Brasil:

Blog do Leonardo - Podcast

29 julho 2020

Felipe Diniz: "Era um cara super querido, atencioso, de sorriso fácil"

"Era um cara super querido, atencioso, de sorriso fácil", foi assim que o repórter e apresentador da TV Globo e do SporTV, Felipe Diniz, definiu Rodrigo Rodrigues, em uma conversa com o blog.
Para Diniz, "não tem muito o que falar" do RR, como era conhecido Rodrigo, e relatou que "vivia brincando um com o outro, chamando por apelidos e tal", que é "uma pena" a perda de seu amigo e colega de Grupo Globo e que ele ficou "mal ontem o dia todo".

Foto de Felipe Diniz junto de Rodrigo Rodrigues, postada pelo repórter e apresentador na segunda, momento no qual torcia pela sua recuperação. Reprodução: Instagram.

"Cara, não tem muito o que falar...
Era um cara super querido, atencioso, de sorriso fácil. A gente vivia brincando um com o outro, chamando por apelidos e tal...Uma pena...Fiquei mal ontem o dia todo..." Felipe Diniz, repórter e apresentador da TV Globo/SporTV

Bruno Laurence: "Sempre leve, feliz e pronto pra ajudar com uma palavra bacana, não importava o horário"

"Um cara do bem! Que só queria o bem e deixava todos ao redor dele a vontade" foi assim que o jornalista Bruno Laurence definiu Rodrigo Rodrigues. O ex-repórter da TV Globo, da Band, do FOX Sports e hoje está na Dazn disse ainda que ele era "extremamente generoso, carinhoso, que o tempo todo queria ver quem estava ao seu lado brilhar. Ele ficava só levantando a bola pra que os outros brilhassem. Isso é muito especial. Num meio repleto de ego e vaidades ele ia na contramão. Ele queria divertir, entreter e comunicar. Fez isso com maestria."
Laurance lembrou, em conversa com o blog, do "sorriso fácil e habilidade extrema para tocar um programa, seja qual fosse o tema e para tocar nos palcos onde também era brilhante" e que "sempre leve, feliz e pronto pra ajudar com uma palavra bacana, não importava o horário" e finalizou dizendo, que era "um grande cara! Uma pessoa iluminada que dividia sua luz com todos para ver todos felizes."

"Um cara do bem! Que só queria o bem e deixava todos ao redor dele a vontade. Extremamente generoso, carinhoso, que o tempo todo queria ver quem estava ao seu lado brilhar. Ele ficava só levantando a bola pra que os outros brilhassem. Isso é muito especial. Num meio repleto de ego e vaidades ele ia na contramão. Ele queria divertir, entreter e comunicar. Fez isso com maestria. Daqueles caras que não dá pra substituir. Sorriso fácil e habilidade extrema para tocar um programa, seja qual fosse o tema e para tocar nos palcos onde também era brilhante.
Sempre leve, feliz e pronto pra ajudar com uma palavra bacana, não importava o horário. Um grande cara! Uma pessoa iluminada que dividia sua luz com todos para ver todos felizes." Bruno Laurence, ex-repórter da TV Globo, da Band, do FOX Sports e hoje está na Dazn.

Pedro Maravelli: "Ele era um cara multifacetado"

"Ele era um cara multifacetado, um cara que dominava todo e qualquer assunto, sabia lidar com todas as mídias" foi assim que Pedro Maravelli definiu Rodrigo Rodrigues. 
Segundo relato de Maravelli ao blog, enquanto se tinha uma torcia pela recuperação de Rodrigo, "para que ele pudesse se recuperar, para que ele pudesse voltar a ativa", Maravelli comentava com Rodrigo e até mesmo "brincava com ele" perguntando "se ele printava uns comentários" dele a onde ele "dizia, inclusive um (comentário) direto ao Boninho, dizendo que ele estava pronto para um dia, se fosse necessário, substituir o Tiago Leifert ou na apresentação do BBB ou no The Voice" e ressalta que Rodrigo "era um cara extremamente competente e que a gente percebeu hoje que a gente perdeu isso, um cara com um futuro brilhante pela a frente, apresentando ou não o BBB, o The Voice, não importa, mas com um futuro brilhante, excelente comunicador, um cara do bem." 

*Se você está acessando através de aparelho móvel e não consegue ter acesso ao áudio do Pedro Maravelli, você pode conferir, clicando aqui.

"Eu ontem, enquanto a gente torcia por ele ainda, para que ele pudesse se recuperar, para que ele pudesse voltar a ativa. Eu comentei, eu brincava com ele, se ele printava uns comentários meus, em que eu dizia, inclusive um (comentário) direto ao Boninho, dizendo que ele estava pronto para um dia, se fosse necessário, substituir o Tiago Leifert ou na apresentação do BBB ou no The Voice, porque ele era um cara multifacetado, um cara que dominava todo e qualquer assunto, sabia lidar com todas as mídias, enfim, era um cara extremamente competente e que a gente percebeu hoje que a gente perdeu isso, um cara com um futuro brilhante pela a frente, apresentando ou não o BBB, o The Voice, não importa, mas com um futuro brilhante, excelente comunicador, um cara do bem." Pedro Maravelli.


28 julho 2020

Humberto Costa: "Nossa solidariedade a família e aos fãs de Rodrigo Rodrigues, apresentador do SPORTV"

O senador Humberto Costa (PT - PE), que é médico e jornalista, prestou sua solidariedade ao jornalista e apresentador do SporTV, Rodrigo Rodrigues.
"Nossa solidariedade a família e aos fãs de Rodrigo Rodrigues, apresentador do SPORTV" disse o senador pernambucano, que completou dizendo que "quem gosta de futebol, de televisão e até de mesmo de Rock, admirava o trabalho dele. Força." 

Post no Twitter do senador Humberto Costa (PT - PE). Reprodução: Twitter.

"Nossa solidariedade a família e aos fãs de Rodrigo Rodrigues, apresentador do SPORTV. Quem gosta de futebol, de televisão e até de mesmo de Rock, admirava o trabalho dele. Força." Humberto Costa, senador pelo Partido dos Trabalhadores (PT) no estado de Pernambuco (PE).

Fábio Farias: "É com profunda tristeza que recebemos a notícia da morte do jornalista Rodrigo Rodrigues, um dos nomes que se destacavam no jornalismo esportivo atual"

"É com profunda tristeza que recebemos a notícia da morte do jornalista Rodrigo Rodrigues, um dos nomes que se destacavam no jornalismo esportivo atual", foi assim, que o ministro Fábio Faria, que comanda o ministério das Comunicações, começou sua nota de pesar, devido a morte do jornalista que trabalhava no grupo Globo, sendo apresentador do SporTV.
Para o ministro, "Rodrigues deixa inúmeros fãs, não só no esporte e no jornalismo, mas também na cena musical." 
O ministro ainda disse que "não há de se negar que era uma pessoa querida" e completa dizendo que "nosso jornalismo perde um pouco hoje".

Jornalista Rodrigo Rodrigues morre aos 45 anos. Reprodução: Jornal Todo Dia
NOTA DE PESAR

É com profunda tristeza que recebemos a notícia da morte do jornalista Rodrigo Rodrigues, um dos nomes que se destacavam no jornalismo esportivo atual. Rodrigues deixa inúmeros fãs, não só no esporte e no jornalismo, mas também na cena musical. Não há de se negar que era uma pessoa querida. Nosso jornalismo perde um pouco hoje.

Meus sinceros sentimentos aos seus familiares, amigos e colegas de profissão. 

Ministro das Comunicações,
Fábio Faria


Thiago Uberreich: "Não tive o privilégio de conhecer o Rodrigo, mas lembro dele desde os tempos do Vitrine, da TV Cultura"

Em relato ao blog, o âncora do 'Jornal da Manhã' e repórter da rádio Jovem Pan, Thiago Uberreich, disse que não teve "o privilégio de conhecer o Rodrigo (Rodrigues), mas lembro dele desde os tempos do Vitrine, da TV Cultura'' e que, após a passagem pela emissora paulista "foi para o jornalismo esportivo e brilhou muito, além da paixão pela música.''
Ainda, segundo Uberreich, ele só tem "a lamentar" e completa dizendo que estamos vivendo um "ano triste."

Jornalista Rodrigo Rodrigues morre aos 45 anos. Reprodução: Jornal Todo Dia

"Não tive o privilégio de conhecer o Rodrigo, mas lembro dele desde os tempos do Vitrine, da TV Cultura. Depois foi para o jornalismo esportivo e brilhou muito, além da paixão pela música. Só tenho a lamentar. Que ano triste." Thiago Uberreich, âncora do 'Jornal da Manhã' e repórter da rádio Jovem Pan.

Jota Júnior: “Rodrigo veio ao mundo para disseminar o bem, a amizade, agregar, distribuir paz e alegria”

“Rodrigo veio ao mundo para disseminar o bem, a amizade, agregar, distribuir paz e alegria" foi assim que definiu Jota Júnior, narrador do grupo Globo nos canais SporTV e Premiere, em conversa com o blog.
Para Jota, Rodrigo é "um exemplo de generosidade, de amor ao próximo" e, ele "só fez amigos".
"Quem conviveu com ele constatou tudo isso. Passagem leve, linda, pela Terra”, completa Jota.

“Rodrigo veio ao mundo para disseminar o bem, a amizade, agregar, distribuir paz e alegria. Só fez amigos. Um exemplo de generosidade, de amor ao próximo. Quem conviveu com ele constatou tudo isso. Passagem leve, linda, pela Terra”. Jota Júnior, narrador nos canais SporTV e Premiere.

Palomino: “Não havia tempo ruim que pudesse tirar o sorriso do RR.”

“Não havia tempo ruim que pudesse tirar o sorriso do RR (apelido de Rodrigo Rodrigues). Que cara", assim, o ex-vice-presidente de jornalismo e produção da ESPN no Brasil, João Palomino, que trabalhou com Rodrigues no canal esportivo, definiu o jornalista, em uma conversa com o blog.
Para Palomino, por causa de seu estilo, "a internet foi inundada por mensagens de quem nunca havia trabalhado com ele", que completa dizendo, "morre um estilo versátil, animado, criativo, inteligente, musical. Mas não morre “O” estilo que ele deixa na apresentação de programas esportivos. A leveza, o carinho, a emoção, o abraço, o riso solto, o sotaque carioca cativante, a graça natural."
E Palomino termina dizendo, "que descanse em paz, meu amigo. Esse cara vai deixar saudades.”

Imagem de Rodrigo Rodrigues em Paris. Reprodução: Twitter.

“Não havia tempo ruim que pudesse tirar o sorriso do RR (apelido de Rodrigo Rodrigues). Que cara. Muito por isso a internet foi inundada por mensagens de quem nunca havia trabalhado com ele. Morre um estilo versátil, animado, criativo, inteligente, musical. Mas não morre “O” estilo que ele deixa na apresentação de programas esportivos. A leveza, o carinho, a emoção, o abraço, o riso solto, o sotaque carioca cativante, a graça natural. Que descanse em paz, meu amigo. Esse cara vai deixar saudades.” João Palomino, ex-vice-presidente de jornalismo e produção da ESPN no Brasil.

Andrei Kampff: "Rodrigo sempre foi daqueles amigos que te recebia com sorriso no rosto e os braços abertos."

"Rodrigo sempre foi daqueles amigos que te recebia com sorriso no rosto e os braços abertos'', assim definiu Andrei Kampff que teve passagem na TV Globo, e completou que, "e (o Rodrigo) também tratava o jornalismo assim, de maneira leve. Fará uma falta gigante nas bancadas e nos palcos."

Rodrigo Rodrigues é apresentador do Sportv, canal fechado esportivo do Grupo Globo. Imagem: Reprodução/UOL


"Rodrigo sempre foi daqueles amigos que te recebia com sorriso no rosto e os braços abertos. E também tratava o jornalismo assim, de maneira leve. Fará uma falta gigante nas bancadas e nos palcos." Andrei Kampff

Leia também:

Jornalismo perdeu um gigante

Agora pouco fiquei sabendo, pela CNN Brasil, que este brilhante jornalista faleceu aos 45 anos no Rio de Janeiro.

Rodrigo Rodrigues é apresentador do Sportv, canal fechado esportivo do Grupo Globo. Imagem: Reprodução/UOL

Rodrigo Rodrigues, ou RR, como era conhecido, sofreu de trombose venosa cerebral por conta da Covid-19.
Não tenho nem o que falar, infelizmente não tive a oportunidade de conhecer, mas estou sentindo muito.
Solidariedade a todos.


08 julho 2020

Helio Schwartsman: "Eu talvez tenha perdido um pedaço dessa repercussão porque estou fora das redes sociais."

Hélio Schwartsman é um filósofo e jornalista brasileiro. É editorialista do jornal Folha de S.Paulo desde 1998, onde foi editor de Mundo e Opinião. Publicou Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão em 2001.

Helio Schwartsman. Imagem: Avener Prado/Folhapress

Escreve para a Folha(versão impressa) diariamente, exceto às segundas e quintas. Semanalmente, as quintas, na Folha.com ele mantém uma coluna de opinião. Também vale ressaltar, que o presidente Bolsonaro testou positivo pra Covid e Hélio escreveu em sua coluna o texto: "Por que torço para que Bolsonaro morra", o que causou um 'burburinho' em cima desse texto da sua coluna.
Mesmo com um dia movimentado, Helio Schwartsman topou dar está entrevista para o blog.

Blog do Leonardo: Você é editorialista do jornal Folha de S.Paulo desde 1998 como é ocupar este cargo? E também você foi editor de Mundo e Opinião do jornal, como também é isso?
Helio Schwartsman: Como editorialista, eu escrevo um dos editoriais não assinados do jornal por semana. São os que constituem a opinião da Casa. Além disso, escrevo, também na pág. 2, cinco colunas por semana. Essas são assinadas e representam a minha opinião pessoal, não a do jornal. O editor de opinião é basicamente quem coordena os editoriais, que são escritos por uma equipe relativamente grande. O editor de mundo é o responsável pelas notícias internacionais.

Blog do Leonardo: Mais recentemente, um de seus textos, publicados na Folha, gerou uma repercussão, como você viu essa repercussão? E como você lida com as pessoas que te crítica e com quem acreditam que você foi corajoso para falar o que outros não falaram?
Helio Schwartsman: Eu talvez tenha perdido um pedaço dessa repercussão porque estou fora das redes sociais. Mas, mesmo assim, recebi muitos emails. Como jornalista, em especial jornalista de opinião, você aprende a conviver com críticas e acaba criando uma casca grossa. Elogios são mais fáceis de receber.

Blog do Leonardo: Você publicou o livro Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão em 2001, conta mais dele?
Helio Schwartsman: Nossa, já faz tanto tempo. É de 2001. É uma tentativa minha de escrever um romance. Se passa no Afeganistão e é a busca por um antiviral.

Blog do Leonardo: Queria saber qual é a sua visão, em relação, a atual situação do Brasil e também além Brasil?
Helio Schwartsman: O mundo vive um momento extremamente delicado, que junta pandemia com recessão e, em vários países, uma crise política que tem levado à eleição de líderes populistas antissistema. No Brasil, temos tudo isso agravado por um sério problema fiscal e uma liderança inepta, que piora o enfrentamento da questão sanitária.

Blog do Leonardo: Por fim, o que você diria a quem é jovem e pensa seguir em uma carreira parecida com a sua?
Helio Schwartsman: O jornalismo também passa por um momento muito delicado, em que as empresas buscam um novo modelo de negócios. Muitos jornais estão fechados e outros reduzindo suas equipes. É um cenário de crise, mas isso também significa momento de oportunidades.