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Jair Bolsonaro critica união de Doria e Lula: ‘Estou com vergonha dessa aproximação’

Por rádio 'Jovem Pan'

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em entrevista exclusiva ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, nesta quinta-feira (2), que ficou com vergonha da aproximação do governador de São Paulo, João Doria, e do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.

“Pelo amor de Deus, estou com vergonha dessa aproximação aí. Ficou ridículo. Mas pelo menos a máscara caiu”, disse Bolsonaro. Ele devolveu as críticas de Doria à resposta do Governo Federal à crise do coronavírus e disse que o governador já começou a campanha para a eleição presidencial de 2022.



Pelo Twitter, Lula apoiou Doria nas ações do governo de São Paulo contra a pandemia. Em resposta, também pelo Twitter, o governador agradeceu ao ex-presidente e disse que o momento não era de “expor discordâncias”.


Ulisses Neto: ''Viver em Londres, para mim é um sonho, na verdade''

Ulisses Gomes da Rocha Neto, ou Ulisses Neto como é conhecido, recebeu certificação em 2002 em Digital Vídeo pelo Senac (São Paulo-SP). Graduou-se em Comunicação Social – Jornalismo, pela Centro Universitário – UniFIAM-FAAM, do Grupo FMU, São Paulo, em 2006. Concluiu em 2008 o Journalism 2.0 pela universidade Knight Center for Journalism / University of Texas, Austin/USA. Na mesma instituição de ensino obteve em 2010 o certificado CAR (Computer-Assisted Reporting). Em 2015, concluiu o curso Documentary and Factual Filmmaking na City University London.
Começou no jornalismo em 2002 como roteirista para filmes corporativos de companhias como General Motors, Telefônica, Pfizer, Nestlé, Santander, pela RN Brasil Produções. Ficou lá por oito anos, até janeiro de 2010. De janeiro de 2002 a novembro 2004 acumulou atividades como editor e assistente de direção de filmes corporativos e programas de TV, pela URP Filmes.
Atuou como estagiário em janeiro de 2004, no Programa Pequenas Empresas Grandes Negócios, trabalhando pela produtora GTEC.
A trajetória na Jovem Pan teve início em março de 2005. Ficou na emissora até novembro de 2010, em São Paulo, período em que assumiu várias atividades. Foi repórter na Editoria Internacional fazendo a cobertura diária do noticiário político e econômico internacional; editor com a coordenação e fechamento do Jornal Jovem Pan; editor e redator do blog Mundo, e ainda apresentador do site Jovem Pan Online.
Ulisses mudou-se para Londres em novembro de 2010. De lá atende como correspondente a rádio Jovem Pan e o portal Terra Networks. Também é colaborador da revista GQ e produz conteúdo para veículos ingleses e brasileiros por meio da produtora Maracanã Media.

E como o próprio Ulisses adianta no seu portfólio as contribuições para emissoras para emissoras sempre agregam vários dial(s). Na atuação dele estão a Guaíba (RS), Senado (DF), Itatiaia (MG), Mitre (Argentina), RNV (Venezuela) e Caracol (Colômbia).
Foi correspondente da Radio France Internationale, RFI, entre junho de 2011 e março de 2014, como colaborador do serviço português, a partir de Londres, Reino Unido.
A partir de janeiro de 2015, com a cobertura do noticiário britânico é correspondente colaborador na capital inglesa para o Jornal da Manhã da rádio Jovem Pan.
Mantém o blog Cheers, London que inaugurou na fase em que chegou em Londres e explicou “descobrindo o verdadeiro significado da palavra “expatriado””. Escreve sobre suas andanças pela Europa e sobre a cidade londrina, o que faz lembrar da frase de Samuel Johson (em 1777) “Quando o homem está cansado de Londres, ele está cansado da vida…” E brinda a cidade inglesa com um “Londres, je t’aime!”



Blog do Leonardo: Como você acha que o Reino Unido está contornando a crise?
Ulisses Neto: Então o Reino Unido, desde o início, entendeu qual é o tamanho do problema. O primeiro-ministro vinha a televisão diariamente falar sobre a situação, mas há uma controvérsias em relação a tomadas de decisões, sobre o confinamento, restrição de circulação de pessoas, distanciamento social, porque num primeiro instante, o governo apostou na ideia de imunidade de rebanho, ou seja, deixar o vírus circular pela sociedade, para que um grande número de pessoas contamina-se, assim também desenvolvesse imunidade em relação o vírus. O problema é que o número de contaminados começou a crescer muito e o sistema de saúde foi chegando perto de um momento de colapso, por isso as medidas de distanciamento social foram anunciadas aqui, há mais ou menos uma semana e meia assim e esta tem sido a principal ação para tentar conter o avanço do vírus, mas é claro que ao mesmo tempo o governo está investido nos hospitais de campanha, vai faz uma aqui com 4 mil leitos na cidade de Londres, também está fazendo outros hospitais de campanha no interior do país. A principal critica, hoje, a atuação do governo sobre equipamentos de proteção para as equipes de saúde pública e hoje já, 1 em cada 4 médicos ou enfermeiros, né? Profissionais de saúde do SUS britânico, que se chama NHS, estão contaminados com o Coronavírus e por isso, estão afastados do trabalho e estão faltando mascaras, equipamentos de proteção em geral e essa tendo sido a principal crítica, além da falta de testes, os testes em massa já deveriam ter começado por aqui e ainda não começaram, nem para os profissionais de saúde também, então, essa tem sido a principal, as principais criticas a atuação do governo britânico. Eu acho que, de certa forma, eles tem agido bem, demonstraram interesse em proteger socialmente a população, não é? Com pacotes de ajuda econômica bastante robustos, que vão chegar aí a quase 20% do PIB britânico, então nesse aspecto o governo me parece que está fazendo um bom trabalho sim.

Blog do Leonardo: Qual é a sua opinião em relação ao posicionamento do primeiro-ministro Boris Johnson sobre o novo Coronavírus (COVID-19)?
Ulisses Neto: Então, desde o inicio ele reconheceu que a crise é muito grave, que seria um desafio enorme para a sociedade e que as medidas certa deveriam ser tomadas na hora certa, então eu acho que nesta crise especifico o Boris Johnson tem ido muito bem, tem feito o que é necessário. Agora, é claro que o país tem suas restrições econômicas, tem suas restrições de logísticas também e nem tudo tá indo, conforme o planejado, no combate a esta crise, mas de modo geral, eu acho que ele tem tido uma postura bastante responsável e coerente com a urgência do momento. Sobre este fato de ele ter demorado para determinar o confinamento aqui, a gente tem que entender que o Boris Johnson faz parte de uma corrente ideológica libertária, em que a presença do estado tem que ser cada vez menor, em que ele acredita também que o cidadão tem que, o individuo tem que ter o poder de decidir o que é melhor para ele, então ele apostou muito nisso, que as pessoas saberiam entender a gravidade do momento e ficariam em casa, o que se provou equivocada e foi necessário endurecer as regras, mas no geral eu acho que ele tá tendo uma atuação satisfatória, digna de um chefe de estado.

Blog do Leonardo: Como é o sistema de saúde pública na Inglaterra?
Ulisses Neto: Este é um tema complexo, o SUS britânico, que se chama NHS, como eu disse, ele é muito bom, no geral, ele é o maior empregador da Europa, tem 1,3 milhão, 1 milhão e 300 mil funcionários hoje, esse número vai aumentar, claro, durante a crise, mas é o maior empregador da Europa, tem uma rede espalhado por toda a Grã-Bretanha, os 4 países, não é? Do Reino Unido da Grã-Bretanha e é um sistema que tá preparado para lidar com urgências, mas não desta gravidade, não é? Então o governo entendeu que vai precisar colocar mais dinheiro no NHS, vai precisar aumentar a estrutura para combater está crise, inclusive o NHS solicitou aí, um número grande de voluntários na sociedade aqui do Reino Unido, precisava inicialmente de 250 mil pessoas, nas primeiras 24 horas foram mais de 500 mil inscritos, então isso demonstra que o publico, em geral, aqui no Reino Unido tá comovido e realmente respeita muito o NHS, por isso todo mundo quer ajuda e ele é um simbolo aqui do país, é um simbolo da Inglaterra, então é um sistema muito respeitado por todos os britânicos.

Blog do Leonardo: Como você acha que o mundo vai sair dessa crise?
Ulisses Neto: Impossível dizer! Impossível dizer, porque os desdobramentos econômicos são radiciais, não é? As medidas de distanciamento social claramente chegaram para ficar durante um bom tempo, a gente não sabe quanto mais, mas imagino, que, até pelo menos, uma vacina ser desenvolvida e comercializada, ou seja, daqui 1 ano, 1 ano e meio, agora é claro, como foi dito aqui, pelo governo britânico, não significa que a gente vai passar este tempo todo com confinamento total, mas as regras de distanciamento social vão existe de alguma forma com restrições para fazer com que as pessoas não cheguem perto uma das outras, para que as pessoas fiquem mais tempo em casa, evitem aglomerações e por aí vai, então eu acho que a vida vai ser muito diferente quando ela for retomada a alguma normalidade, a gente não sabe nem quando isso vai acontecer, não é?

Blog do Leonardo: Como o mundo está vendo as ações tomadas pelo governo do Brasil e do presidente Bolsonaro?
Ulisses Neto: O Brasil já estava com uma imagem muito ruim a tempo, tá? É esse processo de detirionamento, deterioração, agora não sei como fala, mas de deterioração da imagem brasileira começou a época das organizações dos grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíada, né? Os eventos foram problemáticos e aí naquele momento a imagem do Brasil começou a ficar também deteriorada, depois disso, veio a crise econômica, crise política, melhor dizendo, seguindo pela crise econômica, ou a crise econômica que originou a crise política, como preferir, e desde de então a imagem do Brasil é péssima! Agora com Jair Bolsonaro é uma tragédia, hoje mesmo o próprio jornal britânico, 'The Guardian', que é um jornal com viés de centro-esquerda, publicou um editorial dizendo que até os traficantes de drogas no Brasil já entenderam a complexidade do problema, estão pedido para que as pessoas fiquem em casa ou ordenando que as pessoas fiquem em casa nas favelas e o presidente da republica ainda não conseguiu sacar isso, né? Tá dando ordens que são completamente controvérsias em relação ao que o resto do mundo tá fazendo. Então o mundo tá olhando abismado para o Jair Bolsonaro, para a situação do Brasil, mas é claro que também, ao mesmo tempo, as crises internas são gigantescas, né? Então a repercussão é limitada por causa disso, a Inglaterra tá preocupada com os problemas da Inglaterra nesse momento, a França com os problemas da França e por aí vai, mas quando se fala do Brasil, se fala das atrocidades que o presidente tem cometido nesta crise tão grave, que é a crise do Coronavírus.

Blog do Leonardo: O que você pensa da monarquia?
Ulisses Neto: Eu penso que, cara como um cidadão que mora aqui no Reino Unido, acho que ela é um simbolo importante para a vida britânica, acho que bastante curioso um país, no século 21, no ano de 2020 não elege o seu chefe de estado, mas acho que são, se dizer assim, crasias que a gente tem que respeitar, então eu acredito que os britânicos na sua maioria gostam e apoiam a monarquia e eu consigo entender o porque disso, eu acho que, principalmente, num momento de crise como essa, as pessoas procuram algum alento, procuram alguma coisa para manter a unidade e por ai vai e a família real exerce este papel, apesar de todas as suas polêmicas, né? Então acredito que é um negocio que funcione bem pro Reino Unido, porque é um país especifico que tem essa tradição e nutre esta tradição que existe também em outros lugares, é claro, né? Em tantos outros modelos, como por exemplo na Arábia Saudita, mas não dá para comparar a família real saudita ou nenhuma família real do Oriente Médio ao da britânica, porque lá eles mandam, lá eles tem influencia, tem influencia econômica, tem influencia política e aqui não é o caso, aqui é muito mais um simbolismo, por isso, no final das contas eu acho que os britânicos se dão bem com esta situação e eu como estrangeiro aqui, olho isso com respeito.

Blog do Leonardo: Como é viver em Londres?
Ulisses Neto: Viver em Londres, para mim é um sonho, na verdade, você tem acesso a tudo que é de melhor no mundo, desde o grão de café até um quadro do Rockley, por exemplo. Então a vida aqui ela tem um padrão muito elevado e as pessoas são tratadas com dignidade, com respeito, via de regra, não é? A gente não tem um problema tão grave de segurança pública aqui, quem mora aqui como quem mora no Brasil, acho que isso também é um ponto importante e também tem aquela questão de você pagar muito imposto né? Eu pago, por exemplo 40% de imposto de renda, pago imposto municipal, como todo mundo, distrital, melhor dizendo e são impostos muito altos, mas o retorno até que tá visível, né? Então acho que isso, faz com que morar em Londres seja uma experiência muito agradável, agora tem o lado ruim também, né? Que é você ser estrangeiro, morar longe de casa, longe de seus amigos, sabe, longe de sua família e por aí vai e também o fato de o clima não é dos mais agradáveis, né? Assim sempre nublado, o tempo fechado, poucos dias de sol, poucos dias de calor, isso tudo pesa também, mas, no geral, para mim, Londres, na minha opinião, porque eu gosto, porque eu procuro, Londres é a melhor cidade do mundo.

Blog do Leonardo: Como a crise afetou sua rotina?
Ulisses Neto: Afetou muito, o meu trabalho é basicamente é feito na rua, então não vou a escritório, normalmente eu trabalho em casa, mas quando eu to editando, quando estou escrevendo, mas o meu material, minha matéria-prima é na rua, eu tenho que tá filmando, tenho que está filmando com as pessoas, tenho que viajar e tudo isso acabou, né? Por enquanto, não sei quando isso vai voltar, então eu costumo a viajar 1 vez a cada 15 dias, por exemplo, não sei quando isso vai voltar a uma normalidade, afetou muito a minha vida, não sei nem se meu trabalho vai ser o mesmo quando isso acabar, se ainda vai ter ainda este tipo de trabalho que eu faço, ''finan closet'', como eles dizem aqui, dedos cruzados, vamos cruzar os dedos para que tudo acabe bem.

Blog do Leonardo: Como está a vida em Londres e no Reino Unido após o Coronavírus?
Ulisses Neto: Tá paralisada, tá em ''estende bay'', ninguém tá fazendo nada, só os trabalhadores essenciais nas ruas, a gente só sai para fazer compras e voltar para casa, só pode sair uma vez por dia para fazer exercício físico, mas ainda assim tem que ser no seu quarterão, no seu pedacinho ali, agora a policia está até abordando gente na rua, abordando gente no metro, nas avenidas, perguntando 'o que você está fazendo aqui? Volta para casa', então a vida aqui tá dura, tá complicada, mas com um certo alento de saber que o governo tá trabalho, que o governo vai da proteção social, vai dar dinheiro, vai segurar 'as pontas' de quem precisar, então isso também traz algum conforto nesse momento.

Blog do Leonardo: Como você vê a relação Brasil com o Reino Unido?
Ulisses Neto: È curioso, a relação do Brasil com o Reino Unido, comercialmente falando, sempre foi muito discreta, isso poderia mudar agora com o Brexit, mas até o Brexit a gente não sabe quando vai ser materializado de fato, quando, se aquele prazo 1 de janeiro de 2021, que seria para acabar a transição vai ser realmente respeitado, quando os britânicos vão começar a falar em acordos de livre comércio novamente, já estavam fazendo isso, mas agora com a crise vão ter que focar as energias em outra coisa, né? Então a relação dos dois países sempre foi muito tímida, muito aquém do que poderia ser, né? A gente pode dizer com algum conforto que o principal parceiro ou o país, não sei se parceiro, mas o país que o Brasil tem relação melhor aqui na Europa, é a França e não é o Reino Unido e os britânicos também não olham com muito interesse para a América Latina, não, isso é até meio que histórico, claro que oficialmente eles vão dizer que é um parceiro importante, que o Brasil isso e aquilo, mas na prática não sinto dessa maneira não, os britânicos tem laços com os países que eram mais ligados ao 'Império Britânico', então é evidente que os laços comerciais deles com os americanos, com a Europa, claro, né? Com a Ásia, com a Índia, com partes da África são mais importantes para eles, do que a relação com o Brasil, a relação com o Brasil sempre foi renegada a um segundo, terceiro escalão aqui no Reino Unido.

Globo afasta Mauro Naves por passar contato de Neymar pai a advogado.

Por Jovem Pan.

O jornalista Mauro Naves foi afastado da cobertura esportiva da Globo por envolvimento no caso Neymar. O atacante da seleção brasileira é acusado de estupro por uma modelo.

A confirmação foi feita no Jornal Nacional desta quarta-feira (5). Em pronunciamento, William Bonner afirmou que o repórter repassou o contato do pai do jogador para o primeiro advogado que representou a modelo Najila Trindade.

Imagens: Reprodução TV Globo/Jovem Pan

Segundo o pai do jogador, o advogado o procurou para uma reunião e conseguiu seu contato com Mauro Naves. O repórter confirmou a informação e disse que isso aconteceu na última quarta-feira (29), mas só informou a emissora sobre a situação nesta quarta.

O jornalista afirmou que apenas repassou o contato ao advogado, que ele já conhecia, e esperava obter a história com exclusividade. O furo, no entanto, foi dado pelo UOL no último sábado (1).

Ainda na fala, Bonner disse que Naves não cumpriu os princípios da emissora e por isso será afastado das coberturas esportivas por tempo indeterminado.

Veja o discurso de William Bonner abaixo:


Mauro Naves, de 59 anos, é repórter da Globo há mais de 30 anos. Ele é um dos principais nomes da cobertura jornalística da emissora e se destacou por ter feito a última entrevista com Ayrton Senna.

Opinião: Cade?

Na quinta-feira passada (30), o repórter da Jovem Pan, Marcelo Mattos e um cinegrafista da mesma empresa, foram cercados e quase linchados por manifestantes de esquerda, que no mesmo dia resultou em um longo texto no blog com o meu comentário e também falando sobre a coragem de ambos os profissionais e da empresas em usarem a canopla da rádio .

Resultado de imagem para Marcelo Mattos Jovem Pan manifestação
Imagem: Reprodução/YouTube/Os Pingos Nos Is/Jovem Pan

Como dito em uma outra postagem, demos espaço, através da reprodução da integra do texto da Pan em seu site, que o repórter Afonso Marangoni produziu e que também passou no Jornal da Manhã, mas o quero falar hoje é sobre a possível resposta que o PT que não quiz falar nada, porque?
Porque sabem que o que eu falei foi a pura verdade, eles assinaram o recibo de veracidade, e quero que saibam que sempre terão espaço para que possam se pronunciar.

Opinião: Coragem

Coragem!
Isto exatamente o que pode se definir o que o repórter Marcelo Mattos e o cinegrafista João Pedro Montans junto de toda a equipe da rádio Jovem Pan tem, já que durante manifestações usarem o microfone da rádio com a canopla, que é a espuma que fica na parte superior do microfone, é algo muito difícil, já que várias empresas não usam mais nestes tipos de eventos para segurança dos profissionais de imprensa.

Imagem: Reprodução Jovem Pan

Por exemplo, a TV Globo em muitas coberturas de manifestações não usa a canopla tradicional da emissora, como a imagem abaixo mostra, e pode se ocorrer o que Marcelo e o cinegrafista da Pan passaram.

Jornalista da Globo não usa cubo com logo da emissora
Imagem: Reprodução R7/TV Globo

Isto mostra um ''respeito'' a quem acompanha o veiculo e ao profissional deste veiculo.

Reprodução/Rádio Jovem Pan
Imagem: Reprodução YouTube/Os Pingos Nos Is/Rádio Jovem Pan

E o que dizer, se não o que foi dito pelo Marcelo, que “esse episódio não é contra a rádio Jovem Pan, contra o Marcelo Mattos ou o João, é contra a imprensa brasileira, contra a democracia do país. A imprensa tem que ter o direito de ir pra rua fazer o seu trabalho, sem ninguém lhe cercar, acusar, xingar, segurar o braço, apertar a orelha, uma agressão física. Como pode uma pessoa que defende a educação me chamar de fascista e ter um comportamento extremamente violento como esse se ela nunca viu na vida?”.
Lembrando que poucos segundos após o ocorrido coloquei aqui no blog um texto falando sobre as cenas que acaba sendo mostradas no programa Os Pingos Nos Is e também ontem coloquei matéria produzida pelo, também repórter da Pan, Afonso Marangoni como um espaço dado a Pan para comentar o ocorrido.

Equipe de reportagem da Jovem Pan é cercada e agredida durante ato da esquerda em SP.

Por Jovem Pan: com informações do repórter Afonso Marangoni, Jovem Pan.

A equipe de reportagem da Jovem Pan foi agredida nesta quinta-feira (30) durante manifestações contrárias aos alegados cortes na Educação. O repórter Marcelo Mattos e o cinegrafista João Pedro Montans foram cercados por cerca de 20 minutos na zona oeste de São Paulo.

Tudo começou quando um homem xingou a equipe, o que incitou outros manifestantes. As hostilidades ocorreram durante o programa Os Pingos nos Is e foram transmitidas ao vivo.

Reprodução: Jovem Pan

Durante a fala do repórter, gritos de “canalha” e “fascista”, além de vaias atrapalharam o trabalho do profissional. Em seguida, as pessoas se aproximaram e continuaram xingando e interferindo no trabalho do repórter.



Mesmo com as agressões, a equipe de reportagem não parou de transmitir o que estava acontecendo. Acuados, o repórter Marcelo Mattos e o cinegrafista João Pedro Montans precisaram entrar na estação Oscar Freire do metrô, mas, mesmo assim, as hostilidades continuaram.

Para o repórter Marcelo Mattos, o episódio é um ataque a liberdade de imprensa.



“Esse episódio não é contra a rádio Jovem Pan, contra o Marcelo Mattos ou o João, é contra a imprensa brasileira, contra a democracia do país. A imprensa tem que ter o direito de ir pra rua fazer o seu trabalho, sem ninguém lhe cercar, acusar, xingar, segurar o braço, apertar a orelha, uma agressão física. Como pode uma pessoa que defende a educação me chamar de fascista e ter um comportamento extremamente violento como esse se ela nunca viu na vida?”.

Em nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão repudiou as hostilidades e intimidações à equipe da rádio Jovem Pan. A ABERT destacou que “a atividade jornalística é fundamental para a sociedade, que tem o direito de ser informada sobre fatos de interesse público.”

A entidade entendeu que “a atitude dos manifestantes demonstra intolerância e total desconhecimento do papel da imprensa”. A ABERT reafirmou a defesa intransigente da liberdade de expressão e do direito do brasileiro à livre informação.

Reprodução: YouTube/Os Pingos Nos Is/Jovem Pan

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo também repudiou o ato de hostilidade contra Marcelo Mattos e João Pedro Montans. Abraji afirmou que “é inaceitável que jornalistas sejam atacados em pleno exercício da profissão”.

O texto prossegue dizendo que “a discordância a respeito de linhas editoriais, quaisquer que sejam, não pode culminar no comprometimento da segurança de profissionais da imprensa”. A Associação destacou que sem o trabalho jornalístico “nem sequer haveria material com o qual eventualmente discordar”.


Os atos em razão do contingenciamento de recursos para a Educação foram registrados em ao menos 25 estados e no Distrito Federal.

O Ministério da Educação informou, em nota, que nenhuma instituição pública de ensino “tem prerrogativa legal para incentivar movimentos político-partidários e promover a participação de alunos em manifestações”. O MEC sustenta que professores, servidores, funcionários, alunos, pais e responsáveis não são autorizados a divulgar e estimular protestos durante o horário escolar.

Opinião: Diga com quem andas, que direi quem é

Durante a cobertura das manifestações contra o tal do contingenciamento de verbas da educação, algo que este desinformados chamam de tirar verbas para esta pasta, um repórter da rádio Jovem Pan, Marcelo Mattos, foi xingado e chamado de fascista, junto de seu veiculo.

Reprodução: YouTube/Os Pingos Nos Is/Jovem Pan

Para começar este texto, gostaria de ''examinar'' estes ''manifestantes'' que fizeram este ato contra o noticiamento de sua própria manifestação.
Chega a ser idiotice, o fato que pessoas que se expressam um posicionamento politico e uma ideologia quase agridam um profissional, pelo fato, de querer mostra as ideias deste grupo.
Isto só mostra que esta manifestação não tem um objetivo efetivo no seu ato.
Pelo simples fato de que o repórter falou que alguns dos manifestantes eram filiados ao Partido dos Trabalhos (PT), claro sem nenhum cargo politico, ou seja, sem mandato e aí fica evidente que este ''baderneiros'' que nem podem ser chamados de manifestantes, não aceitam o que eles são.
Eles reclamam de quando uma manifestação não está sendo noticiado, mas não conseguem aceita que um veiculo independente, como a Jovem Pan, possa noticiar, muito provavelmente se fosse um TVT não fariam isto.
Isto só mostra como os ''companheiros'' do presidiário Lula agem e se fosse o Haddad que tivesse tomado esta atitude? Com certeza, não fariam isto.
O fato é que, quando é eles que fazem as coisas não se pode agir, mas quando é o seu adversário politico, tudo vale.
Este é o país que nós se livramos.

Vídeo mostrando a atuação destes manifestantes


E uma pergunta, se teve atuação, no meu ver um pouco tardia dos policias, pois a policia militar ou qualquer outra força policial, poderia ter agido, mas no final tudo ''deu certo''.
E aqui coloco meu apoio a rádio Jovem Pan, que exerce um ótimo trabalho jornalistico.
Antes de que estes coisas, para não chegar ao nível deles, dizerem qualquer coisa, vamos ao que podem ser ditos, o Governo do Estado de São Paulo informou que isto não cabe a eles se manifestarem e o governador João Doria, através de sua assessoria, não quis se manifestar.
Também tentei contato com a assessoria de imprensa do PT, mas até o momento nada.
Até agora, não tive como falar com a assessoria de imprensa da rádio Jovem Pan, mas aqui deixo espaço para ambos um espaço para que se manifestem.

Bolsonaro Vs. Imprensa

Primeiramente, queria ressaltar que a postura da imprensa de "bater" no presidente, foi por causa da memória no dia de hoje sobre o Golpe Militar de 64, durante a Ordem do Dia, algo normal nos quartéis.
O presidente Jair Bolsonaro desde de a pré-campanha junta ''inimigos'', o primeiro foi o Grupo Globo, tendo como a primeira a levar uma paulada do candidato, a TV Globo, principal veiculo deste grupo.

Gastão Guedes/Creative Commons


Vê se ter uma ressalva pois, veículos como a rádio Jovem Pan, RecordTV, SBT e alguns outros sempre estiveram ao lado do presidente e de seu governo.
Durante a corrida de 2018, entrou no ''grupo'' (aqui fica uma ilusão aos grupos de WhatsApp, aplicativo de celular muito usado pelos membros do governo) o jornal ''Folha de São Paulo'' (principal jornal do país), que o acusou de vários atos durante a campanha.
Após isso, veio o período de transição, tempo a qual vários veículos do país colocaram notícias referente ao caso do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, Fabrício Queiroz que o Coaf identificou movimentação financeira atípica feitas pelo mesmo, algo a qual foi para tentar desgastar a imagem do presidente. Abaixo estará uma entrevista do SBT feita com o Fabrício.


Após este caso, veio a demissão, no segundo mês do ex-ministro Gustavo Bebianno, que foi a ''porta da desgraça'', pois foi uma ''lavagem de roupa suja'' em publico, mesmo o ex-ministro, o outro filho do presidente, que esteve envolvido, e o governo afirmarem que não, mas mostrou que o presidente Jair Bolsonaro, neste caso, dentro desta confissão afirmar ao ministro, em áudio divulgado nas conversas entre os dois, sobre a reunião entre Bebianno e Paulo Tonet Camargo, vice-presidente de relações institucionais do Grupo Globo, diz Bolsonaro:
“Gustavo, o que eu acho desse cara da Globo dentro do Palácio do Planalto: eu não quero ele aí dentro. Qual a mensagem que vai dar para as outras emissoras? Que nós estamos se aproximando da Globo. Então não dá para ter esse tipo de relacionamento. Agora… Inimigo passivo, sim. Agora… Trazer o inimigo para dentro de casa é outra história. 'Pô', 'cê' tem que ter essa visão, pelo amor de Deus, cara. Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque 'cê' tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa. Me desculpa. Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final. Um abraço aí.”
Algo que o presidente tem razão no sentido de ''inimigo passivo'', pois o presidente está certo, mas como na entrevista ao programa ''Os Pingos Nos Is'' da rádio Jovem Pan, disponível abaixo e no YouTube, o ex-ministro foi ''fritado'' em publico, algo que para este que vos escreve, não é uma boa atitude de um Presidente da República, em relação a tantos outros problemas que teriam a maior atenção do que o ministro.


Mas mesmo com tudo isto temos que ressaltar que o presidente Jair Bolsonaro, como foi mencionado na entrevista de Bebianno, um dos principais lideres políticos que foi eleito, com nenhuma ''fabricação'' de sindicatos, partidos ou qualquer outros movimento, foi algo muito espontâneo.
Antes que termine este post, gostaria de informar que todos que foram citados neste post, se assim quiserem, podem ter o ''direito de resposta'', neste e em qualquer post e fica aqui o meu compromisso em qualquer citado de todas as postagem possam ter espaço para se manifestar e com isto ter ''direito de resposta''.

Thiago Uberreich: ''Desde pequeno eu gostava de ouvir rádio''

Thiago Uberreich é repórter da Jovem Pan e âncora do ''Jornal da Manhã'' e autor de "Biografia das Copas".
Reprodução Twitter/Thiago Uberreich

Sendo um dos rostos da rádio Jovem Pan, falou com o blog, numa entrevista muito descontraída, desde de já o blog agradece a disponibilidade, então curte aí:
Blog do Leonardo: Como nasceu a vontade de seguir na carreira do jornalismo?
Thiago Uberreich: Desde pequeno eu gostava de ouvir rádio. Antes da internet, eu gostava de ouvir o rádio na frequência de ondas curtas. Sintonizava emissoras como Rádio Canadá Internacional e a Voz da América. Além disso, meus pais assinavam a Folha e o Estadão e eu cresci nesse ambiente.
Já um pouco mais velho e apaixonado por futebol, ficava horas ouvindo as jornadas esportivas e, de uma certa maneira, eu decidi fazer jornalismo para trabalhar com o esporte. No entanto, eu comecei a trabalhar na Rádio Eldorado, emissora do Grupo Estado, que
não tinha transmissão esportiva. E aí eu comecei a me interessar por outros assuntos, como política e economia.
Blog do LeonardoComo a Jovem Pan influenciou você?
Thiago Uberreich: A Jovem Pan sempre foi referência em rádio. Lembro de nos anos 80 meu pai me levando para a escola e com a Jovem Pan sintonizada no rádio. Como disse acima, ouvia muito as transmissões esportivas e a Jovem Pan. E isso me influenciou muito.
Blog do LeonardoComo que é ser uma das caras que fazem a Jovem Pan?
Thiago Uberreich: Com toda sinceridade, eu jamais imaginei que um dia eu conseguiria chegar a Jovem Pan. A Jovem Pan era um sonho que, por incrível que pareça se realizou. Hoje tenho muito orgulho de fazer parte dessa equipe, ainda mais apresentando o Jornal da Manhã. Imagine você, trabalhar em um jornal que você ouvia quando criança.
Blog do LeonardoEm sua trajetória, qual é o veículo mais te marcou?
Thiago Uberreich: Todos marcam de uma certa maneira e aprendemos muito. Só trabalhei na Eldorado e na Jovem Pan. A Eldorado foi a minha faculdade. Aprendi muito em relação ao texto e reportagem. Na Jovem Pan, a projeção do nosso trabalho é muito grande. Fiz séries especiais que marcaram a minha vida.
Blog do Leonardo: Como é ser âncora do principal jornal matutino do rádio brasileiro?
Thiago Uberreich: É mais ou menos o que eu já te disse. Às vezes eu não acredito que estou nessa posição. Foi tudo acontecendo naturalmente. Em março de 2016 eu iria apenas cobrir férias no jornal, mas aí teve a condução coercitiva do Lula. Naquele dia eu fiquei 12 horas no ar e minha vida mudou. A direção da rádio entendeu que eu deveria passar apresentar o jornal, ainda ao lado do mestre Joseval Peixoto que resolveu pendurar as chuteiras.
Blog do Leonardo: Como é estar em um programa com o professor Vila, o Augusto Nunes, o Felipe Moura Brasil, a Denise Campos de Toledo, a Vera Magalhães, o grande Joseval Peixoto (que não está mais no rádio) e tantos outros profissionais da Jovem Pan?
Thiago Uberreich: Conviver com profissionais brilhantes é o maior presente que podemos ter na vida. E tentar extrair de cada um o seu melhor é um grande segredo. Eu admiro todos esses que você citou. Agora, em relação aos profissionais de rádio, o Joseval é um dos maiores. Vou guardar para sempre todos os ensinamentos que tive com ele.
Blog do Leonardo: Qual a história mais te marcou, até hoje?
Thiago Uberreich: Tem uma história interessante do meu início na reportagem. Em 10 de setembro de 2001, o prefeito de Campinas, Toninho, foi brutalmente assassinado. E minha chefe me avisou que no dia seguinte eu iria para Campinas acompanhar o velório e o enterro. Claro que, apesar de ser uma notícia lamentável, eu fiquei empolgado, pois teria uma chance de mostrar meu trabalho. No entanto, o que aconteceu em 11 de setembro? Todos sabem. Foi o dia dos atentados contra os EUA. Portanto, se eu entrei três vezes no ar ao vivo de Campinas foi muito.
Blog do Leonardo: Você no ano passado lançou um livro chamado "A Biografia da Copas" como foi desenvolver este livro?
Thiago Uberreich: Desde os 13 anos, eu coleciono material relativo ao futebol, principalmente Copas do Mundo. Eu levei dois anos para escrever o livro que, na verdade, foi consequência de muitos anos de pesquisa e trabalho. Foi realmente uma conquista. Me senti ganhando uma Copa do Mundo, rs. Como eu digo no próprio livro, é um trabalho hercúleo, mas o resultado final é incrível e gratificante.
Blog do Leonardo: Sei que o prefácio do seu livro é do grande Mauro Beting, como isso foi possível?
Thiago Uberreich: O Mauro é um gênio. É um dos caras que eu mais admiro na imprensa esportiva. Ele tem a emoção do futebol correndo nas veias. Para minha alegria, ele veio trabalhar na Pan e virou meu amigo. Quando eu ainda estava no colégio, eu liguei para a casa dele para pedir orientações sobre se deveria ou não fazer jornalismo. Ou seja, virei jornalista meio que por causa dele. E nada mais justo do que fazer o convite para ele escrever o prefácio. E o mais legal: ele me chamou de “Cafu” no prefácio. Ou seja: o Mauro é o Pelé e eu sou o Cafu. Está ótimo para mim.
Blog do Leonardo: Por fim, o que você diria a quem está começando no meio jornalístico ou aquele que quer seguir nesta profissão?
Thiago Uberreich: Olha, eu sempre dou a seguinte dica: estude muito. Leia tudo o que puder. Vire um obcecado pelo assunto que você mais gosta. Se você gosta de economia, faça cursos e estude muito sobre o assunto. Se você gosta de futebol, leia tudo, faça cursos. Seja persistente e, antes de tudo, seja humilde. Nós não sabemos e nunca saberemos tudo.

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