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"Não temos nada a temer ou a esconder", diz Doria em entrevista exclusiva

O governador do Estado de São Paulo, João Doria concedeu uma entrevista exclusiva ao blog, que você pode ler na íntegra ao final da matéria.

Na entrevista o govenador do maior estado do país fala de vários assuntos.

Até o momento, o blog não tem o posicionamento de nenhum citado, assim que houver, essa matéria será atualizada.


"Os contratos de São Paulo já estão sendo investigados pelo Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado e não temos nada a temer ou a esconder" diz Doria nesta entrevista. Reprodução: Claudio Belli/Valor


O chefe do executivo de São Paulo falou sobre ser candidato pelo PSDB á Presidência da República e sobre a sua gestão a frente do governo de São Paulo. 

Durante a conversa com o blog, o tucano fez fortes críticas a Bolsonaro e seus auxiliares.

Na entrevista também foi falado sobre assuntos relacionados ao poder Judiciário, ao Congresso Nacional e sobre a gestão estadual.


Leia a integra da entrevista como o governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB):

Blog do Leonardo: Governador, agradecemos pela entrevista. Gostaria de saber se, eventualmente, o PSDB quiser, o senhor será candidato à presidência? E o senhor ainda acha que o PSDB terá um candidato, sendo que em uma postagem no Twitter o senhor comentou que é necessário um presidente que não seja Lula ou Bolsonaro?

Governador João Doria: Primeiramente, o PSDB vai debater e fazer suas prévias para fortalecer quem for escolhido como candidato do partido à Presidência de República. O meu nome está à disposição do PSDB, como estão os do governador Eduardo Leite, do senador Tasso Jereissati e do ex-prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto. Nos últimos 33 anos, o PSDB sempre apresentou alternativas para o Brasil. Teve o privilégio de eleger Fernando Henrique Cardoso por dois mandatos e ele se tornou um dos maiores nomes da política brasileira. Sobre Lula e Bolsonaro, a minha posição é clara: nem Lula, nem Bolsonaro. Eu estou ao lado de 52% dos brasileiros que, segundo a pesquisa DataFolha, não querem Lula ou Bolsonaro. O Brasil não quer e não precisa escolher entre o terror ou o horror. O Brasil não pode continuar sendo um país tão triste, abandonado e empobrecido como está. Tenho certeza que a mudança é possível pela democracia, pelo voto direto em 2022 para termos um governo honesto, transparente e transformador.


Blog: Governador, qual a sua opinião sobre a recondução de Augusto Aras, feita pelo presidente Bolsonaro, para a PGR? O senhor acredita que há crime de responsabilidade por parte do Governo Federal no enfrentamento à pandemia do Coronavírus?

Doria: Não cabe a mim fazer esse juízo, a escolha do Procurador-Geral da República é uma prerrogativa exclusiva do presidente, muito embora Bolsonaro seja duramente criticado por ter escolhido Aras, em ambas as vezes, fora da lista tríplice do Ministério Público Federal. Em relação à conduta do presidente no exercício do cargo, está bem claro que inúmeros crimes de responsabilidade foram cometidos de fato, mas essa análise cabe ao Congresso Nacional e aos Tribunais de Justiça. A ministra Rosa Werber já enviou ao Procurador-Geral uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro pela distribuição de cloroquina, e não de vacinas. Então não é um tema do Executivo, de um governador ou de um prefeito, mas sim um tema do Legislativo e, principalmente, do Judiciário.


Blog: Ainda falando sobre o presidente Bolsonaro, gostaria de saber como o senhor vê os trabalhos feitos pela CPI da Covid e a base do governo que cobra para que governadores e prefeitos também serem investigados? E as investigações que estão sendo conduzidas pela Polícia Federal?

Doria: Na minha visão, a CPI tem cumprido bem o seu papel, com muito vigor, coragem e firmeza. A CPI está buscando a verdade, está encontrando a verdade e, ao fim dos trabalhos no Senado, nós saberemos quem foi o maior culpado pelas centenas de milhares de vidas que o Brasil deixou de salvar na pandemia, amigos, parentes e pessoas que nós gostamos e que ainda poderiam estar vivas. Elas morreram por falta de vacina, de compaixão e de respeito por parte de um presidente que se aliou ao Coronavírus contra seu próprio povo. Já em relação aos trabalhos da Polícia Federal em relação a alguns Estados e Prefeituras, vejo com naturalidade investigar e fiscalizar o que for necessário, até porque investigar faz parte da democracia. Os contratos de São Paulo já estão sendo investigados pelo Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado e não temos nada a temer ou a esconder.


"Em São Paulo, continuaremos a fazer tudo o que estiver ao alcance do Governo do Estado para vacinar todos os brasileiros" diz Dória. Reprodução: Zanone Fraissat Folhapress/Zanone

Blog: Vindo de Brasília para São Paulo, o estado registrou, em junho, o menor índice de letalidade policial em oito anos. O que o senhor diz sobre isso e também se as câmeras nas fardas dos PM ajudaram nesse índice?

Doria: A redução nos índices gerais de violência em São Paulo é uma meta que buscamos desde o início de nossa gestão. Fazemos a sequência de um trabalho muito sério e bem-sucedido que os governos do PSDB conduzem há anos em São Paulo. Agora, é indiscutível que o uso das bodycams pela PM já mostra excelentes resultados e inspira outros estados na área da segurança pública. Fomos ousados e aliamos tecnologia ao trabalho da polícia mais preparada do Brasil, isso contribui de forma decisiva para a proteção dos próprios policiais e de toda a população. O projeto Olho Vivo é uma evolução tecnológica extraordinária ao trabalho da polícia e que terá expansões até o final da nossa gestão.


Blog: Governador, gostaria de saber como o Instituto Butantan trata o vídeo em que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello aparece com supostos intermediários da vacina da Coronavac?

Doria: É uma situação absolutamente lamentável sob qualquer aspecto. Enquanto o Governo de São Paulo e o Butantan trabalhavam diuturnamente para viabilizar a Coronavac de forma segura e com preço justo para os brasileiros, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em nome do governo Bolsonaro, negava a vacina e superfaturava seu preço nos bastidores. Uma vergonha nacional. Mas, em São Paulo, nosso objetivo sempre será combater a pandemia e vencer o negacionismo.

Blog: Governador, o senhor gostaria de responder aos comentários do presidente Bolsonaro sobre sua segunda reinfecção pelo coronavírus?

Doria: O comportamento grosseiro, chulo e preconceituoso de Jair Bolsonaro não ofende a mim, mas sim à instituição que é a Presidência da República. É um posicionamento indecoroso e reprovável não apenas diante do povo brasileiro, mas aos olhos de todo o mundo. Ele ofende a memória de centenas de milhares de brasileiros que perderam a vida para a COVID-19 e que poderiam estar vivos se o Ministério da Saúde tivesse garantido vacinas para todos ainda em 2020. Eu sou grato à ciência e à medicina, porque fui diagnosticado pela segunda vez com COVID-19 e passei ileso pela doença, porque estava protegido pelas duas doses da vacina do Butantan, a vacina da vida, a vacina do Brasil. Em São Paulo, continuaremos a fazer tudo o que estiver ao alcance do Governo do Estado para vacinar todos os brasileiros.


Frederick Wassef: “Em momento algum ameacei ou intimidei a jornalista Juliana Dal Piva”

Frederick Wassef, advogado e homem de confiança da família do presidente Jair Bolsonaro, enviou uma nota ao blog (vide a integra ao final da matéria) sobre o caso envolvendo ele e a jornalista e colunista do portal UOL, Juliana Dal Piva na noite desta sexta-feira (9). Dal Piva, que é autora de reportagem publicada nesta semana que contém áudios atribuídos a ex-cunhada do presidente Jair Bolsonaro, diz ter recebido ataques de Wassef uma série de questionamentos a repórter em mensagem enviada pelo WhatsApp. Em um print publicado nas redes sociais da jornalista o advogado diz, “Faça lá o que você faz aqui no seu trabalho, para ver o que o maravilhoso sistema político que você tanto ama faria com você. Lá na China, você desapareceria e não iriam nem encontrar o seu corpo.”

“Em momento algum ameacei ou intimidei a jornalista Juliana Dal Piva quando critiquei ditaduras comunistas, que somem com os jornalistas. Ao contrário, eu estava defendendo a democracia e a liberdade de imprensa, o que sempre acreditei”, diz o advogado na nota que continua dizendo, “sou radicalmente contra ditaduras, e no texto é isso que está claro. Lamento que as palavras ali trocadas tenham sido mal interpretadas e que ela tenha se sentido atingida”.

“Em momento algum ameacei ou intimidei a jornalista Juliana Dal Piva”. Reprodução: Daniel Marenco / Agência O Globo


“Em momento algum ameacei ou intimidei a jornalista Juliana Dal Piva quando critiquei ditaduras comunistas, que somem com os jornalistas. Ao contrário, eu estava defendendo a democracia e a liberdade de imprensa, o que sempre acreditei”, diz o advogado na nota que continua dizendo, “sou radicalmente contra ditaduras, e no texto é isso que está claro. Lamento que as palavras ali trocadas tenham sido mal interpretadas e que ela tenha se sentido atingida”.



Print de mensagem enviada pelo advogado Frederick Wassef a jornalista Juliana Dal Piva. Reprodução: Twitter/@julianadalpiva

O advogado que já defendeu o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) finaliza a nota dizendo “Sempre me pautei no respeito, no diálogo e na colaboração com os profissionais da imprensa, que considero fundamentais para o meu trabalho. Gostaria de frisar ainda que a mensagem não tem nada que ver com a matéria publicada por ela. Ao contrário, dei entrevista e colaborei com a matéria sem reclamar.”

Íntegra da nota enviada ao blog pelo advogado Frederick Wassef:
“Em momento algum ameacei ou intimidei a jornalista Juliana Dal Piva quando critiquei ditaduras comunistas, que somem com os jornalistas. Ao contrário, eu estava defendendo a democracia e a liberdade de imprensa, o que sempre acreditei. Sou radicalmente contra ditaduras, e no texto é isso que está claro. Lamento que as palavras ali trocadas tenham sido mal interpretadas e que ela tenha se sentido atingida. Não era meu objetivo. Sempre me pautei no respeito, no diálogo e na colaboração com os profissionais da imprensa, que considero fundamentais para o meu trabalho. Gostaria de frisar ainda que a mensagem não tem nada que ver com a matéria publicada por ela. Ao contrário, dei entrevista e colaborei com a matéria sem reclamar.”

General Santos Cruz: "Eu não tenho ideia das razões da saída do Ministro da Defesa."

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, também conhecido apenas como general Santos Cruz, que foi ministro-chefe da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, comentou ao blog da saída do general Fernando Azevedo e Silva, dizendo que ele (Santos Cruz) não tem "ideia das razões da saída do Ministro da Defesa" e que a saída de Azevedo e Silva "pode ser que seja até resultado da arrumação da matemática de mexida em seis ministérios distintos" que ocorreu no dia de ontem (29).
Santos Cruz continua dizendo que "existem muitas especulações, mas tem que observar mais um pouco" os acontecimentos.

Foto do general Carlos Alberto dos Santos Cruz (general Santos Cruz). Reprodução: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil/EBC/VEJA.

Ainda ao blog, falando também sobre a possibilidade da saída dos comandantes das três Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) após a saída do antigo chefe do Ministério da Defesa, o ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro disse que não cre "nessa reação de saída dos três comandantes das Forças".
Por fim, o general da reserva do Exército Brasileiro disse que não é uma "cultura militar essas reações em grupos".

Íntegra da fala do general Santos Cruz: 
"Leonardo, eu não tenho ideia das razões da saída do Ministro da Defesa, pode ser que seja até resultado da arrumação da matemática de mexida em seis ministérios distintos. Existem muitas especulações, mas tem que observar mais um pouco.
Eu não creio nessa reação de saída dos três comandantes das Forças. Não são cultura militar essas reações em grupos, coletivas."

Presidente da CPMI das Fake News comenta sobre discurso de Bolsonaro

O senador Angelo Coronel (PSD - BA), presidente da CPMI das Fake News comentou sobre o discurso feito hoje pelo presidente Jair Bolsonaro a apoiadores.

Para o senador bahiano, "ele (Bolsonaro) esquece que é presidente com discurso contra a democracia e incitando conflitos com os outros poderes."

Integra do comentário do senador Angelo Coronel:
"Ele esquece que é presidente com discurso contra a democracia e incitando conflitos com os outros poderes."

Presidente, apoiadores e o QG do Exercito

O presidente Jair Bolsonaro neste fim de semana teve alguns encontros com apoiadores, chegando a ir cumprimentar os participantes destas manifestações em Brasília.

O presidente Jair Bolsonaro discursa para apoiadores em Brasília.
Reprodução: Pedro Ladeira/Folhapress /Agência O Globo

No sábado, Bolsonaro viu na frente do Palácio do Planalto alguns grupos de manifestantes e falou com eles, após descer a rampa do palácio, já que estava esperando os mesmo do alto da rampa (tendo se dirigido do Palácio da Alvorada para o Planalto). Esta manifestação era composta por ativistas católicos contrários ao aborto.
Já no dia de hoje, saiu cedo e se encontrou com o deputado e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, junto dos outros filhos, o senador Flávio Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro.

Encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos.
Reprodução: Instagram/Eduardo Bolsonaro

Após o presidente se encontrou com os filhos foi até o Quartel Geral do Exército e discurso a apoiadores que o esperavam.


O presidente foi muito criticado por políticos e entidades, como a OAB, pelo discurso que fez no dia de hoje.

Presidente Bolsonaro discursou em cima de um carro.
Reprodução: Instagram/Bia Kicis (PSL-DF).

Alguns dos políticos que o criticaram, por exemplo são os governadores João Doria e Wilson Witzel, o presidente da Camara, Rodrigo Maia, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre outras figuras políticas do país.

Post no Twitter feito pelo governador João Doria criticando o discurso do presidente Jair Bolsonaro.
Reprodução: Twitter/João Doria

Doria, por exemplo, disse que é "lamentável que o presidente da república apoie um ato antidemocrático e exalta o AI-5", que repudia "também os ataques ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal" e que "o Brasil precisa vencer a pandemia e deve preservar sua democracia".

Trecho de seguidos posts feito no Twitter pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Reprodução: Twitter/Instagram/Rodrigo Maia

Já o Maia disse, entre outras coisas, que "defender a ditadura é estimular a desordem'', que "é flertar com o caos'' e, finalizou dizendo, que "é o Estado Democrático de Direito que dá ao Brasil um ordenamento jurídico capaz de fazer o País avançar com transparência e justiça social."
Ao blog, a assessoria do Palácio do Planalto disse que não comenta sobre a ida do presidente Jair Bolsonaro para cumprimentar apoiadores no dia de ontem e no dia de hoje.

Troca de ministros

Agora pouco o ministro Henrique Mandetta, já ex-ministro da Saúde, acabou de confirmar a demissão dele pelo Twitter. Quem entra no lugar dele é o ministro Nelson Teich, que é oncologista.
O novo ministro, Nelso Teich, segundo informações obtidas pelo blog, nasceu no Rio de Janeiro, o médico se formou pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), se especializou em oconologia no Instituto Nacional de Câncer (Inca) e doutor em Ciencias e Economia da Saúde da Universidade de York (Reino Unido). Atualmente, é sócio da Teich Health Care, uma consultoria de serviços médicos.

Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde.

O próprio Mandetta confirmou em troca de mensagens com a jornalista Andréia Sadi, da Globo News, já havia confirmado quem seria o novo ocupante da cadeira.
Em coletiva o Mandetta agradece as pessoas que o acompanharam e o presidente Bolsonaro, também em coletiva comentou sobre a saída de Mandetta. O presidente disse que a demissão de Mandetta ''foi um divórcio consensual'' e também crítica atitudes tomadas por governadores.
Presidente Bolsonaro, também disse que teve uma conversa amistosa com Mandetta e ele se comprometeu a ajudar a fazer a transição ao novo ministro.

Post no Twitter do governador João Doria.
Reprodução: Twitter/João Doria.

Um dos que comentaram a troca de ministros foi o governador de São Paulo, João Doria, que disse que agradece "o apoio e contribuição com o Estado de SP no combate à pandemia" e completou, que deseja "êxito ao novo Ministro da Saúde, Nelson Teich, e espero que siga procedimentos técnicos e atenda às recomendações da OMS."
O novo ministro Nelson Teich, na coletiva com o presidente Bolsonaro, disse que falou sobre uma união entre economia e saúde e que "saúde e economia não competem entre si".
Teich disse que ''há um alimento completo entre mim e o presidente", junto do ministério da economia.

Novo ministro Nelson Teich.
Logo após coletiva, em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União, a exoneração do ex-ministro Mandetta e a nomeação do novo ministro Nelson Teich.

Imagem da edição extra do Diário Oficial da União com a exoneração de Mandetta e a nomeação de Teich.
Reprodução: Blog do Leonardo.
O ex-presidente Fernando Henrique Coelho (FHC), disse que ''demissão do ministro da Saúde em má hora. Ele estava na linha de frente da batalha pela vida'', e ainda, completou que ''o custo político se medirá pelo de mortes'' e que ''tomara (que) não aumentem''.

Post no Twitter de FHC.
Reprodução: Twitter/FHC 
No final da noite, o presidente Jair Bolsonaro disse na porta do Palácio da Alvorada que, entre algumas outras coisa, ''alguns nomes serão trocadas com certeza.''

"Falta de ética. Além de inveja doentia" diz presidente da CPMI das Fake News

O senador bahiano, Angelo Coronel (PSD - BA) comentou, assim como o ex-ministro, que faz parte da reserva do Exército, general Santos Cruz, sobre a conversa que ocorreu ás 8h33, do dia de ontem, quando o colunista da CNN Brasil, Caio Junqueira ligou para o ex-ministro e deputado federal Osmar Terra e ouviu uma conversa de Terra com o ministro da Cidadania, que hoje ocupa a pasta que já foi comandada por Terra, Onyx Lorenzoni (ex-chefe da Casa Cívil) a onde eles discutiram a saída do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que já teve conflitos com o presidente Bolsonaro, por causa do isolamento usado durante a pandemia do novo Coronavírus.

Para o senador, que conversou com o blog, é uma "falta de ética" e conclui dizendo que é uma "inveja doentia."

Leia a declaração do senador Angelo Coronel (PSD - BA):
"Falta de ética. Além de inveja doentia."

"Não há nenhuma necessidade dessa novela absurda para um presidente substituir um ministro" diz Santos Cruz

Para o ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República do governo do presidente Jair Bolsonaro, general Santos Cruz, disse que não sabe se ''foi coincidência ou proposital o vazamento da conversa" que o ex-ministro Osmar Terra e o ministro Onyx Lorenzoni tiveram. O general Santos Cruz disse ainda que ele fica "com a coincidência, com o "acidente tecnológico" de não desligar o telefone" numa declaração ao blog.
O general da reserva completou dizendo "que não há nenhuma necessidade dessa novela absurda para um presidente substituir um ministro."

Presidente Jair Bolsonaro, ministro Onyx Lorenzoni e o ex-ministro Osmar Terra. Reprodução: GauchaZH.

A conversa que ocorreu ás 8h33, do dia de ontem, quando o colunista da CNN Brasil, Caio Junqueira ligou para o ex-ministro e deputado federal Osmar Terra e ouviu uma conversa de Terra com o ministro da Cidadania, que hoje ocupa a pasta que já foi comandada por Terra, Onyx Lorenzoni (ex-chefe da Casa Cívil) a onde eles discutiram a saída do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que já teve conflitos com o presidente Bolsonaro, por causa do isolamento usado durante a pandemia do novo Coronavírus.

Leia a íntegra da declaração do ex-ministro General Santos Cruz:
"Olha, não sei se foi coincidência ou proposital o vazamento da conversa. Fico com a coincidência, com o 'acidente tecnológico' de não desligar o telefone.
O que eu posso dizer é que não há nenhuma necessidade dessa novela absurda para um presidente substituir um ministro."

"Absurdo um presidente estar ciúmes do seu subordinado" diz senador bahiano

O senador Angelo Coronel (PSD - BA) criticou o presidente Jair Bolsonaro dizendo que é "absurdo um presidente estar ciúmes do seu subordinado."

"Antes era com Moro e agora o Mandetta" disse ainda, ao blog, o senador bahiano comparando o que acontece com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta com o que já houve com o também ministro Sérgio Moro, que comanda a pasta da Justiça e Segurança Pública.

Leia o que o senador Angelo Coronel (PSD - BA) disse ao blog:
"Absurdo um presidente estar ciúmes do seu subordinado. Antes era com Moro e agora o Mandetta."

Jair Bolsonaro critica união de Doria e Lula: ‘Estou com vergonha dessa aproximação’

Por rádio 'Jovem Pan'

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em entrevista exclusiva ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, nesta quinta-feira (2), que ficou com vergonha da aproximação do governador de São Paulo, João Doria, e do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.

“Pelo amor de Deus, estou com vergonha dessa aproximação aí. Ficou ridículo. Mas pelo menos a máscara caiu”, disse Bolsonaro. Ele devolveu as críticas de Doria à resposta do Governo Federal à crise do coronavírus e disse que o governador já começou a campanha para a eleição presidencial de 2022.



Pelo Twitter, Lula apoiou Doria nas ações do governo de São Paulo contra a pandemia. Em resposta, também pelo Twitter, o governador agradeceu ao ex-presidente e disse que o momento não era de “expor discordâncias”.


Impeachment as chances são pequenas, neste momento

"Impeachment as chances são pequenas, neste momento" foi assim que definiu uma fonte ligado a cúpula da Câmara, sobre o fato do pedido de afastamento feito pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) sobre a notícia-crime protocolada por ele no STF contra o presidente Jair Bolsonaro.

Está fonte ainda disse que "não tem objeto! O MP não vai oferecer a denúncia" contra o presidente.

Deputado petista pede afastamento de Bolsonaro

"Chegou a hora, o país não aguenta mais tamanho irresponsabilidade! O mundo tem um problema, o Brasil tem dois - Bolsonaro e pandemia", foi assim que o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) falou sobre a notícia-crime protocolada por ele no STF.
No final da noite desta segunda (30) o deputado teve seu pedido de afastamento do presidente Jair Bolsonaro levado do STF (Supremo Tribunal Federal) à PGR (Procuradoria-Geral da União).


Na notícia-crime, Lopes lista ao menos 20 situações em que Bolsonaro teria contribuído para ameaçar a saúde pública nacional, como a insistência, em nome de não deixar a economia entrar em crise grave, no afrouxamento a quarentena imposta em boa parte do Brasil por governadores e prefeitos preocupados, junto de membros do ministério da Saúde do próprio Bolsonaro com o avanço da COVID-19 (Coronavírus).
O ministro Marco Aurélio, relator do caso na Corte, poderia ter arquivado o pedido diretamente, mas escolheu dar prosseguimento à ação e encaminhar o próximo passo, o pedido de posicionamento à PGR. Caso o órgão do Ministério Público aceite a notícia-crime, a transforme em uma acusação e a encaminhe de volta ao STF, a Câmara dos Deputados terá então que decidir se permite o avanço do processo – o que poderia, em última instância, terminar com o afastamento do presidente.
Segundo o post feito no Twitter do deputado petista, "a peça pode levar ao afastamento do presidente por 180 dias ou mesmo à perda do mandato!"

Íntegra do comentário, ao blog, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG):
"Chegou a hora, o país não aguenta mais tamanho irresponsabilidade! O mundo tem um problema, o Brasil tem dois - Bolsonaro e pandemia."

Tá tudo bem

"Cara tá tudo bem entre o ministro, entre todos os ministros e o presidente", foi assim que uma fonte definiu como está a relação presidente Bolsonaro e os ministros do governo.
Segundo está fonte ouvida pelo blog, "a mídia mentirosa, sem vergonha e safada" que está inventando este conflito e que "não tem nada".

"Tá tudo certo entre eles, ninguém vai sair, vai todo mundo continua trabalhando" disse esta fonte completando que no governo "estão todos trabalhando todos em conformidade."

Íntegra:
"Cara tá tudo bem entre o ministro, entre todos os ministros e o presidente. Estão todos trabalhando todos em conformidade. Não tem nada, a mídia mentirosa, sem vergonha e safada. Tá tudo certo entre eles, ninguém vai sair, vai todo mundo continua trabalhando."

Senador classifica como absurdo fala de Jair Bolsonaro

O senador Angelo Coronel (PSD - BA) classificou como absurdo a fala do presidente Jair Bolsonaro e como ele (Bolsonaro) vem vendo o Coronavírus.


''Tratando como se fosse uma gripe comum'' ainda disse o senador bahiano ao blog.

Leia a íntegra da fala do senador Angelo Coronel (PSD - BA):
''Absurdo.
Tratando como se fosse uma gripe comum.''

Fábio Zanini: "A Folha faz jornalismo, o Bolsonaro ataca a Folha"

Fábio Zanini é repórter especial e autor do blog Saída pela Direita. Foi editor de Poder e de Mundo, repórter de política em SP e Brasília, correspondente em Londres e Johannesburgo.

Trabalha no jornal Folha de São Paulo.

Blog do Leonardo: Uma das coisas que mais foi assunto no cenário político e do debate público neste últimos dias, foram as manifestações do dia 15 de março, qual sua opinião sobre está manifestação que ocorreram ontem*?
Fábio Zanini: Olha é, foram manifestações até certo ponto suprendentes porque, havia uma espectativa de que elas não acontecessem, fato é que elas aconteceram. Isso não deixa de ser uma certa demonstração, de que a sim algum tipo de apoio espontâneo ao Bolsonaro, mas elas acabaram ofuscada pela atitude irresponsável do Bolsonaro de interagir com as pessoas, num contesto de Coronavirus, então elas sendo menores, em termo de repercussão, do que elas seriam. Fato é que o Bolsonaro tentou desistimula-las, elas aconteceram assim mesmo e ele acabou prestigiando, é um certo sinal de força, mas ainda não dá para saber qual é o tamanho dessa força, porque o contesto do Coronavirus atrapalhou tudo.

Blog do Leonardo: Qual é a sua opinião sobre a relação Bolsonaro e eleitorado?
Fábio Zanini: O Bolsonaro ele tem uma relação muito forte com a parcela que é muito fiel a ele, o Bolsonaro nesses meses de governo, ele claramente está governando para os fiéis, entre os mais fiéis, que é um número, que supõe-se, que seja algo entre 25 e 30% do eleitorado. Outros que o apoiaram no segundo turno, já se arrependeram, já não o apóiam mais, tem uma relação crítica com ele, já naquele momento tinha apoiado o Bolsonaro mais contra o PT, do que pelo Bolsonaro. Então o Bolsonaro não tem muita preocupação em agradar o eleitorado, fazer gestos ao centro, ampliar a sua base, ele quer governar para aqueles que são mais fiéis mesmo.

Blog do Leonardo: Você acha que o presidente Jair Bolsonaro foi irresponsável por ir cumprimentar pessoas durantes os atos pró-governo no dia de ontem*?
Fábio Zanini: Sim, acho. Claramente irresponsável, contrariando todas as indicações dos especialistas de saúde, ainda mais pelo fato, de que ele está cercado ou teve contato com pessoas que foram diagnósticadas com Coronavirus, embora ele pessoalmente não tenha sido, mas o fato é que ele está em um habiente, pode acontecer uma contaminação e ele foi interagir com pessoas, é num contesto contra qualquer recomendação de especialistas. Mesmo o exemplo que ele passa é muito ruim, porque é o 1 mandatário da nação desmoralizando o que é a principal estratégia nesse momento de combate ao virus, que é o isolamento e o distânciamento social.

Blog do Leonardo: O que você acha da COVID-19 (Coronavirus)?
Fábio Zanini: Ainda é muito cedo para dizer o que vai acontecer, acho que tem muita desinformação, tem bastante pânico também, mas tem sinais de que é uma epidemia séria, que não pode ser minimizada, mas que ainda no Brasil está num estágio inicial, a gente tem que saber se vai seguir o caminho da Europa, da Itália, da Espanha ou se vamos ter uma epidemia mais controlada, mas o fato é que ela, inspira muito cuidados, ela veio para ficar deve demorar um tempo para passar ainda e não pode ser minizada.

Blog do Leonardo: Na sua opinião, o Brasil acerta nas medidas contra o Coronavirus?
Fábio Zanini: Sim, na minha opinião acerta no âmbito do ministério da Saúde, do governo estaduais, prefeituras estão sendo seguindas as recomendações da Organização Mundial da Saúde que é isolamento das pessoas, quarentena para os infectados, rastreamento de com quem essas pessoas tiveram contato e muita concientização. É a excessão, de novo, é o presidente Bolsonaro e alguns dos seus acólitos, do seu entorno que tem minizado essa epidemia de maneira irresponsável 

Blog do Leonardo: Qual é a sua opinião sobre a relação do governo com o  Congresso Nacional?
Fábio Zanini: É uma relação tumultuada, é uma relação muito difícil, desde o começo, é um pouco houve uma intenção aparentemente nobre no começo do governo Bolsonaro, que era de mudar a maneira de como se negociava com o Congresso, evitar o loteamento de cargos, o que é uma intensão meritória, mas ela deveria ter sido substituída por alguma outra coisa, o fato é que ficou um vácuo, não há nenhum tipo de articulação política, há pelo contrário uma campanha do Bolsonaro e de apoiadores contra o Congresso, de virificação do Congresso, que gera uma reação, e evidentemente isso gera um problema na aprovação de medidas importantes para a economia e outros setores. O que foi aprovado até agora foi muito do mérito do próprio legislativo e menos do executivo. Bolsonaro tem uma característica de tentar usar a população para pressionar o Congresso, o que aumenta o tencionamento.

Blog do Leonardo: E da relação do governo com o judiciário?
Fábio Zanini: Parecida, também uma relação difícil, ruim. É, embora o Bolsonaro em alguns momentos tenha tido uma relação razoável e republicana até com o presidente do Supremo, Dias Toffoli, o fato é que, de novo, a base do Bolsonaro, os Bolsonaristas, atacam muito o judiciário, alguns defendem o fechamento do judiciário, impeachment de ministros, também não é uma relação boa, uma relação também bastante difícil.

Blog do Leonardo: Você acha que o presidente Jair Bolsonaro age como se estivesse ainda em campanha?
Fábio Zanini: Com certeza, ele parece não ter começado a governar ainda, isso é um característica de líderes populistas, mante, fazer uma campanha permanente, tencionar sua base, usar muito as redes sociais. Outros líderes fazem isso, não apenas Bolsonaro, Donald Trump é um exemplo, líderes europeus na Hungria, na Polônia, na Itália fazem a mesma coisa. O Bolsonaro imagina que pode continuar nesse tipo de campanha permanente durante os 4 anos, dificilmente conseguirá e isso já está causando problemas de governabilidade para ele.

Blog do Leonardo: No dia de hoje* a revista digital 'Crusoé' e o site 'O Antagonista' divulgaram um áudio atribuído ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia tratando sobre o novo Coronavirus. Qual a sua opinião em relação a este áudio?
Fábio Zanini: Olha não sei que áudio exatamente é esse, o que eu sei é que o presidente da Câmara tem uma posição critica, como não apenas ele, outros líderes políticos também, sobre como o Bolsonaro está tratando o caso do Coronavirus, é uma opinião, de que ele está menosprezando a epidemia, então imagino que algo nesta linha que ele tenha dito, mas realmente não me lembro deste áudio expecificamente.

Blog do Leonardo: Você tem um blog no site do jornal Folha de São Paulo, pode definir o que trata esse blog?
Fábio Zanini: Sim, o blog chama-se 'Saída pela Direita', é um blog que eu comecei em fevereiro de 2019, por tanto ele acabou de completar 1 ano. Ele é um blog é de reportagens, de notícias, não de opinião, ele é uma cobertura sobre a direita. A direita cresceu muito no Brasil nós últimos anos, até de uma maneira surpreendente. Quando o Bolsonaro foi eleito chegou-se a conclusão na Folha de São Paulo de que era preciso entender melhor que base social é essa? Quem são esses atores, quem são essas pessoas que votaram no Bolsonaro, que deram apoio a ele político e social e nesse blog eu faço matérias, reportagens. Ele é um blog que fica no site da Folha de São Paulo, recomendo e peço a todos que acompanhe e me digam o que acharam.

Blog do Leonardo: Para você é estranho ter um blog de direita em um jornal que tem atritos com o governo, que é de direita?
Fábio Zanini: Não é estranho, talvez para quem esteja fora da Folha isso pareça estranho, mas para quem está lá não. A Folha tem a marca de ser um jornal plural, a Folha tem colunistas de direita, de esquerda, mais extremados, menos extremados, liberais, conservadores. A Folha de São Paulo não se define politicamente, ela se define como jornal plural, aberto, pluralista, dando espaço para todo mundo. Então é o fato de haver um blog sobre a direita, não deveria causar estranhamento, porque existem uma gama de assuntos e opiniões cobertas pelo jornal e o fato de a Folha ter atritos com o Bolsonaro, é mais uma escolha do Bolsonaro. O Bolsonaro tem atacado a Folha pelas matérias que tem feito, a Folha não faz campanha contra o Bolsonaro, não está em oposição ao Bolsonaro, não torce contra o Bolsonaro. A Folha faz jornalismo, o Bolsonaro ataca a Folha, mas isso não interfere no meu trabalho, no fato de eu ter um blog que cobre a direita, até o contrário, estabelece algumas pontes aí com esse eleitorado, com essas pessoas que são bastante representativas.

*O blog infelizmente não conseguiu publicar na segunda, dia em que foi feito a entrevista

Alcolumbre 'soltando' verdades a Bolsonaro em reunião no Planalto.

Segundo 'O Antagonista', "a reunião de Davi Alcolumbre com Jair Bolsonaro no Planalto, hoje à tarde, durou cerca de uma hora e meia, relata Igor Gadelha na Crusoé.
Segundo interlocutores de Alcolumbre, o presidente do Senado disse ao presidente da República que não aceitará mais ataques ao Congresso."
O site 'Antagonista' ainda continua, "o senador não havia se manifestado publicamente sobre o compartilhamento por Bolsonaro de vídeo convocando manifestantes para o protesto contra os congressistas marcado para 15 de março.
Alcolumbre e Bolsonaro também discutiram um acordo sobre os vetos do presidente ao projeto que determina o controle sobre o pagamento das emendas parlamentares."
A jornalista Delis Ortiz e o jornalista Gerson Camarotti, ambos da TV Globo e GloboNews, mais cedo, também deram está mesma informação no portal G1 e disseram que o encontro não estava na agenda de Bolsonaro, colocado após o encontro.


Segundo o que o blog consegui de informação, participaram desta reunião, fora o presidente Davi Alcolumbre e o presidente Jair Bolsonaro, os ministros Paulo Guedes (Economia), o general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e o líder do governo no Senado, senador Fernando Bezerra Coelho.

"Eu não gosto que as pessoas sejam manipuladas" diz Janaína Paschoal em sessão da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) sobre manifestações de 15 de março.

Em uma sessão na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), após pedido ao presidente da casa a liberdade de comentar sobre um assunto nacional, disse que "não gosto que as pessoas sejam manipuladas", também falou que conversou com alguns parlamentares,n Congresso, que votaram o orçamento impositivo (motivo do conflito Congresso e Planalto).
A deputada também disse que "muitas vezes eu luto para que as pessoas participem das coisas com liberdade, com consciência, e até essas pessoas pelas quais eu luto me agridem, né? Mas eu prefiro ser fiel as minhas convicções, do que agi para ser aclamado ou para ser aplaudido".
Disse ainda "que estava acontecendo algo muito estranho" e que iria "expor os fatos para que cada um pense por si".
"Vários deputados federais estão convocando manifestações nas suas redes sociais, muitos inclusive são meus amigos. Estão convocando manifestações para o dia 15 de março, manifestação para apoiar o presidente da República, eu apoio o governo do presidente Jair Bolsonaro, manifestações que tem como pauta um suposto golpe do Congresso contra o presidente. O argumento utilizado, argumento central para essas convocações é o de qui o Congresso Nacional quer amarrar o presidente, com o orçamento impositivo bilionário, tá?"


Durante seu discurso, diz que o que é estranho deputados que votaram deliberadamente, nominalmente num primeiro momento "sim" e também permitiram á votação por presunção, convoquem estas manifestações. Também disse que eles poderiam, no exercício de seus mandatos, terem votado contra, mas votaram favor, não teve um que declarou um voto contra.

Ela disse que ligou para parlamentares em Brasília, e falou: "gente vocês sabem o que estão fazendo? Vocês estão colocando uma amarra no presidente. O presidente vai precisar pedir crédito suplementar para tudo. Se ele fizer um gasto sem autorização do Congresso, ele pode sofrer impeachment, por questão de lei de responsabilidade fiscal. Eu liguei! E eles me disseram que era uma decisão deliberada que eles queriam dar mais poder para o Congresso, o filho do presidente orientou o voto, sim! Tem vídeos! E agora, tá chamando o povo para a rua!" Após ela pergunta: "o povo é palhaço? Nós somos palhaços? Alguém tem que explicar, porque esses deputados não cumpriram o seu papel de parlamentar, tentando pelo menos, tentando, que a gente tenta, nem sempre consegue. Evitar essa amara no presidente e agora tão usando discurso de golpe do Congresso para conclamar a população contra o Congresso, fica a pergunta e eu gostaria de ter uma resposta".
Vale ressaltar que Janaina Paschoal foi uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Veja vídeo do discurso de Janaina Paschoal:

Presidente Bolsonaro no hospital.

Na noite desta segunda-feira (23) o Hospital das Forças Armadas recebeu o presidente Jair Bolsonaro não para uma visita, mas sim, porque ocorreu um acidente doméstico com Bolsonaro, segundo o que relatou na noite de ontem o deputado Hélio Lopes (PSL-RJ) em conversa com o blog, o presidente escorregou em um banheiro do Palácio da Alvorada (residência oficial da Presidência da República) e fez exames (tomografia computadorizada do crânio, segundo nota da Secretaria de Comunicação da Presidência da República) e esteve em observação.
Hoje o ministro Onyx Lorenzoni, em conversa mais cedo com o blog disse que o presidente já voltou para a sua casa.
Na agenda oficial do presidente, disponível na internet, Bolsonaro não irá ter nenhum compromisso hoje.
O blog deixa aqui suas melhoras ao presidente Jair Bolsonaro.

Opinião: De Nova York á Brasilia

O presidente Jair Bolsonaro já está em Brasilia e esteve na posse do novo PGR, Augusto Aras, que ele escolheu, mas antes esteve em Nova York para a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Hoje o blog falara sobre estes dois principais eventos, até hoje, da semana do governo.

Reprodução: Alan Santos/PR
Vamos começar falando sobre o firme discurso de Bolsonaro na ONU, que foi chamado pela imprensa de 'tom bravo' ou coisas do tipo, pois ele defendeu a soberania do país, o que muitos cobram dele, sendo interpretado muito mal, principalmente por causa da Amazônia (que ao meu ver, não tem que ser 'administrada' por outro pais, se não a onde ela se encontra que é no Brasil) e pelo fato de o país estar, até a eleição do presidente Bolsonaro, seguindo o caminho da esquerda socialista.
Em uma analise curta e breve, o discurso do presidente mostrou que o país não está mais no viés ideológico esquerdopata, que diz que tudo tem que ter o Estado intervindo, e como disse Augusto Nunes e José Maria Trindade, no programa 'Os Pingos Nos Is', que mostrou que o ''país está sobre nova gestão/direção''.

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pegando este gancho, da nova direção em que o país toma, o presidente quebra um 'tradição' do MPF que é a da lista tríplice, indicando o doutor Augusto Aras para a PGR, que foi sabatinado e aprovado ontem no Senado, tendo no mesmo dia a posse (que ocorreu hoje) marcada, o que mostra ainda mais a independência do governo.


Em seu discurso o presidente mostrou o porque o escolheu como PGR “tem minha confiança, vamos respeitar suas decisões” e que “a escolha por Aras não foi fácil”, sendo que Aras devolveu a confiança depositada pelo presidente a ele, “por favor, contem comigo, porque a vontade é de servir à pátria” e completou que “a nota forte” de sua gestão será o diálogo e disse também que cumprirá seu dever “de forma democrática”, “buscando na Consitutição Federal a conduta necessária para que o Brasil encontre o seu caminho”.
Segundo o site de O Antagonista, Aras definira hoje a equipe que o acompanhará nos próximos 2 anos.

Bolsonaro em paz com a imprensa?

No dia 15 (segunda) a revista Crusoé e o site O Antagonista foram censurados, até mesmo tem um artigo de opinião no blog sobre este ocorrido, e no decorrer desta semana também teve outros fatos envolvendo o STF e os ministro da corte Alexandre de Moraes, a qual é relator do caso Crusoé/Antagonista, Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), junto dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski tentaram manter as ações da maneira em os mesmo deixaram, já os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luis Fux, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Celso de Melo, mais velho da corte (decano) e Marco Aurélio Mello, mesmo que alguns mais ''as escondidas'' articulam para que possa ser uma derrota no plenário do Supremo.

Reprodução: Revista Crusoé

Mas não é este o foco deste meu artigo de opinião, mas sim sobre o que o presidente Jair Bolsonaro falou em uma comemorando o Dia do Exército na sede do Comando Militar do Sudeste, Zona Sul de SP que durante seu discurso falou dentre várias coisas: elogios a imprensa.
Este aseno a imprensa mostra em que o presidente saiu um pouco da mentalidade da corrida eleitoral de 2018, ao qual foi vencedor, mas a pergunta fica: será que este será a abertura do governo Bolsonaro a uma melhor relação com a imprensa?
Enquanto esta pergunta não é respondida fiquemos com os desdobramentos do caso Crusoé.