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Crise e liderança, por general Santos Cruz

Texto escrito pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz, conhecido apenas como Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro:

A crise do corona vírus se instalou em pouco tempo e mudou a vida profundamente, pelo menos por um bom tempo. Essa é uma crise de grandes proporções, ainda com consequências imprevisíveis. A medicina, a ciência e os governos navegando no meio da neblina.

Qualquer crise exige liderança e coordenação. Quanto maior a crise, maior necessidade de liderança, definição de responsabilidade, coordenação e harmonia.

Sem entrar no mérito, o governo e os ministérios, com destaque para Saúde e Economia, estão adotando medidas para salvar vidas, proteger os mais vulneráveis, as empresas, as atividades econômicas.

A população, naturalmente com medo, está tentando proteger sua própria saúde, os empregos e seus meios de subsistência. Ela observa e segue as orientações governamentais, normalmente transmitidas pelo Ministério da Saúde, sobre procedimentos e protocolos.

O distanciamento social recomendado mundialmente para ganhar tempo e não sobrecarregar as instalações do sistema de saúde e altera drasticamente a rotina de vida. Essa medida tem sido adotada mundialmente vida e tem apresentado resultados. Mas os governos não são vendedores de ilusões. Eles têm precisam assumir a liderança e a responsabilidade, centralizar decisões e orientações, se colocar acima das disputas partidárias, eleitoreiras e ideológicas. O sistema de saúde precisa funcionar harmônico nos três níveis - federal, estadual e municipal, pois existe expectativa de sobrecarga.

General Santos Cruz e o presidente Jair Bolsonaro.
Reprodução: Alan Santos/PR/Revista Veja

O descumprimento das recomendações do governo por qualquer pessoa investida de responsabilidade governamental, com comportamento oposto ao recomendado por ele mesmo, traz insegurança, cria conflitos, dá mau exemplo de coordenação e dificulta a avaliação da população para conciliar suas necessidades de proteção da vida e do retorno ao trabalho, às atividades econômicas e ao relacionamento social.

A solução não é fácil e é complexa. O governo é o responsável por promover a união e as ações para salvar vidas, preservar a economia e fazer as recomendações técnicas. O tempo precisa ser utilizado para discussões sérias, concentração em medidas de saúde e econômicas e não em brigas, ataques pessoais, e a instituições, tentativa de criminalização do Congresso e do STF, de adversários políticas, governadores e prefeitos e politização até mesmo e assuntos técnicos como procedimentos e uso de medicamentos.

O Presidente da República é a autoridade máxima em nosso país. Ele tem o poder de decidir e a responsabilidade das decisões. Se o presidente não é a favor da adoção de determinados procedimentos, ele tem a obrigação de não permitir a divulgação. Não deve haver autorização para divulgar orientações e procedimentos que ele mesmo não acredita e desautoriza. Nada impede um presidente de substituir um ministro ou um auxiliar em função de confiança e isso pode ser feito perfeitamente dentro da ética. Se a autoridade tem convicção do que quer, substitui, nomeia alguém que justifica a sua linha de pensamento, justifica, dá ordens e orientações claras, assume a responsabilidade e "assina embaixo" da sua diretriz.

A população não pode ficar insegura, assistindo brigas políticas e desorientação de procedimentos. Ela precisa cuidar da saúde individual e coletiva e trabalhar. Mas para isso, precisa de orientação segura. É importante que ela veja as autoridades focadas, atentas nas avaliações e nas correções de rumo.
Quando cresce o problema, aparece o líder que cresce mais que a crise, centraliza as ações, as decisões, as orientações e assume a responsabilidade.

Mesmo com atraso, ainda é hora de elevar a conduta.

Witzel com Corona

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), disse em vídeo publicado nas redes sociais, que contraio o novo Coronavírus (COVID-19).
A assessoria de imprensa do governador, confirmou ao blog no meio da tarde que ele contraio a doença.
Witzel disse que não estava se sentindo bem e, por isso, pediu para fazer o teste para a covid-19, que deu positivo.

Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).
Reprodução: Pablo Jacob/Agência O Globo/Revista Veja

"Quero comunicar a todos que desde sexta-feira não venho me sentindo bem e pedi para que fosse feito o testo da covid e hoje veio o resultado positivo. Tive febre, dor de garganta, perda de olfato e, graças a Deus, estou me sentindo e bem e continuarei trabalhando aqui do Palácio Laranjeira, mantendo as recomendações médicas," afirmou o governador em mensagem pelas redes sociais.
O governador aproveitou o anúncio para pedir que as pessoas respeitem as  recomendações de isolamento social.
Witzel havia prorrogado nesta segunda-feira (13) as medidas de isolamento até o dia 30 de abril, como forma de prevenção e enfrentamento à propagação do novo coronavírus.


De acordo com o decreto 47.027, publicado na segunda-feira (13), ainda há a necessidade de manter a situação de emergência no Estado por conta do número crescente de casos da covid-19.

Semana que vem volta tudo ao normal

"Devagarinho as coisas irem acontecendo" assim que foi definido por uma fonte, sobre a possibilidade de um decreto do presidente Jair Bolsonaro para que possa retornar as atividades da maioria da população que está em quarentena devido a pandemia do novo Coronavírus (COVID-19).

Ouvida pelo blog, está fonte ligada ao governo, em uma conversa reservada contou que já "está sendo feita umas conversas internas" sobre o assunto e que "é para semana que vem voltar tudo 'ao normal'."

Leia na íntegra o que disse está fonte:
"A princípio, é para semana que vem voltar tudo 'ao normal'. Devagarinho as coisas irem acontecendo. A princípio semana que vem, o que eu tô entendendo, está sendo feita umas conversas internas aí, é de que, semana que vem, pode se dizer que vai começar a voltar ao normal".