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Warner Channel exibe maratona da décima temporada de ‘Friends’

Friends é uma das séries mais amadas de todos os tempos e continua a conquistar fãs até hoje, mesmo depois de 17 anos do fim. No ar atualmente com exclusividade na Warner Channel, a série vai ganhar em breve um especial para TV reunindo todo o elenco, que será exibido na HBO Max. Mas antes disso, para os fãs matarem a saudade, o canal preparou uma maratona completa da icônica décima e última temporada, no próximo domingo, 25 de abril, a partir das 7h10 da manhã*.

O último ano da série começa com os amigos em Barbados, depois da conferência de Ross e de acontecimentos polêmicos, como o beijo de Ross em Charlie, a então namorada de Joey. Rachel e Joey também haviam se beijado, mas estão sofrendo, pensando em como contar a Ross.

O antigo namorado de Phoebe, Mike, surge na ilha e a surpreende com um pedido de casamento, na frente de seu atual namorado.

Cena de Friends. Reprodução: Divulgação/Warner Channel

Monica precisa lidar com seu "bad hair day" causado pela umidade do local.

Será que o novo relacionamento de Rachel e Joey vai dar certo? Como Ross vai lidar com isso? Phoebe e Mike finalmente terão um final feliz? Monica e Chandler vão conseguir ter filhos? Todas essas questões são resolvidas nessa temporada, lotada de humor e emoção.

Cena de Friends. Reprodução: Divulgação/Warner Channel

Friends é uma série que foi ao ar de 1994 até 2004 e gira em torno da vida de seis amigos que vivem em Nova York e tentam lidar com os problemas comuns da vida, passando grande parte do tempo no café favorito deles, o Central Perk. É interpretada por Jennifer Aniston (Rachel Green), Courteney Cox (Monica Geller), Lisa Kudrow (Phoebe Buffay), David Schwimmer (Ross Geller), Matthew Perry (Chandler Bing), e Matt LeBlanc (Joey Tribbiani).

Não perca a maratona completa da décima temporada de Friends, no domingo, dia 25 de abril, a partir das 7h10* na Warner Channel.
*Horário de Brasília. Programação sujeita a alterações sem aviso prévio.

General Santos Cruz: "Eu não tenho ideia das razões da saída do Ministro da Defesa."

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, também conhecido apenas como general Santos Cruz, que foi ministro-chefe da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, comentou ao blog da saída do general Fernando Azevedo e Silva, dizendo que ele (Santos Cruz) não tem "ideia das razões da saída do Ministro da Defesa" e que a saída de Azevedo e Silva "pode ser que seja até resultado da arrumação da matemática de mexida em seis ministérios distintos" que ocorreu no dia de ontem (29).
Santos Cruz continua dizendo que "existem muitas especulações, mas tem que observar mais um pouco" os acontecimentos.

Foto do general Carlos Alberto dos Santos Cruz (general Santos Cruz). Reprodução: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil/EBC/VEJA.

Ainda ao blog, falando também sobre a possibilidade da saída dos comandantes das três Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) após a saída do antigo chefe do Ministério da Defesa, o ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro disse que não cre "nessa reação de saída dos três comandantes das Forças".
Por fim, o general da reserva do Exército Brasileiro disse que não é uma "cultura militar essas reações em grupos".

Íntegra da fala do general Santos Cruz: 
"Leonardo, eu não tenho ideia das razões da saída do Ministro da Defesa, pode ser que seja até resultado da arrumação da matemática de mexida em seis ministérios distintos. Existem muitas especulações, mas tem que observar mais um pouco.
Eu não creio nessa reação de saída dos três comandantes das Forças. Não são cultura militar essas reações em grupos, coletivas."

"A perspectiva do mercado financeiro é o seguinte: agora Bolsonaro achou (...) um concorrente a sua altura"

"A perspectiva do mercado financeiro é o seguinte: agora Bolsonaro achou, provavelmente, tudo indica que pode ser o Lula, um concorrente a sua altura" disse o economista-chefe da agência classificadora de risco de crédito Austin Rating, Alex Agostini.

O presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Reprodução: Sérgio Lima/Poder360

Segundo Agostini, "a opinião do mercado financeiro é o seguinte: com essa anulação das condenações do Lula e por consequência, então, por enquanto ele está absolvido, ele pode concorrer a eleição de 2022, porque ele volta a ser elegível. Inclusive, óbvio, porque, houve a Procuradoria Geral da República recorreu junto a segunda turma do STF para tentar manter a decisão, ou seja contraria o Fachin. Essa está sendo discutido isso hoje [no caso dia 09 de março] foi pedido vista, está [no momento] 2 a 2, temos que esperar a turma aí decidir para ver se prossegue ou não, se vai determinar que o Moro tem efeitos de suspensão ou não."

Leia o comentário do economista-chefe da agência classificadora de risco de crédito Austin Rating, Alex Agostini: 
"A opinião do mercado financeiro é o seguinte: com essa anulação das condenações do Lula e por consequência, então, por enquanto ele está absolvido, ele pode concorrer a eleição de 2022, porque ele volta a ser elegível. Inclusive, óbvio, porque, houve a Procuradoria Geral da República recorreu junto a segunda turma do STF para tentar manter a decisão, ou seja contraria o Fachin. Essa está sendo discutido isso hoje [no caso dia 09 de março] foi pedido vista, está [no momento] 2 a 2, temos que esperar a turma aí decidir para ver se prossegue ou não, se vai determinar que o Moro tem efeitos de suspensão ou não.
Mas enfim, enquanto isso não se resolve, o mercado financeiro reagiu de forma muito negativa, claro, a bolsa despencou, o dólar desparou e o mercado de juros futuros também disparou, ou seja os juros de mercado ficaram bastante elevados, tudo isso, porque os investidores ficaram muito preocupados. Qual é a maior preocupação, não é o do Lula voltar, isso é uma preocupação mais lá para frente. A principal preocupação é o seguinte: o Bolsonaro estava praticamente nadando de braçada, ou seja, ele fazia o que tava querendo, é ficava esperneando, falando o que queria, porque ele tava muito confiante na reeleição e ele manteve essa parte de gasto elevado, PEC Emergencial com o retorno do Auxílio Emergencial, sem contra partida, então tudo isso é ruim para o país que já passa por uma crise fiscal a muito tempo, desde de 2014, que houve um rombo gigantesco, em 2020, por conta da pandemia, então isso preocupada o mercado. É como uma família que está no cheque especial a muito tempo e continua ampliando os seus gastos, ao invés de reduzir as suas despesas, então isso é muito ruim, porque lá na frente a gente sabe que vai pagar um preço muito caro por isso e o preço caro é o que a gente já está vendo, uma inflação bastante elevada que provavelmente vai determinar o aumento de juros já na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) em março, que é semana que vem e o juros de mercado subindo forte, isso acaba elevando o custo da dívida do Brasil, porque o governo para se financiar ele gera dívida, papéis do Tesouro Nacional, então isso gera uma bola de neve muito negativa, o que a gente chama de ciclo vicioso. Isso acaba reduzido fortemente os investimentos, seja investimentos no mercado financeiro, ações, títulos públicos, títulos privados ou mesmo investimento no setor produtivo, ou seja, investidores, empresários acabam reduzindo o dinheiro que poderia ser destinado para investir no nosso setor produtivo, ou seja, geração de empregos e renda, tudo isso vai mudando a perspectiva de crescimento do país, com crescimento menor e com, obviamente, pressão nos indicadores financeiros, como eu disse, desvalorização da bolsa, desvalorização do real, aumento da taxa de juros, que aumenta o custo de produção, de vendas. Enfim, a perspectiva do mercado financeiro é o seguinte: agora Bolsonaro achou, provavelmente, tudo indica que pode ser o Lula, um concorrente a sua altura. E isso pode fazer com que ele tenha uma postura mais desenvolvimentista, uma postura mais gastadora, porque ele tem visto nas últimas semanas, até pela postura dele contra a pandemia, que Bolsonaro pode ter uma postura mais gastador. O que a gente fala de ações mais populistas para ver se a popularidade dele volta a crescer. Então, por isso que o mercado está reagindo de forma negativa".

"O Ministro Edson Fachin (...) cumpriu a jurisprudência recente do Supremo Tribunal" diz Kakay

O advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay disse ao blog que "o Ministro Edson Fachin, ao decidir pela incompetência da Justiça Federal de Curitiba, especialmente do ex-juiz Sérgio Moro, e determinar a remessa dos processos para a Seção Judiciária do Distrito Federal, cumpriu a jurisprudência recente do Supremo Tribunal que acolheu a tese levantada há muito tempo pelas defesas que se insurgiam contra a “jurisdição nacional” do Moro."
"O Ministro anulou os atos decisórios dos processos e declarou a perda de objeto do HC 164.493, que trata da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro e que se encontra com pedido de vista do Ministro Gilmar. Parece evidente que o Ministro Gilmar deve levar o HC que trata da suspeição para decisão da Segunda Turma. Importante deixar claro que esse julgamento já se iniciou e deve ser finalizado." continua Kakay e completa, "para além disso, é disposição expressa do artigo 96 do Código de Processo Penal que o reconhecimento de suspeição deverá preceder o de qualquer outra exceção, inclusive de incompetência, o que também corrobora a necessidade de a Segunda Turma prosseguir com o julgamento do HC 164.493".

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, durante julgamento do mensalão em 2013. Reprodução: Pedro Ladeira - Folhapress/UOL Notícias

Já terminando seu comentário diz que "ao fim e ao cabo, estarão sedimentadas as teses da incompetência do ex-Juiz e comprovada sua parcialidade. As consequências dessas decisões têm efeitos diferentes. A nulidade de todos os atos decisórios já está determinada pela chapada incompetência do juiz. A repercussão da declaração de parcialidade do juiz pode alcançar várias outras ações da controversa Lava Jato. A questão, na realidade, resume-se a cumprir a Constituição e a resgatar a credibilidade no sistema de justiça."
Kakay termina sua avaliação com uma reflexão: "Uma pequena reflexão para os que ainda defendem a execução da pena antes do trânsito em julgado. A nulidade de todos os processos pelo Ministro Fachin não devolverá ao ex presidente a liberdade perdida injustamente. Foram 580 dias de cárcere e agora tudo foi anulado."


Íntegra do comentário do advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay: 
"O Ministro Edson Fachin, ao decidir pela incompetência da Justiça Federal de Curitiba, especialmente do ex-juiz Sérgio Moro, e determinar a remessa dos processos para a Seção Judiciária do Distrito Federal, cumpriu a jurisprudência recente do Supremo Tribunal que acolheu a tese levantada há muito tempo pelas defesas que se insurgiam contra a “jurisdição nacional” do Moro. 

O Ministro anulou os atos decisórios dos processos e declarou a perda de objeto do HC 164.493, que trata da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro e que se encontra com pedido de vista do Ministro Gilmar. Parece evidente que o Ministro Gilmar deve levar o HC que trata da suspeição para decisão da Segunda Turma. Importante deixar claro que esse julgamento já se iniciou e deve ser finalizado. 

Para além disso, é disposição expressa do artigo 96 do Código de Processo Penal que o reconhecimento de suspeição deverá preceder o de qualquer outra exceção, inclusive de incompetência, o que também corrobora a necessidade de a Segunda Turma prosseguir com o julgamento do HC 164.493. 

Ao fim e ao cabo, estarão sedimentadas as teses da incompetência do ex-Juiz e comprovada sua parcialidade. 

As consequências dessas decisões têm efeitos diferentes. A nulidade de todos os atos decisórios já está determinada pela chapada incompetência do juiz. A repercussão da declaração de parcialidade do juiz pode alcançar várias outras ações da controversa Lava Jato. A questão, na realidade, resume-se a cumprir a Constituição e a resgatar a credibilidade no sistema de justiça. 


Uma pequena reflexão para os que ainda defendem a execução da pena antes do trânsito em julgado. A nulidade de todos os processos pelo Ministro Fachin não devolverá ao ex presidente a liberdade perdida injustamente .Foram 580 dias de cárcere e agora tudo foi anulado.

KAKAY"

"O núcleo da Lava Jato (...) do Ministério Público Federal no Paraná não atua na instância junto ao Supremo Tribunal Federal" diz nota do MPF no Paraná

O Ministério Público Federal (MPF) no Paraná se pronunciou, através de nota, sobre a anulação feita pelo ministro Edson Fachin das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula.
Na decisão o ministro Fachin considerou que 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e do Instituto Lula.

Prédio do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná. Reprodução: Ascom/PRPR.

"O núcleo da Lava Jato no Gaeco do Ministério Público Federal no Paraná não atua na instância junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), portanto segue trabalhando nos casos que competem ao grupo nos processos junto à Justiça Federal no Paraná", diz a a nota do MPF do Paraná
Já a defesa, através dos advogados do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins diz, em nota, que "recebemos com serenidade a decisão proferida na data de hoje pelo Ministro Edson Fachin que acolheu o habeas corpus que impetramos em 03.11.2020 para reconhecer a incompetência da 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba para analisar as 4 denúncias que foram apresentadas pela extinta “força tarefa” contra o ex-presidente Lula (HC 193.726) — e, consequentemente, para anular os atos decisórios relativos aos processos que foram indevidamente instaurados a partir dessas denúncias. 

A incompetência da Justiça Federal de Curitiba para julgar as indevidas acusações formuladas contra o ex-presidente Lula foi por nós sustentada desde a primeira manifestação escrita que apresentamos nos processos, ainda em 2016. Isso porque as absurdas acusações formuladas contra o ex-presidente pela “força tarefa” de Curitiba jamais indicaram qualquer relação concreta com ilícitos ocorridos na Petrobras e que justificaram a fixação da competência da 13ª. Vara Federal de Curitiba pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no julgamento da Questão de Ordem no Inquérito 4.130. 

Durante mais de 5 anos percorremos todas as instâncias do Poder Judiciário para que fosse reconhecida a incompetência da 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba para decidir sobre investigações ou sobre denúncias ofertadas pela “força tarefa” de Curitiba. Também levamos em 2016 ao Comitê de Direitos Humanos da ONU a violação irreparável às garantias fundamentais do ex-presidente Lula, inclusive em virtude da inobservância do direito ao juiz natural — ou seja, o direito de todo cidadão de ser julgado por um juiz cuja competência seja definida previamente por lei e não pela escolha do próprio julgador. 

Nessa longa trajetória, a despeito de todas as provas de inocência que apresentamos, o ex-presidente Lula foi preso injustamente, teve os seus direitos políticos indevidamente retirados e seus bens bloqueados. Sempre provamos que todas essas condutas faziam parte de um conluio entre o então juiz Sergio Moro e dos membros da “força tarefa” de Curitiba, como foi reafirmado pelo material que tivemos acesso também com autorização do Supremo Tribunal Federal e que foi por nós levado aos autos da Reclamação nº 43.007/PR.

Por isso, a decisão que hoje afirma a incompetência da Justiça Federal de Curitiba é o reconhecimento de que sempre estivemos corretos nessa longa batalha jurídica, na qual nunca tivemos que mudar nossos fundamentos para demonstrar a nulidade dos processos e a inocência do ex-presidente Lula e o lawfare que estava sendo praticado contra ele.

A decisão, portanto, está em sintonia com tudo o que sustentamos há mais de 5 anos na condução dos processos. Mas ela não tem o condão de reparar os danos irremediáveis causados pelo ex-juiz Sergio Moro e pelos procuradores da “lava jato” ao ex-presidente Lula, ao Sistema de Justiça e ao Estado Democrático de Direito."