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08 janeiro 2023

General Santos Cruz: ‘‘O que aconteceu hoje é muito sério!’’

‘‘O que aconteceu hoje é muito sério!’’ defini, em conversa com o blog, o general Santos Cruz que é general de divisão da reserva do Exército Brasileiro, foi comandante das forças da ONU no Haiti e no Congo; Secretário Nacional de Segurança Pública e ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência do Brasil na gestão Jair Bolsonaro. A íntegra você confere no fim da matéria!

Ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz. Reprodução: Marcos Corrêa/Presidência da República/G1

‘‘Para mim, não é surpresa, Extremismo e fanatismo político SEMPRE acabam em violência. Agora, é aplicação da lei com o devido processo legal, com muita presteza’’ ainda diz Santos Cruz sobre os atos atidemocráticos em Brasília no dia de hoje (08) que continua ‘‘isso é o resultado de longo tempo de tolerância com irresponsabilidade, desrespeito, fanfarronice, indústria de fake news criminosas e impunidade.’’
O general ainda disse que ‘‘com as imagens das câmeras de segurança, esse pessoal vai ser identificado e vai responder processo.... e os incitadores covardes estão e estarão longe. Tenho certeza que nenhum dos que estimulou a violência estava lá.
Agora é inquérito, identificação de autoria de quem fez incitação à violência, financiamento, planejamento, execução e omissões.
Isso é crime. Isso não é oposição política’’ e finaliza falando que ‘‘a responsabilização rigorosa também tem que ser acompanhada com uma política de resolução de conflito. O Brasil não pode continuar em conflito, com baixíssimo nível de responsabilização (impunidade) e desunido.’’

Leia a íntegra da declaração do general Santos Cruz:
‘‘O que aconteceu hoje é muito sério! Para mim, não é surpresa, Extremismo e fanatismo político SEMPRE acabam em violência. Agora, é aplicação da lei com o devido processo legal, com muita presteza.
Isso é o resultado de longo tempo de tolerância com irresponsabilidade, desrespeito, fanfarronice, indústria de fake news criminosas e impunidade.
Com as imagens das câmeras de segurança, esse pessoal vai ser identificado e vai responder processo.... e os incitadores covardes estão e estarão longe. Tenho certeza que nenhum dos que estimulou a violência estava lá.
Agora é inquérito, identificação de autoria de quem fez incitação à violência, financiamento, planejamento, execução e omissões.
Isso é crime. Isso não é oposição política.
A responsabilização rigorosa também tem que ser acompanhada com uma política de resolução de conflito. O Brasil não pode continuar em conflito, com baixíssimo nível de responsabilização (impunidade) e desunido.
Santos Cruz’’

30 março 2021

General Santos Cruz: "Eu não tenho ideia das razões da saída do Ministro da Defesa."

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, também conhecido apenas como general Santos Cruz, que foi ministro-chefe da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, comentou ao blog da saída do general Fernando Azevedo e Silva, dizendo que ele (Santos Cruz) não tem "ideia das razões da saída do Ministro da Defesa" e que a saída de Azevedo e Silva "pode ser que seja até resultado da arrumação da matemática de mexida em seis ministérios distintos" que ocorreu no dia de ontem (29).
Santos Cruz continua dizendo que "existem muitas especulações, mas tem que observar mais um pouco" os acontecimentos.

Foto do general Carlos Alberto dos Santos Cruz (general Santos Cruz). Reprodução: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil/EBC/VEJA.

Ainda ao blog, falando também sobre a possibilidade da saída dos comandantes das três Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) após a saída do antigo chefe do Ministério da Defesa, o ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro disse que não cre "nessa reação de saída dos três comandantes das Forças".
Por fim, o general da reserva do Exército Brasileiro disse que não é uma "cultura militar essas reações em grupos".

Íntegra da fala do general Santos Cruz: 
"Leonardo, eu não tenho ideia das razões da saída do Ministro da Defesa, pode ser que seja até resultado da arrumação da matemática de mexida em seis ministérios distintos. Existem muitas especulações, mas tem que observar mais um pouco.
Eu não creio nessa reação de saída dos três comandantes das Forças. Não são cultura militar essas reações em grupos, coletivas."

16 abril 2020

Crise e liderança, por general Santos Cruz

Texto escrito pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz, conhecido apenas como Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro:

A crise do corona vírus se instalou em pouco tempo e mudou a vida profundamente, pelo menos por um bom tempo. Essa é uma crise de grandes proporções, ainda com consequências imprevisíveis. A medicina, a ciência e os governos navegando no meio da neblina.

Qualquer crise exige liderança e coordenação. Quanto maior a crise, maior necessidade de liderança, definição de responsabilidade, coordenação e harmonia.

Sem entrar no mérito, o governo e os ministérios, com destaque para Saúde e Economia, estão adotando medidas para salvar vidas, proteger os mais vulneráveis, as empresas, as atividades econômicas.

A população, naturalmente com medo, está tentando proteger sua própria saúde, os empregos e seus meios de subsistência. Ela observa e segue as orientações governamentais, normalmente transmitidas pelo Ministério da Saúde, sobre procedimentos e protocolos.

O distanciamento social recomendado mundialmente para ganhar tempo e não sobrecarregar as instalações do sistema de saúde e altera drasticamente a rotina de vida. Essa medida tem sido adotada mundialmente vida e tem apresentado resultados. Mas os governos não são vendedores de ilusões. Eles têm precisam assumir a liderança e a responsabilidade, centralizar decisões e orientações, se colocar acima das disputas partidárias, eleitoreiras e ideológicas. O sistema de saúde precisa funcionar harmônico nos três níveis - federal, estadual e municipal, pois existe expectativa de sobrecarga.

General Santos Cruz e o presidente Jair Bolsonaro.
Reprodução: Alan Santos/PR/Revista Veja

O descumprimento das recomendações do governo por qualquer pessoa investida de responsabilidade governamental, com comportamento oposto ao recomendado por ele mesmo, traz insegurança, cria conflitos, dá mau exemplo de coordenação e dificulta a avaliação da população para conciliar suas necessidades de proteção da vida e do retorno ao trabalho, às atividades econômicas e ao relacionamento social.

A solução não é fácil e é complexa. O governo é o responsável por promover a união e as ações para salvar vidas, preservar a economia e fazer as recomendações técnicas. O tempo precisa ser utilizado para discussões sérias, concentração em medidas de saúde e econômicas e não em brigas, ataques pessoais, e a instituições, tentativa de criminalização do Congresso e do STF, de adversários políticas, governadores e prefeitos e politização até mesmo e assuntos técnicos como procedimentos e uso de medicamentos.

O Presidente da República é a autoridade máxima em nosso país. Ele tem o poder de decidir e a responsabilidade das decisões. Se o presidente não é a favor da adoção de determinados procedimentos, ele tem a obrigação de não permitir a divulgação. Não deve haver autorização para divulgar orientações e procedimentos que ele mesmo não acredita e desautoriza. Nada impede um presidente de substituir um ministro ou um auxiliar em função de confiança e isso pode ser feito perfeitamente dentro da ética. Se a autoridade tem convicção do que quer, substitui, nomeia alguém que justifica a sua linha de pensamento, justifica, dá ordens e orientações claras, assume a responsabilidade e "assina embaixo" da sua diretriz.

A população não pode ficar insegura, assistindo brigas políticas e desorientação de procedimentos. Ela precisa cuidar da saúde individual e coletiva e trabalhar. Mas para isso, precisa de orientação segura. É importante que ela veja as autoridades focadas, atentas nas avaliações e nas correções de rumo.
Quando cresce o problema, aparece o líder que cresce mais que a crise, centraliza as ações, as decisões, as orientações e assume a responsabilidade.

Mesmo com atraso, ainda é hora de elevar a conduta.

10 abril 2020

"Falta de ética. Além de inveja doentia" diz presidente da CPMI das Fake News

O senador bahiano, Angelo Coronel (PSD - BA) comentou, assim como o ex-ministro, que faz parte da reserva do Exército, general Santos Cruz, sobre a conversa que ocorreu ás 8h33, do dia de ontem, quando o colunista da CNN Brasil, Caio Junqueira ligou para o ex-ministro e deputado federal Osmar Terra e ouviu uma conversa de Terra com o ministro da Cidadania, que hoje ocupa a pasta que já foi comandada por Terra, Onyx Lorenzoni (ex-chefe da Casa Cívil) a onde eles discutiram a saída do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que já teve conflitos com o presidente Bolsonaro, por causa do isolamento usado durante a pandemia do novo Coronavírus.

Para o senador, que conversou com o blog, é uma "falta de ética" e conclui dizendo que é uma "inveja doentia."

Leia a declaração do senador Angelo Coronel (PSD - BA):
"Falta de ética. Além de inveja doentia."

25 fevereiro 2020

"Concordo plenamente com o Gal. (General) Santos Cruz" disse Bebianno sobre post no Twitter de general.

Em uma conversa com o blog, o ex-secretário-geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno comentou sobre o post no Twitter do general Santos Cruz e disse que concorda "plenamente com o Gal. (General) Santos Cruz" e que "a imagem das FFAA (Forças Armadas Brasileiras), instituição de Estado, e não de um governo específico, está sendo explorada indevidamente" e "além disso, essa manifestação é absolutamente extemporânea e sem qualquer fundamento".
O ex-ministro de Bolsonaro lembrou que "o atual governo foi eleito para gerir o país, observadas as regras democráticas em vigor, e não para comandar manifestações", também que "essas já foram feitas nas urnas há pouco mais de um ano".

"O Brasil precisa de paz e boa gestão, e não de mais beligerância" diz ainda Bebianno. "Esse tipo de comportamento afugenta investidores e dificulta a recuperação econômica do país. Ninguém colocará um centavo em um país sem estabilidade institucional" completa.

Íntegra da fala de Bebianno ao blog:
"Concordo plenamente com o Gal. (General) Santos Cruz. A imagem das FFAA (Forças Armadas), instituição de Estado, e não de um governo específico, está sendo explorada indevidamente. Além disso, essa manifestação é absolutamente extemporânea e sem qualquer fundamento. O atual governo foi eleito para gerir o país, observadas as regras democráticas em vigor, e não para comandar manifestações. Essas já foram feitas nas urnas há pouco mais de um ano. O Brasil precisa de paz e boa gestão, e não de mais beligerância. Esse tipo de comportamento afugenta investidores e dificulta a recuperação econômica do país. Ninguém colocará um centavo em um país sem estabilidade institucional."

"Sou contra usar indevidamente a imagem de quatro generais para iludir o povo de que a instituição Exército está comprometida" diz Santos Cruz sobre post feito no Twitter ontem.

Em uma conversa com o blog, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro, falou sobre a repercussão do post no Twitter feito por ele nesta segunda.
Em alguns sites, como, por exemplo, no UOL, foi dito que "Santos Cruz abre dissidência no Exército contra convocação de Heleno".

Ao blog disse que isto "está errado" e que não é "contra manifestação", mas sim é "contra usar indevidamente a imagem de quatro generais para iludir o povo de que a instituição Exército está comprometida", e completou dizendo "é isso que está errado."
Ainda ontem no Twitter disse que está é uma "MONTAGEM IRRESPONSÁVEL" e que o " Exército -  instituição de Estado, defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem" e que não se pode "confundir o Exército com alguns assuntos temporários". Disse ainda que "o uso de imagens de generais é grotesco", também que "*manifestações dentro da lei são válidas."



Como dito, na postagem de ontem, neste domingo 23, a jornalista Vera Magalhães cobrou resposta das Forças Armadas sobre um cartaz que trazia fotos de militares e a frase: “Os generais aguardam as ordens do povo. Fora, Maia e Alcolumbre!”.


Íntegra da fala do general Santos Cruz ao blog:
"Está errado. Eu não sou contra manifestação. Sou contra usar indevidamente a imagem de quatro generais para iludir o povo de que a instituição Exército está comprometida. É isso que está errado."

24 fevereiro 2020

General Santos Cruz crítica manifestação


O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda (24) no Twitter caracterizou como irresponsável o uso de imagens de militares em postagem que convoca manifestação pró-governo em 15 de março.
O general ainda disse que confundir o Exército com alguns assuntos temporários de governo, partidos políticos e pessoas é usar de má fé, mentir, enganar a população".
O movimento, organizado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, começou a se formar depois que o general Augusto Heleno (Gabinete Segurança Institucional-GSI) reclamou que Congresso fazia "chantagem" para o Planalto liberar mais verbas do Orçamento para destinação pelo Legislativo.
Vale ressaltar que neste domingo 23, a jornalista Vera Magalhães cobrou resposta das Forças Armadas sobre um cartaz que trazia fotos de militares e a frase: “Os generais aguardam as ordens do povo. Fora, Maia e Alcolumbre!”.

CONVOCAÇÃO

Um vídeo está circulando em grupos de WhatsApp diz que Bolsonaro foi chamado para lutar pela população e quase morreu enfrentando a esquerda “corrupta e sanguinária”. A mídia faz 1 apelo para reunir manifestantes no ato em 15 de março. 

Leia o texto no Twitter do general Santos Cruz na íntegra:
"IRRESPONSABILIDADE
Exército Brasileiro - instituição de Estado, defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem. Confundir o Exército com alguns assuntos temporários de governo, partidos políticos e pessoas é usar de má fé, mentir, enganar a população."

20 fevereiro 2020

"Eu acho que não tem 'ala militar' diz Santos Cruz sobre os ministros palacianos, que atualmente, são todos vindos do serviço as Forças Armadas.

Em conversa com o blog, o ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República no governo do presidente Jair Bolsonaro, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, comentou sobre os ministros palacianos, que atualmente, são todos vindos do serviço as Forças Armadas.

Reprodução: Myriam Asmani/Monusco/Poder360
Segundo Santos Cruz ''não tem 'ala militar''' no governo, mas que ''no entanto, pela atual presença de três ministros de origem militar (Exército) no Palácio, existe essa impressão para o público. Isso também transmite uma percepção de responsabilidade institucional militar pelos resultados e atitudes, o que não é o caso.''

Íntegra do comentário do general Santos Cruz:
"Eu acho que não tem 'ala militar'. No entanto, pela atual presença de três ministros de origem militar (Exército) no Palácio, existe essa impressão para o público. Isso também transmite uma percepção de responsabilidade institucional militar pelos resultados e atitudes, o que não é o caso."

09 fevereiro 2020

''Eu nunca aconselhei ninguém, nem faria isso. Não tem cabimento" diz general Santos Cruz sobre matéria da revista Época.

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, em conversa com o blog, falou sobre a matéria da revista Época, que conta, entre outras coisas, um aconselhamento ao "general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional do governo Jair Bolsonaro) a baixar o tom nas redes" sociais: "país precisa de equilíbrio".

Segundo o ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República do governo do presidente Jair Bolsonaro, ''eu nunca aconselhei ninguém, nem faria isso. Não tem cabimento."
O general do exército ainda afirmou que "essa ideia de 'aconselhamento' é por conta da redação, acho que para fazer sensacionalismo." Santos Cruz disse ainda que "tem jornalistas que estão mais interessados em explorar 'briguinhas' inexistentes do que ideias. Infelizmente."

Íntegra do que falou o general Santos Cruz sobre a matéria da revista Época:

''Eu nunca aconselhei ninguém, nem faria isso. Não tem cabimento.
Essa ideia de "aconselhamento" é por conta da redação, acho que para fazer sensacionalismo.
Tem jornalistas que estão mais interessados em explorar "briguinhas" inexistentes do que ideias. Infelizmente.''

02 fevereiro 2020

"A reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação" diz general Santos Cruz.

O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República no governo do presidente Jair Bolsonaro, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, comentou sobre matéria do portal UOL, publicada no dia 29 de Janeiro pelo colunista Jamil Chade.
Segundo a matéria o general de divisão da reserva do Exército Brasileiro, que foi comandante das forças da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti e na República Democrática do Congo (RDC), essa última chamada pela abreviação MONUSCO, através de uma auditoria realizada pelo Escritório de Serviços de Supervisão Interna da ONU, que teria ocorrido a falta de levantamentos sobre as operações militares e ainda o desrespeito à norma que exigia que autoridades civis e de direitos humanos fossem consultadas antes de operações, sendo que as forças eram comandadas pelo general brasileiro.
Santos Cruz afirmou, ao blog, na noite de hoje (2), em resposta elaborada ao UOL, que "a reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação" e que "a reportagem se baseia num relatório feito entre agosto e outubro de 2016 e que se refere a 2015 e 2016". Também lembra que encerrou o "tempo na Missão em dezembro de 2015" e que não teve a oportunidade ser entrevistado, ressalta que "o relatório trata de avaliação de processos" e "não é um relatório de dados objetivos - quem, o que, quando, como e por que - e nem de resultados". 

O que disse o general Santos Cruz:
"A reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação. 
A reportagem se baseia num relatório feito entre agosto e outubro de 2016 e que se refere a 2015 e 2016.
Como eu encerrei meu tempo na Missão em dezembro de 2015, não tive oportunidade ser entrevistado. 
O relatório trata de avaliação de processos.  Não é um relatório de dados objetivos - quem, o que, quando, como e por que - e nem de resultados. 
Por ser um relatório de processos, ele se baseia sob modelo teórico e em aspectos doutrinários, como é normal, e carece de objetividade e de praticidade. Análises teóricas são feitas, normalmente, longe da realidade dos acontecimentos  no tempo e no espaço. Os relatórios são importantes para aprimorar processos, mas não tratam da realidade objetiva do ambiente operacional, do momento, das relações pessoais, da urgência de decisões, das adaptações necessárias para responder à dinâmica da continuidade de operações de combate e até mesmo dos resultados obtidos. 
Santos Cruz".