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Equipe de reportagem da Jovem Pan é cercada e agredida durante ato da esquerda em SP.

Por Jovem Pan: com informações do repórter Afonso Marangoni, Jovem Pan.

A equipe de reportagem da Jovem Pan foi agredida nesta quinta-feira (30) durante manifestações contrárias aos alegados cortes na Educação. O repórter Marcelo Mattos e o cinegrafista João Pedro Montans foram cercados por cerca de 20 minutos na zona oeste de São Paulo.

Tudo começou quando um homem xingou a equipe, o que incitou outros manifestantes. As hostilidades ocorreram durante o programa Os Pingos nos Is e foram transmitidas ao vivo.

Reprodução: Jovem Pan

Durante a fala do repórter, gritos de “canalha” e “fascista”, além de vaias atrapalharam o trabalho do profissional. Em seguida, as pessoas se aproximaram e continuaram xingando e interferindo no trabalho do repórter.



Mesmo com as agressões, a equipe de reportagem não parou de transmitir o que estava acontecendo. Acuados, o repórter Marcelo Mattos e o cinegrafista João Pedro Montans precisaram entrar na estação Oscar Freire do metrô, mas, mesmo assim, as hostilidades continuaram.

Para o repórter Marcelo Mattos, o episódio é um ataque a liberdade de imprensa.



“Esse episódio não é contra a rádio Jovem Pan, contra o Marcelo Mattos ou o João, é contra a imprensa brasileira, contra a democracia do país. A imprensa tem que ter o direito de ir pra rua fazer o seu trabalho, sem ninguém lhe cercar, acusar, xingar, segurar o braço, apertar a orelha, uma agressão física. Como pode uma pessoa que defende a educação me chamar de fascista e ter um comportamento extremamente violento como esse se ela nunca viu na vida?”.

Em nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão repudiou as hostilidades e intimidações à equipe da rádio Jovem Pan. A ABERT destacou que “a atividade jornalística é fundamental para a sociedade, que tem o direito de ser informada sobre fatos de interesse público.”

A entidade entendeu que “a atitude dos manifestantes demonstra intolerância e total desconhecimento do papel da imprensa”. A ABERT reafirmou a defesa intransigente da liberdade de expressão e do direito do brasileiro à livre informação.

Reprodução: YouTube/Os Pingos Nos Is/Jovem Pan

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo também repudiou o ato de hostilidade contra Marcelo Mattos e João Pedro Montans. Abraji afirmou que “é inaceitável que jornalistas sejam atacados em pleno exercício da profissão”.

O texto prossegue dizendo que “a discordância a respeito de linhas editoriais, quaisquer que sejam, não pode culminar no comprometimento da segurança de profissionais da imprensa”. A Associação destacou que sem o trabalho jornalístico “nem sequer haveria material com o qual eventualmente discordar”.


Os atos em razão do contingenciamento de recursos para a Educação foram registrados em ao menos 25 estados e no Distrito Federal.

O Ministério da Educação informou, em nota, que nenhuma instituição pública de ensino “tem prerrogativa legal para incentivar movimentos político-partidários e promover a participação de alunos em manifestações”. O MEC sustenta que professores, servidores, funcionários, alunos, pais e responsáveis não são autorizados a divulgar e estimular protestos durante o horário escolar.

Opinião: Diga com quem andas, que direi quem é

Durante a cobertura das manifestações contra o tal do contingenciamento de verbas da educação, algo que este desinformados chamam de tirar verbas para esta pasta, um repórter da rádio Jovem Pan, Marcelo Mattos, foi xingado e chamado de fascista, junto de seu veiculo.

Reprodução: YouTube/Os Pingos Nos Is/Jovem Pan

Para começar este texto, gostaria de ''examinar'' estes ''manifestantes'' que fizeram este ato contra o noticiamento de sua própria manifestação.
Chega a ser idiotice, o fato que pessoas que se expressam um posicionamento politico e uma ideologia quase agridam um profissional, pelo fato, de querer mostra as ideias deste grupo.
Isto só mostra que esta manifestação não tem um objetivo efetivo no seu ato.
Pelo simples fato de que o repórter falou que alguns dos manifestantes eram filiados ao Partido dos Trabalhos (PT), claro sem nenhum cargo politico, ou seja, sem mandato e aí fica evidente que este ''baderneiros'' que nem podem ser chamados de manifestantes, não aceitam o que eles são.
Eles reclamam de quando uma manifestação não está sendo noticiado, mas não conseguem aceita que um veiculo independente, como a Jovem Pan, possa noticiar, muito provavelmente se fosse um TVT não fariam isto.
Isto só mostra como os ''companheiros'' do presidiário Lula agem e se fosse o Haddad que tivesse tomado esta atitude? Com certeza, não fariam isto.
O fato é que, quando é eles que fazem as coisas não se pode agir, mas quando é o seu adversário politico, tudo vale.
Este é o país que nós se livramos.

Vídeo mostrando a atuação destes manifestantes


E uma pergunta, se teve atuação, no meu ver um pouco tardia dos policias, pois a policia militar ou qualquer outra força policial, poderia ter agido, mas no final tudo ''deu certo''.
E aqui coloco meu apoio a rádio Jovem Pan, que exerce um ótimo trabalho jornalistico.
Antes de que estes coisas, para não chegar ao nível deles, dizerem qualquer coisa, vamos ao que podem ser ditos, o Governo do Estado de São Paulo informou que isto não cabe a eles se manifestarem e o governador João Doria, através de sua assessoria, não quis se manifestar.
Também tentei contato com a assessoria de imprensa do PT, mas até o momento nada.
Até agora, não tive como falar com a assessoria de imprensa da rádio Jovem Pan, mas aqui deixo espaço para ambos um espaço para que se manifestem.

Replay de Temer

Olá galera,
Hoje teve replay da prisão de Temer, ou seja, temos, de novo, mais uma prisão de um ex-presidente, o que dizer?

Cade o despacho Alexandre?

Ontem o ministro Alexandre de Moraes voltou atrás da censura a revista 'Crusoé' e de 'O Antagonista', antes de mesmo de derrota, já confirmada pelos bastidores, no plenário do STF.

Reprodução: STF

Moraes, contrariando o presidente Dias Toffoli, decidiu pela retirada da censura a revista e ao site, pois segundo informações o ministro sabia que se a questão fosse a plenário se teria uma derrota.
E segundo informado no site de 'O Antagonista',  ontem, ainda, até o momento, o gabinete de Moraes não despachou sua decisão, referente a anulação da censura feita ao site e a revista Crusoé e segundo o site ''Ou decisão judicial vazada para a imprensa, e de inquérito sigiloso, vale como comunicação oficial?''
Fica aí uma pergunta de todos nós ao ministro.

Bolsonaro em paz com a imprensa?

No dia 15 (segunda) a revista Crusoé e o site O Antagonista foram censurados, até mesmo tem um artigo de opinião no blog sobre este ocorrido, e no decorrer desta semana também teve outros fatos envolvendo o STF e os ministro da corte Alexandre de Moraes, a qual é relator do caso Crusoé/Antagonista, Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), junto dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski tentaram manter as ações da maneira em os mesmo deixaram, já os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luis Fux, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Celso de Melo, mais velho da corte (decano) e Marco Aurélio Mello, mesmo que alguns mais ''as escondidas'' articulam para que possa ser uma derrota no plenário do Supremo.

Reprodução: Revista Crusoé

Mas não é este o foco deste meu artigo de opinião, mas sim sobre o que o presidente Jair Bolsonaro falou em uma comemorando o Dia do Exército na sede do Comando Militar do Sudeste, Zona Sul de SP que durante seu discurso falou dentre várias coisas: elogios a imprensa.
Este aseno a imprensa mostra em que o presidente saiu um pouco da mentalidade da corrida eleitoral de 2018, ao qual foi vencedor, mas a pergunta fica: será que este será a abertura do governo Bolsonaro a uma melhor relação com a imprensa?
Enquanto esta pergunta não é respondida fiquemos com os desdobramentos do caso Crusoé.

STF ditando a mídia

Durante o Regime Militar, ao qual é chamado de Ditadura (nome eu não gosto muito, pois demostra uso de força, mas não foi assim durante todo o regime), se teve a censura, ou seja, tudo que era noticiado teria que passar pelo governo antes de ir para o grande público. Você deve está pensando, ''e daí isto eu sei'', mas com esta citação eu quero comparar aqui o que o Supremo Tribunal Federal (STF) fez com a revista 'Crusoé', que também se estende ao site 'O Antagonista'.
Muito se temia de que, o então presidente eleito e depois em possado, Jair Bolsonaro poderia instaurar um novo Regime Militar, algo que, após um pouco mais de 100 dias, se perceber não se concretizar.

Reprodução: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Revista Crusoé


Mas já o STF, tem a mentalidade de que seu ministros não possam ser atingido, pois isso o ministro presidente Dias Toffoli, lembrando que na época dos emails, junho de 2007, ele era ministro da AGU (Advogacia-Geral da União) no governo do ex-presidente (presidiário) Lula,  pediu para seu companheiro Alexandre de Moras, outro que passou pelo executivo no governo do medebista Michel Temer, para fazer vista grossa a revista, que publicou, e ao site, que reproduziu, a matéria intitulada ''Amigo do amigo do meu pai'' que reproduz documento, que a revista teve acesso, da operação Lava-Jato que contem uma delação de Marcelo Odebrecht a qual diz que citado em troca de emails é Toffoli.
Vamos ao que dizem os envolvidos:
Segundo a revista Crusoé e o site O Antagonista, a notificação referente ao despacho do ministro Moraes, que foi recebido hoje cedo pela redação, entregue no endereço postal de ambos, e, em nota pública divulgada no final da tarde, dizem que ira acionar os advogados que os representam e vão recorrer no STF.
Não conseguimos informações com os ministros envolvidos e nem com o STF.

Brasilia em paz?

O governo Bolsonaro, ainda não conseguiu avançar com os principais projetos no Congresso, e os parlamentares reclamam muito da articulação do Palácio do Planalto. A imprensa bate muito mo presidente, ontem falei sobre este tema. A situação até agora foi muito conturbado ao presidente. Pois ministros deram e dam ''tropeços'' que prejudicaram o governo.

 Reprodução: Wikipedia/STF - Supremo Tribunal Federal

É neste cenário que o governo do presidente Jair Bolsonaro começa o mês de abril, que todos que desejam um Brasil prospero desejam, algo que foi idealizado no governo do presidente durante a Corrida Eleitoral de 2018.
Mas será que isso vai acontecer?
Pelo que tudo que indica, o executivo começou a se entender com o legislativo, mas este ano de 2019, está sendo como uma novela mexicana, não sabe o que vai vim, então é esperar, de tudo um pouco.
Claro ressaltando mais uma vez, que sempre aqui está aberto para que o presidente e todos os outros que foram citados por mim, aqui no blog, se quiserem o tão conhecido ''direito de resposta'' terão espaço para o mesmo.

Bolsonaro Vs. Imprensa

Primeiramente, queria ressaltar que a postura da imprensa de "bater" no presidente, foi por causa da memória no dia de hoje sobre o Golpe Militar de 64, durante a Ordem do Dia, algo normal nos quartéis.
O presidente Jair Bolsonaro desde de a pré-campanha junta ''inimigos'', o primeiro foi o Grupo Globo, tendo como a primeira a levar uma paulada do candidato, a TV Globo, principal veiculo deste grupo.

Gastão Guedes/Creative Commons


Vê se ter uma ressalva pois, veículos como a rádio Jovem Pan, RecordTV, SBT e alguns outros sempre estiveram ao lado do presidente e de seu governo.
Durante a corrida de 2018, entrou no ''grupo'' (aqui fica uma ilusão aos grupos de WhatsApp, aplicativo de celular muito usado pelos membros do governo) o jornal ''Folha de São Paulo'' (principal jornal do país), que o acusou de vários atos durante a campanha.
Após isso, veio o período de transição, tempo a qual vários veículos do país colocaram notícias referente ao caso do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, Fabrício Queiroz que o Coaf identificou movimentação financeira atípica feitas pelo mesmo, algo a qual foi para tentar desgastar a imagem do presidente. Abaixo estará uma entrevista do SBT feita com o Fabrício.


Após este caso, veio a demissão, no segundo mês do ex-ministro Gustavo Bebianno, que foi a ''porta da desgraça'', pois foi uma ''lavagem de roupa suja'' em publico, mesmo o ex-ministro, o outro filho do presidente, que esteve envolvido, e o governo afirmarem que não, mas mostrou que o presidente Jair Bolsonaro, neste caso, dentro desta confissão afirmar ao ministro, em áudio divulgado nas conversas entre os dois, sobre a reunião entre Bebianno e Paulo Tonet Camargo, vice-presidente de relações institucionais do Grupo Globo, diz Bolsonaro:
“Gustavo, o que eu acho desse cara da Globo dentro do Palácio do Planalto: eu não quero ele aí dentro. Qual a mensagem que vai dar para as outras emissoras? Que nós estamos se aproximando da Globo. Então não dá para ter esse tipo de relacionamento. Agora… Inimigo passivo, sim. Agora… Trazer o inimigo para dentro de casa é outra história. 'Pô', 'cê' tem que ter essa visão, pelo amor de Deus, cara. Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque 'cê' tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa. Me desculpa. Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final. Um abraço aí.”
Algo que o presidente tem razão no sentido de ''inimigo passivo'', pois o presidente está certo, mas como na entrevista ao programa ''Os Pingos Nos Is'' da rádio Jovem Pan, disponível abaixo e no YouTube, o ex-ministro foi ''fritado'' em publico, algo que para este que vos escreve, não é uma boa atitude de um Presidente da República, em relação a tantos outros problemas que teriam a maior atenção do que o ministro.


Mas mesmo com tudo isto temos que ressaltar que o presidente Jair Bolsonaro, como foi mencionado na entrevista de Bebianno, um dos principais lideres políticos que foi eleito, com nenhuma ''fabricação'' de sindicatos, partidos ou qualquer outros movimento, foi algo muito espontâneo.
Antes que termine este post, gostaria de informar que todos que foram citados neste post, se assim quiserem, podem ter o ''direito de resposta'', neste e em qualquer post e fica aqui o meu compromisso em qualquer citado de todas as postagem possam ter espaço para se manifestar e com isto ter ''direito de resposta''.

Temer no xilindró? Como assim.

O ex-presidente Michel Temer deixou, na noite desta segunda-feira (25), a superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, local onde estava preso desde a última quinta-feira (21).
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro afirma que a soma dos valores de propinas recebidas ou prometidas ao suposto grupo criminoso chefiado pelo ex-presidente Michel Temer ultrapassa R$ 1,8 bilhão. Além disso, os procuradores da República sustentam que os investigados monitoravam agentes da Polícia Federal.
"Segundo o Ministério Público o presente requerimento é desdobramento das Operações Radioatividade, Pripryat e Irmandade, tendo como finalidade aprofundar as investigações relacionadas às obras de construção da Usina Nuclear de Angra 3", diz a ordem de prisão expedida pelo juiz Marcelo Bretas da 7ª Vara Federal Criminal, veja a decisão clicando aqui.
Vamos ao fatos, Temer e seu grupo foram acusados, com alguma provas, o que não "permite" que seja preso preventivamente, de ter "assaltado os cofres publios" com uma obra que é, para se refrescar a mente, é uma usina nuclear em Angra dos Reis, ou seja vidas estão em risco.
Muito se pode comentar, mas amanhã irei colocar aqui um comentário mais completo, então galera acompanhe o blog.
Agradeço desde já a boa audiência na entrevista com o Thiago Uberreich.

Thiago Uberreich: ''Desde pequeno eu gostava de ouvir rádio''

Thiago Uberreich é repórter da Jovem Pan e âncora do ''Jornal da Manhã'' e autor de "Biografia das Copas".
Reprodução Twitter/Thiago Uberreich

Sendo um dos rostos da rádio Jovem Pan, falou com o blog, numa entrevista muito descontraída, desde de já o blog agradece a disponibilidade, então curte aí:
Blog do Leonardo: Como nasceu a vontade de seguir na carreira do jornalismo?
Thiago Uberreich: Desde pequeno eu gostava de ouvir rádio. Antes da internet, eu gostava de ouvir o rádio na frequência de ondas curtas. Sintonizava emissoras como Rádio Canadá Internacional e a Voz da América. Além disso, meus pais assinavam a Folha e o Estadão e eu cresci nesse ambiente.
Já um pouco mais velho e apaixonado por futebol, ficava horas ouvindo as jornadas esportivas e, de uma certa maneira, eu decidi fazer jornalismo para trabalhar com o esporte. No entanto, eu comecei a trabalhar na Rádio Eldorado, emissora do Grupo Estado, que
não tinha transmissão esportiva. E aí eu comecei a me interessar por outros assuntos, como política e economia.
Blog do LeonardoComo a Jovem Pan influenciou você?
Thiago Uberreich: A Jovem Pan sempre foi referência em rádio. Lembro de nos anos 80 meu pai me levando para a escola e com a Jovem Pan sintonizada no rádio. Como disse acima, ouvia muito as transmissões esportivas e a Jovem Pan. E isso me influenciou muito.
Blog do LeonardoComo que é ser uma das caras que fazem a Jovem Pan?
Thiago Uberreich: Com toda sinceridade, eu jamais imaginei que um dia eu conseguiria chegar a Jovem Pan. A Jovem Pan era um sonho que, por incrível que pareça se realizou. Hoje tenho muito orgulho de fazer parte dessa equipe, ainda mais apresentando o Jornal da Manhã. Imagine você, trabalhar em um jornal que você ouvia quando criança.
Blog do LeonardoEm sua trajetória, qual é o veículo mais te marcou?
Thiago Uberreich: Todos marcam de uma certa maneira e aprendemos muito. Só trabalhei na Eldorado e na Jovem Pan. A Eldorado foi a minha faculdade. Aprendi muito em relação ao texto e reportagem. Na Jovem Pan, a projeção do nosso trabalho é muito grande. Fiz séries especiais que marcaram a minha vida.
Blog do Leonardo: Como é ser âncora do principal jornal matutino do rádio brasileiro?
Thiago Uberreich: É mais ou menos o que eu já te disse. Às vezes eu não acredito que estou nessa posição. Foi tudo acontecendo naturalmente. Em março de 2016 eu iria apenas cobrir férias no jornal, mas aí teve a condução coercitiva do Lula. Naquele dia eu fiquei 12 horas no ar e minha vida mudou. A direção da rádio entendeu que eu deveria passar apresentar o jornal, ainda ao lado do mestre Joseval Peixoto que resolveu pendurar as chuteiras.
Blog do Leonardo: Como é estar em um programa com o professor Vila, o Augusto Nunes, o Felipe Moura Brasil, a Denise Campos de Toledo, a Vera Magalhães, o grande Joseval Peixoto (que não está mais no rádio) e tantos outros profissionais da Jovem Pan?
Thiago Uberreich: Conviver com profissionais brilhantes é o maior presente que podemos ter na vida. E tentar extrair de cada um o seu melhor é um grande segredo. Eu admiro todos esses que você citou. Agora, em relação aos profissionais de rádio, o Joseval é um dos maiores. Vou guardar para sempre todos os ensinamentos que tive com ele.
Blog do Leonardo: Qual a história mais te marcou, até hoje?
Thiago Uberreich: Tem uma história interessante do meu início na reportagem. Em 10 de setembro de 2001, o prefeito de Campinas, Toninho, foi brutalmente assassinado. E minha chefe me avisou que no dia seguinte eu iria para Campinas acompanhar o velório e o enterro. Claro que, apesar de ser uma notícia lamentável, eu fiquei empolgado, pois teria uma chance de mostrar meu trabalho. No entanto, o que aconteceu em 11 de setembro? Todos sabem. Foi o dia dos atentados contra os EUA. Portanto, se eu entrei três vezes no ar ao vivo de Campinas foi muito.
Blog do Leonardo: Você no ano passado lançou um livro chamado "A Biografia da Copas" como foi desenvolver este livro?
Thiago Uberreich: Desde os 13 anos, eu coleciono material relativo ao futebol, principalmente Copas do Mundo. Eu levei dois anos para escrever o livro que, na verdade, foi consequência de muitos anos de pesquisa e trabalho. Foi realmente uma conquista. Me senti ganhando uma Copa do Mundo, rs. Como eu digo no próprio livro, é um trabalho hercúleo, mas o resultado final é incrível e gratificante.
Blog do Leonardo: Sei que o prefácio do seu livro é do grande Mauro Beting, como isso foi possível?
Thiago Uberreich: O Mauro é um gênio. É um dos caras que eu mais admiro na imprensa esportiva. Ele tem a emoção do futebol correndo nas veias. Para minha alegria, ele veio trabalhar na Pan e virou meu amigo. Quando eu ainda estava no colégio, eu liguei para a casa dele para pedir orientações sobre se deveria ou não fazer jornalismo. Ou seja, virei jornalista meio que por causa dele. E nada mais justo do que fazer o convite para ele escrever o prefácio. E o mais legal: ele me chamou de “Cafu” no prefácio. Ou seja: o Mauro é o Pelé e eu sou o Cafu. Está ótimo para mim.
Blog do Leonardo: Por fim, o que você diria a quem está começando no meio jornalístico ou aquele que quer seguir nesta profissão?
Thiago Uberreich: Olha, eu sempre dou a seguinte dica: estude muito. Leia tudo o que puder. Vire um obcecado pelo assunto que você mais gosta. Se você gosta de economia, faça cursos e estude muito sobre o assunto. Se você gosta de futebol, leia tudo, faça cursos. Seja persistente e, antes de tudo, seja humilde. Nós não sabemos e nunca saberemos tudo.

Se você quiser ver está entrevista de uma maneira bem mais intuitiva, clique aqui.