamados 'Bolsomions', que acabam por dar ao presidente uma liberdade de dizer o que quiser, algo perigoso a ele, já que mesmo nesta circunstância, ele ainda tem a caneta.

25 fevereiro 2020

"Concordo plenamente com o Gal. (General) Santos Cruz" disse Bebianno sobre post no Twitter de general.

Em uma conversa com o blog, o ex-secretário-geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno comentou sobre o post no Twitter do general Santos Cruz e disse que concorda "plenamente com o Gal. (General) Santos Cruz" e que "a imagem das FFAA (Forças Armadas Brasileiras), instituição de Estado, e não de um governo específico, está sendo explorada indevidamente" e "além disso, essa manifestação é absolutamente extemporânea e sem qualquer fundamento".
O ex-ministro de Bolsonaro lembrou que "o atual governo foi eleito para gerir o país, observadas as regras democráticas em vigor, e não para comandar manifestações", também que "essas já foram feitas nas urnas há pouco mais de um ano".

"O Brasil precisa de paz e boa gestão, e não de mais beligerância" diz ainda Bebianno. "Esse tipo de comportamento afugenta investidores e dificulta a recuperação econômica do país. Ninguém colocará um centavo em um país sem estabilidade institucional" completa.

Íntegra da fala de Bebianno ao blog:
"Concordo plenamente com o Gal. (General) Santos Cruz. A imagem das FFAA (Forças Armadas), instituição de Estado, e não de um governo específico, está sendo explorada indevidamente. Além disso, essa manifestação é absolutamente extemporânea e sem qualquer fundamento. O atual governo foi eleito para gerir o país, observadas as regras democráticas em vigor, e não para comandar manifestações. Essas já foram feitas nas urnas há pouco mais de um ano. O Brasil precisa de paz e boa gestão, e não de mais beligerância. Esse tipo de comportamento afugenta investidores e dificulta a recuperação econômica do país. Ninguém colocará um centavo em um país sem estabilidade institucional."

"Sou contra usar indevidamente a imagem de quatro generais para iludir o povo de que a instituição Exército está comprometida" diz Santos Cruz sobre post feito no Twitter ontem.

Em uma conversa com o blog, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro, falou sobre a repercussão do post no Twitter feito por ele nesta segunda.
Em alguns sites, como, por exemplo, no UOL, foi dito que "Santos Cruz abre dissidência no Exército contra convocação de Heleno".

Ao blog disse que isto "está errado" e que não é "contra manifestação", mas sim é "contra usar indevidamente a imagem de quatro generais para iludir o povo de que a instituição Exército está comprometida", e completou dizendo "é isso que está errado."
Ainda ontem no Twitter disse que está é uma "MONTAGEM IRRESPONSÁVEL" e que o " Exército -  instituição de Estado, defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem" e que não se pode "confundir o Exército com alguns assuntos temporários". Disse ainda que "o uso de imagens de generais é grotesco", também que "*manifestações dentro da lei são válidas."



Como dito, na postagem de ontem, neste domingo 23, a jornalista Vera Magalhães cobrou resposta das Forças Armadas sobre um cartaz que trazia fotos de militares e a frase: “Os generais aguardam as ordens do povo. Fora, Maia e Alcolumbre!”.


Íntegra da fala do general Santos Cruz ao blog:
"Está errado. Eu não sou contra manifestação. Sou contra usar indevidamente a imagem de quatro generais para iludir o povo de que a instituição Exército está comprometida. É isso que está errado."

24 fevereiro 2020

General Santos Cruz crítica manifestação


O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda (24) no Twitter caracterizou como irresponsável o uso de imagens de militares em postagem que convoca manifestação pró-governo em 15 de março.
O general ainda disse que confundir o Exército com alguns assuntos temporários de governo, partidos políticos e pessoas é usar de má fé, mentir, enganar a população".
O movimento, organizado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, começou a se formar depois que o general Augusto Heleno (Gabinete Segurança Institucional-GSI) reclamou que Congresso fazia "chantagem" para o Planalto liberar mais verbas do Orçamento para destinação pelo Legislativo.
Vale ressaltar que neste domingo 23, a jornalista Vera Magalhães cobrou resposta das Forças Armadas sobre um cartaz que trazia fotos de militares e a frase: “Os generais aguardam as ordens do povo. Fora, Maia e Alcolumbre!”.

CONVOCAÇÃO

Um vídeo está circulando em grupos de WhatsApp diz que Bolsonaro foi chamado para lutar pela população e quase morreu enfrentando a esquerda “corrupta e sanguinária”. A mídia faz 1 apelo para reunir manifestantes no ato em 15 de março. 

Leia o texto no Twitter do general Santos Cruz na íntegra:
"IRRESPONSABILIDADE
Exército Brasileiro - instituição de Estado, defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem. Confundir o Exército com alguns assuntos temporários de governo, partidos políticos e pessoas é usar de má fé, mentir, enganar a população."

21 fevereiro 2020

Opinião: Palácio as origens

Um dos grandes fortes do governo do presidente Jair Bolsonaro foi a presença dos militares (mesmo sendo um governo civil) que, na formação original, compunha-riam alguns dos ministérios do governo, claro, existe areas que muitas das vezes é melhor ter um militar, como no GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), que é responsável pela assistência direta e imediata ao Presidente da República no assessoramento pessoal em assuntos militares e de segurança, e o Ministério da Defesa. Esses são exemplos de ministérios originalmente militares.
O que se chama atenção na esplanada dos ministérios do presidente Bolsonaro é a presença de pessoas com origem nas Força Armadas em diversas areas como os ocupantes do: Ministério de Minas e Energia, Ministério da Secretaria de Governo, Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Ministério de Infraestrutura, Ministério da Controladoria-Geral da União, entre outros cargos. No governo, segundo a GaúchaZH, em Fevereiro de 2019  se tinha no total 46 militares em posições estratégicas no organograma, com a palavra final sobre políticas decisivas, como extração de minérios, modernização de comunicações, construção de estradas, manutenção de hidrelétricas e questões indígenas.

Imagem: Reprodução/G1

Segundo o que disse a RBA, o professor Wagner Romão do Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), “podemos esperar um ano de 2020 bastante difícil para o governo no Congresso” e que o governo não tem uma interlocução com as Casas Legislativas, por isso o presidente busca manter coesão do governo com aumento de ministros militares. Para Romão, esse é o principal motivo da substituição do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, pelo general Braga Netto, assim o presidente está cercando-se de ministros militares no governo.
O que resta saber é se o presidente vai mudar a sua maneira de pensar, que ''está em campanha'' ainda, já que segundos vários analistas, por isso o presidente se aproximou da chamada 'ala ideológica' em 'oposição' da imaginaria 'ala militar' (como disse o general Santos Cruz ao blog), já que, principalmente os generais, alguns que já eram amigos do presidente a muito tempo, faziam duras críticas quando o aconselhavam o presidente. Mas deve-se ressaltar na capacidade de cada um dos ministros em suas respectivas pastas.

20 fevereiro 2020

"Eu acho que não tem 'ala militar' diz Santos Cruz sobre os ministros palacianos, que atualmente, são todos vindos do serviço as Forças Armadas.

Em conversa com o blog, o ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República no governo do presidente Jair Bolsonaro, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, comentou sobre os ministros palacianos, que atualmente, são todos vindos do serviço as Forças Armadas.

Reprodução: Myriam Asmani/Monusco/Poder360
Segundo Santos Cruz ''não tem 'ala militar''' no governo, mas que ''no entanto, pela atual presença de três ministros de origem militar (Exército) no Palácio, existe essa impressão para o público. Isso também transmite uma percepção de responsabilidade institucional militar pelos resultados e atitudes, o que não é o caso.''

Íntegra do comentário do general Santos Cruz:
"Eu acho que não tem 'ala militar'. No entanto, pela atual presença de três ministros de origem militar (Exército) no Palácio, existe essa impressão para o público. Isso também transmite uma percepção de responsabilidade institucional militar pelos resultados e atitudes, o que não é o caso."

18 fevereiro 2020

Bolsonaro dá posse a Braga Netto na Casa Civil.

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília


O presidente Jair Bolsonaro deu posse ao general Walter Souza Braga Netto na chefia da Casa Civil, na tarde desta terça-feira (18). A solenidade também marcou a posse de Onyx Lorenzoni no Ministério da Cidadania, em substituição a Osmar Terra, que reassumiu seu mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul. Em seu discurso, dirigindo-se diretamente à Braga Netto, o presidente reafirmou que a principal missão do novo ministro será a coordenação das demais pastas e programas do governo. Ele também elogiou o trabalho do general à frente do Estado Maior do Exército.  

"O senhor acaba de deixar a chefia do Estado Maior do Exército, uma missão difícil, e só quem tem liderança pode exercê-la. Agora, o senhor ocupa a chefia da Casa Civil, semelhante à chefia do Estado Maior do Exército. Coordenará e me auxiliará, e muito, no contato com os ministros e na solução dos problemas que vão se apresentar para nós", afirmou.

Aos 66 anos de idade, Braga Netto é general do Exército Brasileiro e ocupou importantes funções militares. Em julho de 2016, foi nomeado Comandante Militar do Leste, um dos oito comandos nacionais do Exército, com sede no Rio de Janeiro. Em 2018, ficou nacionalmente conhecido após ser nomeado, pelo então presidente Michel Temer, como interventor federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, cargo que exerceu até o final do mesmo ano, durante a vigência da intervenção.



"Espero corresponder aos anseios do senhor e da nação brasileira. Não me faltarão empenho, dedicação, lealdade e abnegação de contribuir para o crescimento do país", afirmou Braga Netto, em breve discurso.

No Ministério da Cidadania, Onyx Lorenxoni vai comandar as principais políticas sociais do governo federal, incluindo o programa Bolsa Família, que está em processo de reformulação pela atual gestão. Em seu discurso de posse, o ministro disse que pretende seguir o trabalho do antecessor e buscar a redução das desigualdades. 

"Parto para um novo desafio, uma nova missão. Seguir o trabalho iniciado por Osmar Terra, com amor pelo seu semelhante, na luta incansável para a redução das desigualdades e da atenção àqueles que realmente precisam. No time Bolsonaro, a gente pode trocar de número, mas a camiseta é sempre a mesma, apaixonadamente verde e amarela", afirmou.

Jair Bolsonaro ainda disse, durante a solenidade, que as autoridades de todos os poderes devem buscar o entendimento para solucionar os problemas do país e que o mundo está voltando a confiar no Brasil.

"Como sempre digo, o Brasil tem tudo para ser um grande país. Prezados privilegiados, aqui presentes, ministros, autoridades do Legislativo, chefes do Judiciário, basta apenas o entendimento entre nós, basta apenas que conversemos cada vez mais e, na prática, venhamos a apresentar propostas que venham a colocar em lugar de destaque no mundo. Uma das coisas mais importantes que aconteceu, desde a chegada dos senhores ao governo, foi a recuperação da confiança que o mundo não tinha conosco".

De volta à Câmara dos Deputados, Osmar Terra agradeceu a Bolsonaro e prometeu continuar auxiliando o governo no Poder Legislativo. "Vou continuar trabalhando ao seu lado, onde eu estiver. Sou um soldado para que esse país mude. O senhor [Bolsonaro] representa a única oportunidade de fazer com que esse país mude", afirmou.

13 fevereiro 2020

"Vamos ver se o general se adaptará às loucuras do dia a dia" diz Gustavo Bebianno.

Ao blog, o ex-secretário-geral da Presidência da República do governo Jair Bolsonaro, opinou da troca do ministro Onyx Lorenzoni da Casa Cívil para o ministério da Cidadania e o general Braga Netto a pasta.


Para Bebianno tem que "ver se o general se adaptará às loucuras do dia a dia" e que "há muito tempo, Onyx estava sem qualquer poder ou influência" na Casa Cívil.

Íntegra da fala de Gustavo Bebianno:
"Já há muito tempo, Onyx estava sem qualquer poder ou influência.  Vamos ver se o general se adaptará às loucuras do dia a dia."

12 fevereiro 2020

São Paulo: Lava Jato - MPF denuncia Paulo Bauer por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

Por Ministério Público de São Paulo (MPF-SP)


O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia contra dez pessoas suspeitas de integrarem esquema para favorecer os interesses do grupo Hypermarcas no Senado Federal, entre 2013 e 2015. As provas indicam que Paulo Roberto Bauer, então senador pelo PSDB, recebeu indevidamente R$ 11,8 mi com a ajuda do assessor parlamentar Marcos Antônio Moser. Esse valor foi transferido em parcelas por meio de contratos fraudulentos firmados com as empresas Ycatu Engenharia e Saneamento, Instituto Paraná de Pesquisa e Análise de Consumidor, Prade e Prade Advogados Associados e One Multimeios Tecnologia e Informática.

Além de Bauer e seu assessor Marcos Antônio Moser, foram denunciados Nelson José de Mello, João Alves de Queiroz Filho, Carlos Roberto Scorsi e Sílvio Tadeu Agostinho, então executivos da Hypermarcas; Nereu Antônio Martinelli, na época proprietário da Ycatu; Péricles Luiz Medeiros Prade (Prade e Prade), Murilo Hidalgo Lopes de Oliveira (Paraná Pesquisa) e Maurício Sampaio Cavalcanti (One Multimeios).

A ação penal é resultado das investigações realizadas a partir do acordo de colaboração firmado com Nelson José de Mello, ex-diretor de relações institucionais da Hypermarcas. Ele apresentou provas que corroboram seus depoimentos, incluindo cópias de contratos fictícios, sem a devida contraprestação de serviços, e uma linha do tempo que mostra a correlação entre os pagamentos feitos para Paulo Bauer e a tramitação de proposta de emenda constitucional de sua autoria no Senado. A PEC 115/2011, arquivada em 2018, alterava o regime tributário sobre medicamentos de uso humano.



Segundo a denúncia, o colaborador Nelson Mello “relatou que considerava importante desenvolver relações políticas com Paulo Bauer, à época considerado um parlamentar de destaque no PSDB, que concorria ao governo estadual e participava ativamente de assuntos relacionados à guerra fiscal entre os estados e a indústria farmacêutica”. O acompanhamento da PEC 115/2011 foi batizado internamente, na Hypermarcas, como projeto Criciúma.

Os contratos fraudulentos eram firmados entre a Hypermarcas e as demais empresas, que repassavam os valores para o ex-senador, de forma a dissimular a origem do dinheiro. A KPMG Auditores Independentes, responsável pela auditoria externa do grupo, chegou a questionar um dos contratos, com a Prade & Prade, já que foram pagos honorários sem que o escritório estivesse elencado na circularização de advogados da Hypermarcas.

Além dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, as dez pessoas são  denunciadas também por formação e participação de organização criminosa, dividida em três grupos. Paulo Bauer e Marcos Moser formavam o núcleo político da organização, enquanto Nelson Mello, João Alves de Queiroz Filho, Carlos Scorsi e Sílvio Tadeu Agostinho eram o núcleo na Hypermarcas. Já Nereu Martinelli, Péricles Prade, Murilo Hidalgo de Oliveira e Maurício Cavalcanti integravam grupo responsável pela lavagem de dinheiro.

O que diz o outro lado:

O blog só conseguiu contato com a defesa do ex-senador Paulo Bauer (PSDB-SC) que disse em nota:

"ACERCA DA DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE SÃO PAULO CONTRA O EX SENADOR PAULO BAUER E OUTROS, CABE-ME, NA CONDIÇÃO DE SEU ADVOGADO, INFORMAR QUE:

1- OS FATOS DENUNCIADOS NÃO SÃO VERDADEIROS, COMO SERÁ

DEMONSTRADO NO PROCESSO;

2- A COMPETÊNCIA PARA O PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DESSE TIPO DE AÇÃO É DA JUSTIÇA ELEITORAL, CONFORME DECIDIU O STF EM DECISÃO PLENÁRIA;

3 - DE ACORDO COM MATÉRIAS PUBLICADAS NA IMPRENSA (ESTADÃO ON LINE DE 04/06/19 E COLUNA RADAR DA REVISTA VEJA DE 15/01/20), O MPF REQUEREU JUNTO AO STF A RESCISÃO  DA DELAÇÃO REALIZADA PELO SR. NELSON MELLO EM RAZÃO DE A MESMA CONTER “MENTIRAS E OMISSÕES”. 

4 - APÓS TOMAR CONHECIMENTO DO TEOR DA DENUNCIA DO MPSP, SERÃO TOMADAS PROVIDÊNCIAS PARA RESGUARDAR OS DIREITOS DO SENHOR PAULO BAUER;

6- NO DEVIDO MOMENTO, OS ESCLARECIMENTOS DE DEFESA SERÃO PRESTADOS E CERTAMENTE RESULTARÃO NA PROCLAMAÇÃO DA INOCÊNCIA DO EX

SENADOR. 

BRASILIA(DF), 12/02/2020.

JOSÉ EDUARDO ALCKMIN 

OAB/DF 2977"

09 fevereiro 2020

''Eu nunca aconselhei ninguém, nem faria isso. Não tem cabimento" diz general Santos Cruz sobre matéria da revista Época.

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, em conversa com o blog, falou sobre a matéria da revista Época, que conta, entre outras coisas, um aconselhamento ao "general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional do governo Jair Bolsonaro) a baixar o tom nas redes" sociais: "país precisa de equilíbrio".

Segundo o ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República do governo do presidente Jair Bolsonaro, ''eu nunca aconselhei ninguém, nem faria isso. Não tem cabimento."
O general do exército ainda afirmou que "essa ideia de 'aconselhamento' é por conta da redação, acho que para fazer sensacionalismo." Santos Cruz disse ainda que "tem jornalistas que estão mais interessados em explorar 'briguinhas' inexistentes do que ideias. Infelizmente."

Íntegra do que falou o general Santos Cruz sobre a matéria da revista Época:

''Eu nunca aconselhei ninguém, nem faria isso. Não tem cabimento.
Essa ideia de "aconselhamento" é por conta da redação, acho que para fazer sensacionalismo.
Tem jornalistas que estão mais interessados em explorar "briguinhas" inexistentes do que ideias. Infelizmente.''

02 fevereiro 2020

"A reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação" diz general Santos Cruz.

O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República no governo do presidente Jair Bolsonaro, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, comentou sobre matéria do portal UOL, publicada no dia 29 de Janeiro pelo colunista Jamil Chade.
Segundo a matéria o general de divisão da reserva do Exército Brasileiro, que foi comandante das forças da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti e na República Democrática do Congo (RDC), essa última chamada pela abreviação MONUSCO, através de uma auditoria realizada pelo Escritório de Serviços de Supervisão Interna da ONU, que teria ocorrido a falta de levantamentos sobre as operações militares e ainda o desrespeito à norma que exigia que autoridades civis e de direitos humanos fossem consultadas antes de operações, sendo que as forças eram comandadas pelo general brasileiro.
Santos Cruz afirmou, ao blog, na noite de hoje (2), em resposta elaborada ao UOL, que "a reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação" e que "a reportagem se baseia num relatório feito entre agosto e outubro de 2016 e que se refere a 2015 e 2016". Também lembra que encerrou o "tempo na Missão em dezembro de 2015" e que não teve a oportunidade ser entrevistado, ressalta que "o relatório trata de avaliação de processos" e "não é um relatório de dados objetivos - quem, o que, quando, como e por que - e nem de resultados". 

O que disse o general Santos Cruz:
"A reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação. 
A reportagem se baseia num relatório feito entre agosto e outubro de 2016 e que se refere a 2015 e 2016.
Como eu encerrei meu tempo na Missão em dezembro de 2015, não tive oportunidade ser entrevistado. 
O relatório trata de avaliação de processos.  Não é um relatório de dados objetivos - quem, o que, quando, como e por que - e nem de resultados. 
Por ser um relatório de processos, ele se baseia sob modelo teórico e em aspectos doutrinários, como é normal, e carece de objetividade e de praticidade. Análises teóricas são feitas, normalmente, longe da realidade dos acontecimentos  no tempo e no espaço. Os relatórios são importantes para aprimorar processos, mas não tratam da realidade objetiva do ambiente operacional, do momento, das relações pessoais, da urgência de decisões, das adaptações necessárias para responder à dinâmica da continuidade de operações de combate e até mesmo dos resultados obtidos. 
Santos Cruz".

01 fevereiro 2020

"O jornalista Lauro Jardim transcreveu o que o próprio réu (Allan dos Santos) afirmou na interpelação criminal" diz Bebianno sobre matéria do Terça Livre.

Em uma conversa com o blog, o ex-secretário-geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno disse, em defesa da matéria do blog de Lauro Jardim (Jornal O Globo), que "o jornalista Lauro Jardim transcreveu o que o próprio réu (Allan dos Santos) afirmou na interpelação criminal".
Segundo o site Terça Livre, trata-se de uma Fake News e que o Lauro Jardim distorceu a defesa de Allan dos Santos.
O blog não conseguiu contato, até o momento da publicação, com Allan e nem com o Terça Livre.

O que disse Gustavo Bebianno:
"Como todo fanático, esse rapaz vive uma realidade paralela, totalmente descolada do mundo. Além disso, o seu nível de irresponsabilidade é total. O jornalista Lauro Jardim transcreveu o que o próprio réu (Allan dos Santos) afirmou na interpelação criminal. Nesse processo, que é oficial e faz parte do mundo real, ele voltou atrás, disse que nada disse e pediu desculpas. Já no seu mundinho paralelo virtual, mente na tentativa de bancar o machão. Ok. Agora, moverei mais duas ações contra ele, uma civel e outra criminal".