Carregando...
Detectando localização...

Blog do Leonardo - Podcast

Pesquisar este blog

Siga o blog nas redes:

"Eu não gosto que as pessoas sejam manipuladas" diz Janaína Paschoal em sessão da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) sobre manifestações de 15 de março.

Em uma sessão na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), após pedido ao presidente da casa a liberdade de comentar sobre um assunto nacional, disse que "não gosto que as pessoas sejam manipuladas", também falou que conversou com alguns parlamentares,n Congresso, que votaram o orçamento impositivo (motivo do conflito Congresso e Planalto).
A deputada também disse que "muitas vezes eu luto para que as pessoas participem das coisas com liberdade, com consciência, e até essas pessoas pelas quais eu luto me agridem, né? Mas eu prefiro ser fiel as minhas convicções, do que agi para ser aclamado ou para ser aplaudido".
Disse ainda "que estava acontecendo algo muito estranho" e que iria "expor os fatos para que cada um pense por si".
"Vários deputados federais estão convocando manifestações nas suas redes sociais, muitos inclusive são meus amigos. Estão convocando manifestações para o dia 15 de março, manifestação para apoiar o presidente da República, eu apoio o governo do presidente Jair Bolsonaro, manifestações que tem como pauta um suposto golpe do Congresso contra o presidente. O argumento utilizado, argumento central para essas convocações é o de qui o Congresso Nacional quer amarrar o presidente, com o orçamento impositivo bilionário, tá?"


Durante seu discurso, diz que o que é estranho deputados que votaram deliberadamente, nominalmente num primeiro momento "sim" e também permitiram á votação por presunção, convoquem estas manifestações. Também disse que eles poderiam, no exercício de seus mandatos, terem votado contra, mas votaram favor, não teve um que declarou um voto contra.

Ela disse que ligou para parlamentares em Brasília, e falou: "gente vocês sabem o que estão fazendo? Vocês estão colocando uma amarra no presidente. O presidente vai precisar pedir crédito suplementar para tudo. Se ele fizer um gasto sem autorização do Congresso, ele pode sofrer impeachment, por questão de lei de responsabilidade fiscal. Eu liguei! E eles me disseram que era uma decisão deliberada que eles queriam dar mais poder para o Congresso, o filho do presidente orientou o voto, sim! Tem vídeos! E agora, tá chamando o povo para a rua!" Após ela pergunta: "o povo é palhaço? Nós somos palhaços? Alguém tem que explicar, porque esses deputados não cumpriram o seu papel de parlamentar, tentando pelo menos, tentando, que a gente tenta, nem sempre consegue. Evitar essa amara no presidente e agora tão usando discurso de golpe do Congresso para conclamar a população contra o Congresso, fica a pergunta e eu gostaria de ter uma resposta".
Vale ressaltar que Janaina Paschoal foi uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Veja vídeo do discurso de Janaina Paschoal:

Bolsonaro dá nova versão sobre vídeo compartilhado com correligionários.

Por Jornal Nacional, TV Globo

O presidente Jair Bolsonaro deu uma nova versão para o vídeo compartilhado com correligionários, em sua conta pessoal no WhatsApp, na terça-feira (25). A publicação causou fortes protestos de ministros do Supremo, de políticos e entidades da sociedade civil.

Na quarta-feira (26), o presidente disse, por meio de redes sociais, que: “Tenho no WhatsApp algumas poucas dezenas de amigos onde, de forma reservada, trocamos mensagens de cunho pessoal”. Ele não contestou que os vídeos, convocando para manifestações organizadas por grupos de direita que apoiam o governo, se referissem a fatos atuais. Os atos foram convocados para protestar contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), mas Bolsonaro não citou os dois poderes em suas mensagens.

Na quinta-feira (27), Bolsonaro mudou a versão. Durante uma live transmitida pelo Palácio do Planalto, ele disse que o vídeo enviado por ele e revelado pela jornalista Vera Magalhães, do jornal “O Estado de S.Paulo”, é de 2015. A jornalista, fortemente atacada pelo presidente, foi a primeira a publicar dois vídeos compartilhados por ele no WhatsApp.


Logo após a live, a jornalista publicou uma sequência de vídeos enviados pelo presidente, na terça-feira. Para comprovar o que já tinha dito, Vera Magalhães mostrou três vídeos em sequência: no primeiro, o presidente está passeando de moto no Guarujá, onde passou o feriado do carnaval; no segundo, um vídeo que convoca para manifestações, onde constam fatos ocorridos em 2018, como a facada que feriu Bolsonaro; e o terceiro vídeo, também produzido por grupos manifestantes, que traz imagens do dia da posse de Bolsonaro. Todos os vídeos trazem registros de fatos posteriores a 2015.

No fim da tarde desta sexta-feira (28), Bolsonaro publicou um vídeo de 2015 em uma rede social, mas o vídeo não é nenhum dos que ele enviara a correligionários, pelo WhatsApp, como revelado pela jornalista Vera Magalhães e confirmado por outros veículos de imprensa como a Globo.

Em nota, “O Estado de S.Paulo” lamentou que o presidente da República ataque a jornalista Vera Magalhães, acusando-a de mentir por ter revelado que ele divulgou via WhatsApp dois vídeos conclamando a participação nas manifestações. Ao agir assim, ignorando os fatos, ele endossa conteúdos falsos vinculados ao tema que circulam nas redes sociais, alguns com ameaças veladas ou não, direcionadas a Vera Magalhães.

Onde?

Vocês devem ter se perguntado a onde eu me escondi o dia de ontem inteiro, já que não publiquei nada e estava sendo feita pelo blog uma cobertura sobre o caso da manifestação do dia 15 de março.

Brincadeiras a parte, gostaria de informar que ontem foi meu aniversário e estive aproveitando o máximo, mas hoje, já voltei e vou trazer mais conteúdo para o blog.

Opinião: Os extremo do Bolsonarismo.

Após episódios, como no caso da jornalista Vera Magalhães (O Estado de São Paulo e BR Político) e, da também jornalista, Patrícia Campos Mello (Folha de São Paulo) mostram-se um lado tanto quanto político do presidente Jair Bolsonaro e de seus pares.
Deve-se ressaltar, que o presidente tem o hábito de falar muito na saída do Palácio da Alvorada (residência oficial do Presidente do Brasil) com apoiadores dele, o que acaba criando um ambiente para que o presidente faça comentários, que possam não ser adequados ao cargo em que ocupa.

Vale lembrar que, no caso da Patricia, existe um motivo, tanto quanto corrente, mas não adequado, para que o presidente faça comentários da forma que foram feitas a ela (Patrícia Campos Mello), pois na CPMI das Fake News o senhor Hans River do Rio Nascimento, ex-funcionário da Yacows (que é uma agência de disparos de mensagens em massa por WhatsApp), disse que nunca trabalhou na campanha de Bolsonaro a presidência da República, sendo que, na época o jornal Folha de São Paulo noticiou o contrário, e após as revelações na CPMI disse em matéria que Hans estava mentindo sobre a jornalista, algo que, para qualquer pessoa, causa um sensação de "eu falei isto desde o começo" (que a Folha não estava falando a verdade).
Já no caso de Vera, não se pode dar uma justificativa para o fato de a jornalista ser linchada e ter sua vida desvastada na internet.
Em ambos os caso, e também em outros momentos, deve se notar o tom político usado por Jair Bolsonaro que não fala para toda a população como o chefe do Estado brasileiro, mas sim para sua base eleitoral, os chamados 'Bolsomions', que acabam por dar ao presidente uma liberdade de dizer o que quiser, algo perigoso a ele, já que mesmo nesta circunstância, ele ainda tem a caneta.

"Concordo plenamente com o Gal. (General) Santos Cruz" disse Bebianno sobre post no Twitter de general.

Em uma conversa com o blog, o ex-secretário-geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno comentou sobre o post no Twitter do general Santos Cruz e disse que concorda "plenamente com o Gal. (General) Santos Cruz" e que "a imagem das FFAA (Forças Armadas Brasileiras), instituição de Estado, e não de um governo específico, está sendo explorada indevidamente" e "além disso, essa manifestação é absolutamente extemporânea e sem qualquer fundamento".
O ex-ministro de Bolsonaro lembrou que "o atual governo foi eleito para gerir o país, observadas as regras democráticas em vigor, e não para comandar manifestações", também que "essas já foram feitas nas urnas há pouco mais de um ano".

"O Brasil precisa de paz e boa gestão, e não de mais beligerância" diz ainda Bebianno. "Esse tipo de comportamento afugenta investidores e dificulta a recuperação econômica do país. Ninguém colocará um centavo em um país sem estabilidade institucional" completa.

Íntegra da fala de Bebianno ao blog:
"Concordo plenamente com o Gal. (General) Santos Cruz. A imagem das FFAA (Forças Armadas), instituição de Estado, e não de um governo específico, está sendo explorada indevidamente. Além disso, essa manifestação é absolutamente extemporânea e sem qualquer fundamento. O atual governo foi eleito para gerir o país, observadas as regras democráticas em vigor, e não para comandar manifestações. Essas já foram feitas nas urnas há pouco mais de um ano. O Brasil precisa de paz e boa gestão, e não de mais beligerância. Esse tipo de comportamento afugenta investidores e dificulta a recuperação econômica do país. Ninguém colocará um centavo em um país sem estabilidade institucional."