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Frederick Wassef: “Em momento algum ameacei ou intimidei a jornalista Juliana Dal Piva”

Frederick Wassef, advogado e homem de confiança da família do presidente Jair Bolsonaro, enviou uma nota ao blog (vide a integra ao final da matéria) sobre o caso envolvendo ele e a jornalista e colunista do portal UOL, Juliana Dal Piva na noite desta sexta-feira (9). Dal Piva, que é autora de reportagem publicada nesta semana que contém áudios atribuídos a ex-cunhada do presidente Jair Bolsonaro, diz ter recebido ataques de Wassef uma série de questionamentos a repórter em mensagem enviada pelo WhatsApp. Em um print publicado nas redes sociais da jornalista o advogado diz, “Faça lá o que você faz aqui no seu trabalho, para ver o que o maravilhoso sistema político que você tanto ama faria com você. Lá na China, você desapareceria e não iriam nem encontrar o seu corpo.”

“Em momento algum ameacei ou intimidei a jornalista Juliana Dal Piva quando critiquei ditaduras comunistas, que somem com os jornalistas. Ao contrário, eu estava defendendo a democracia e a liberdade de imprensa, o que sempre acreditei”, diz o advogado na nota que continua dizendo, “sou radicalmente contra ditaduras, e no texto é isso que está claro. Lamento que as palavras ali trocadas tenham sido mal interpretadas e que ela tenha se sentido atingida”.

“Em momento algum ameacei ou intimidei a jornalista Juliana Dal Piva”. Reprodução: Daniel Marenco / Agência O Globo


“Em momento algum ameacei ou intimidei a jornalista Juliana Dal Piva quando critiquei ditaduras comunistas, que somem com os jornalistas. Ao contrário, eu estava defendendo a democracia e a liberdade de imprensa, o que sempre acreditei”, diz o advogado na nota que continua dizendo, “sou radicalmente contra ditaduras, e no texto é isso que está claro. Lamento que as palavras ali trocadas tenham sido mal interpretadas e que ela tenha se sentido atingida”.



Print de mensagem enviada pelo advogado Frederick Wassef a jornalista Juliana Dal Piva. Reprodução: Twitter/@julianadalpiva

O advogado que já defendeu o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) finaliza a nota dizendo “Sempre me pautei no respeito, no diálogo e na colaboração com os profissionais da imprensa, que considero fundamentais para o meu trabalho. Gostaria de frisar ainda que a mensagem não tem nada que ver com a matéria publicada por ela. Ao contrário, dei entrevista e colaborei com a matéria sem reclamar.”

Íntegra da nota enviada ao blog pelo advogado Frederick Wassef:
“Em momento algum ameacei ou intimidei a jornalista Juliana Dal Piva quando critiquei ditaduras comunistas, que somem com os jornalistas. Ao contrário, eu estava defendendo a democracia e a liberdade de imprensa, o que sempre acreditei. Sou radicalmente contra ditaduras, e no texto é isso que está claro. Lamento que as palavras ali trocadas tenham sido mal interpretadas e que ela tenha se sentido atingida. Não era meu objetivo. Sempre me pautei no respeito, no diálogo e na colaboração com os profissionais da imprensa, que considero fundamentais para o meu trabalho. Gostaria de frisar ainda que a mensagem não tem nada que ver com a matéria publicada por ela. Ao contrário, dei entrevista e colaborei com a matéria sem reclamar.”

Andrei Kampff: "Uma rotina diferente, e que tem me deixado muito animado"

Andrei Kampff de Melo, conhecido apenas como Andrei Kampff nasceu em Porto Alegre (RS) no ano de 1974. É formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs/RS) e em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS).

Reprodução: Portal dos Jornalistas

Começou a carreira em 1992 na rádio Guaíba quando tinha dezoito anos de idade, cobrindo as eleições para prefeito de Porto Alegre. Depois, estagiou durante seis meses na TVE.
Em 1993, entrou na RBS TV como estagiário.  Após um ano e oito meses, virou repórter da emissora. Também apresentou os programas RBS Esporte e Lance Final.
No ano de 2003, foi para a Rede Globo Nordeste, em Pernambuco, e em 2005 transferiu-se para a sede da emissora de São Paulo, onde era repórter especial e apresentado tanto do Globo Esporte local quando para do Globo Esporte na rede nacional. Também fez o boletim Esporte Cidade na rádio Cidade FM, apenas para a cidade de Porto Alegre.
Hoje trabalha como comentarista do Dazn, em seu escritório de direito e no portal Lei em Campo. É casado com a jornalista Marcela Rafael.

Blog do Leonardo: Andrei a primeira pergunta que eu queria fazer é sobre a TV Globo. Como que está sendo após está tua saída?
Andrei Kampff: Uma rotina diferente, e que tem me deixado muito animado. Hoje tenho 3 frentes de trabalho. Meu escritório de direito, o Dazn e o portal Lei em Campo. Cada um me exige de um jeito diferente, o que me faz aprender diariamente.

Blog do Leonardo: E qual é a bagagem que você levou da TV Globo?
Andrei Kampff: Foram 25 anos. Muito do que sei devo ao trabalho que exerci lá por tanto tempo. Principalmente a essência do jornalismo, que é informar com responsabilidade. Mas hoje os veículos que trabalho tem linguagem diferente, minha função é outra, e o trabalho passa a ser novo e desafiador.

Blog do Leonardo: Como que é trabalhar em uma plataforma de streaming, como o Dazn?
Andrei Kampff: Ótimo. Eu, Dudu Monsanto e Leandro Mamute começamos nesse projeto ainda antes da empresa se instalar no Brasil. Ser pioneiro nesse projeto pioneiro nos dá um orgulho, mas também nos traz uma responsabilidade gigante.

Blog do Leonardo: O que você acha que vai ser dos estaduais que, em sua grande maioria, estavam nas fases finais?
Andrei Kampff: Vão encontrar datas pra eles. A CBF tem um compromisso político com as Federações.

Blog do Leonardo: Você acha que a CBF fez o certo de suspender as partidas nacionais?
Andrei Kampff: Não tinha outra atitude possível.

Blog do Leonardo: Mudando de futebol para a saúde, por um instante, na sua opinião o Brasil acerta nas medidas contra o Coronavirus e o que você acha da COVID-19 (Coronavirus)?
Andrei Kampff: Uma crise de saúde pública nunca antes vivida. É hora de todos fazerem a sua parte e cuidarem do próximo, evitando convívio social.

Blog do Leonardo: Ainda em um tema sobre a saúde, por mais um tempo, mas como a crise está afetando sua rotina?
Andrei Kampff: Mudou completamente. Não tenho viajado pra comentar jogos, não renhido ao escritório. Fico em casa com a Marcela e meus filhos o tempo inteiro. Trabalho em casa, com celular e computador, e ajudo meus filhos, cozinho, cuido da mesa, lavo louça. Só saio para supermercado.

Blog do Leonardo: Você pode explicar o seu trabalho no 'Lei Em Campo'? Você também tem um blog no UOL, o que você fala lá?
Andrei Kampff: Além de jornalista sou advogado. O Lei em Campo é uma plataforma jornalística de conteúdo jurídico-desportivo. Junto minhas duas formações nesse projeto.

Blog do Leonardo: Como você vê o mercado de jornalismo esportivo para daqui a alguns anos?
Andrei Kampff: Crescendo. Com o streaming os leques de transmissao aumentarão, e mais gente trabalhará nessa área.

Blog do Leonardo: O que você acha sobre a prisão do Ronaldinho Gaúcho no Paraguai? Você acredita que ele tenha cometido crime?
Andrei Kampff: Não sei. É preciso investigar. Qualquer posição é irresponsabilidade nessa hora. Torço para que ele não esteja envolvido em nenhuma dessas acusações.

"A reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação" diz general Santos Cruz.

O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República no governo do presidente Jair Bolsonaro, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, comentou sobre matéria do portal UOL, publicada no dia 29 de Janeiro pelo colunista Jamil Chade.
Segundo a matéria o general de divisão da reserva do Exército Brasileiro, que foi comandante das forças da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti e na República Democrática do Congo (RDC), essa última chamada pela abreviação MONUSCO, através de uma auditoria realizada pelo Escritório de Serviços de Supervisão Interna da ONU, que teria ocorrido a falta de levantamentos sobre as operações militares e ainda o desrespeito à norma que exigia que autoridades civis e de direitos humanos fossem consultadas antes de operações, sendo que as forças eram comandadas pelo general brasileiro.
Santos Cruz afirmou, ao blog, na noite de hoje (2), em resposta elaborada ao UOL, que "a reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação" e que "a reportagem se baseia num relatório feito entre agosto e outubro de 2016 e que se refere a 2015 e 2016". Também lembra que encerrou o "tempo na Missão em dezembro de 2015" e que não teve a oportunidade ser entrevistado, ressalta que "o relatório trata de avaliação de processos" e "não é um relatório de dados objetivos - quem, o que, quando, como e por que - e nem de resultados". 

O que disse o general Santos Cruz:
"A reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação. 
A reportagem se baseia num relatório feito entre agosto e outubro de 2016 e que se refere a 2015 e 2016.
Como eu encerrei meu tempo na Missão em dezembro de 2015, não tive oportunidade ser entrevistado. 
O relatório trata de avaliação de processos.  Não é um relatório de dados objetivos - quem, o que, quando, como e por que - e nem de resultados. 
Por ser um relatório de processos, ele se baseia sob modelo teórico e em aspectos doutrinários, como é normal, e carece de objetividade e de praticidade. Análises teóricas são feitas, normalmente, longe da realidade dos acontecimentos  no tempo e no espaço. Os relatórios são importantes para aprimorar processos, mas não tratam da realidade objetiva do ambiente operacional, do momento, das relações pessoais, da urgência de decisões, das adaptações necessárias para responder à dinâmica da continuidade de operações de combate e até mesmo dos resultados obtidos. 
Santos Cruz".

"Isso será uma decisão da comissão" diz deputado Marcelo Ramos (PL - AM).

Em uma conversa com o blog, após ser questionado pelo fato de que o jornalista Josias de Souza em seu blog no UOL dizer que a PEC da prisão em 2 instância possa apenas valer para novos casos, o deputado Marcelo Ramos (PL - AM) disse que ainda não a nada definido.
"Isso será uma decisão da comissão quando da apresentação do relatório. Não tenho como adiantar se será ou não assim. Até porque haverá um debate teórico se a mudança tem natureza processual ou material" disse o deputado.