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As manifestações ocorreram

Hoje, dia 15 de março, ocorreu as manifestações pró-Bolsonaro em várias cidades do país, mesmo com recomendações para que as pessoas evitem sair de casa, por causa do novo Coronavirus (COVID-19), estas manifestações estavam cheias.

O blog acompanhou durante o dia inteiro as manifestações.

Nós protestos tiveram "Fora STF", "Fora Congresso", "Ei, Alcolumbre! F*da-se" entre tantas outras palavras de ordem.

Entre os manifestantes tinham pessoas com máscaras verde-amarelo e outras sem nenhuma proteção.

Em Brasília e outros lugares do país, alguns políticos ligados ao presidente Bolsonaro e figuras públicas simpatizantes ao governo participaram das manifestações, como, por exemplo, o próprio presidente, a deputada Bia Kicis (PSL - DF) e a youtuber Karol Eller.
A principal forma encontrada pelos participantes para divulgar as manifestações foi através da rede social, exemplos distos foram Jair Bolsonaro, Bia Kicis (PSL - DF), Karol Eller, Daniel Silveira (PSL - RJ), .

A CNN Brasil, canal que estreou hoje, o presidente Jair Bolsonaro disse que "gostaria que eles saíssem às ruas como eu", afirmou o presidente. "Saiam às ruas e vejam como vocês são recebidos. O acordo não tem que ser entre nós no ar refrigerado. Tem que ser entre nós e o povo", disse Bolsonaro, falando sobre a necessidade de um acerto entre os poderes da República.

Mais cedo, Maia publicou em seu Twitter que Bolsonaro fez "pouco caso" da pandemia de coronavírus ao comparecer ao ato. Alcolumbre também cobrou responsabilidade do presidente. "É inconsequente estimular a aglomeração de pessoas nas ruas", disse. 

Segundo o presidente, a sua decisão de cumprimentar manifestantes em Brasília foi para "conferir o que estava acontecendo" e reiterou que a sua posição era a de evitar os protestos, por temer risco às pessoas idosas e demais grupos de risco. No entanto, fez uma ponderação de que há outras aglomerações, como transporte público e festejos de Carnaval.


Jair Bolsonaro afirmou que gostaria de se aproximar dos chefes da Câmara e do Senado. O presidente convidou Maia e Alcolumbre para uma reunião nesta segunda-feira (16) e disse que quer "deixar de lado qualquer picuinha que exista". 

O presidente disse que montará um gabinete de crise para tomar as providências necessárias. Para ele, o mais importante no momento é manter a economia funcionando.

"Quando você proíbe futebol e outras coisas, você parte para uma histeria. Proibir isso ou aquilo não vai conter a expansão", opinou. "Devemos tomar providências, pode se tornar uma questão bastante grave, a do vírus. Mas a economia tem que funcionar porque não podemos ter uma onda de desemprego".

Bolsonaro acredita que o desemprego poderia afetar a evolução da doença. "O desemprego leva pessoas que já não se alimentam muito bem a se alimentar ainda pior. Assim, ficam mais sensíveis e, uma vez sendo infectadas, pode levar até a óbito". 



"Eu não gosto que as pessoas sejam manipuladas" diz Janaína Paschoal em sessão da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) sobre manifestações de 15 de março.

Em uma sessão na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), após pedido ao presidente da casa a liberdade de comentar sobre um assunto nacional, disse que "não gosto que as pessoas sejam manipuladas", também falou que conversou com alguns parlamentares,n Congresso, que votaram o orçamento impositivo (motivo do conflito Congresso e Planalto).
A deputada também disse que "muitas vezes eu luto para que as pessoas participem das coisas com liberdade, com consciência, e até essas pessoas pelas quais eu luto me agridem, né? Mas eu prefiro ser fiel as minhas convicções, do que agi para ser aclamado ou para ser aplaudido".
Disse ainda "que estava acontecendo algo muito estranho" e que iria "expor os fatos para que cada um pense por si".
"Vários deputados federais estão convocando manifestações nas suas redes sociais, muitos inclusive são meus amigos. Estão convocando manifestações para o dia 15 de março, manifestação para apoiar o presidente da República, eu apoio o governo do presidente Jair Bolsonaro, manifestações que tem como pauta um suposto golpe do Congresso contra o presidente. O argumento utilizado, argumento central para essas convocações é o de qui o Congresso Nacional quer amarrar o presidente, com o orçamento impositivo bilionário, tá?"


Durante seu discurso, diz que o que é estranho deputados que votaram deliberadamente, nominalmente num primeiro momento "sim" e também permitiram á votação por presunção, convoquem estas manifestações. Também disse que eles poderiam, no exercício de seus mandatos, terem votado contra, mas votaram favor, não teve um que declarou um voto contra.

Ela disse que ligou para parlamentares em Brasília, e falou: "gente vocês sabem o que estão fazendo? Vocês estão colocando uma amarra no presidente. O presidente vai precisar pedir crédito suplementar para tudo. Se ele fizer um gasto sem autorização do Congresso, ele pode sofrer impeachment, por questão de lei de responsabilidade fiscal. Eu liguei! E eles me disseram que era uma decisão deliberada que eles queriam dar mais poder para o Congresso, o filho do presidente orientou o voto, sim! Tem vídeos! E agora, tá chamando o povo para a rua!" Após ela pergunta: "o povo é palhaço? Nós somos palhaços? Alguém tem que explicar, porque esses deputados não cumpriram o seu papel de parlamentar, tentando pelo menos, tentando, que a gente tenta, nem sempre consegue. Evitar essa amara no presidente e agora tão usando discurso de golpe do Congresso para conclamar a população contra o Congresso, fica a pergunta e eu gostaria de ter uma resposta".
Vale ressaltar que Janaina Paschoal foi uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Veja vídeo do discurso de Janaina Paschoal: