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Senador fica perplexo com conversa de Jair Bolsonaro com Sérgio Moro

Senador Angelo Coronel (PSD - BA), presidente da CPMI das Fake News, disse ao blog que ficou "perplexo com essas fakenews repassadas pelo Presidente JB (Jair Bolsonaro) para Sergio Moro, bem como sua divulgação".

Senador Ângelo Coronel na tribuna do Senado. Reprodução: Agência Senado.

A conversa, na qual o senador do PSD cita, foi trazida a público pela GloboNews como parte do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga denuncia do ex-ministro Sérgio Moro que diz que existiu interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF).


Ângelo ainda disse que "fica patente o intuito de não só investigar mas perseguir e amedrontar adversário".

Imagem enviada ao blog pelo senador Angelo Coronel, com trecho da Lei de Abuso de Autoridade. Reprodução: Angelo Coronel/Blog do Leonardo

O senador bahiano completa dizendo que irá enquadrar o presidente Jair Bolsonaro no artigo 28 da Lei 13.869 que trata de abuso de autoridade.
Procurada a assessoria de imprensa do presidente Jair Bolsonaro disse que o "Palácio do Planalto não irá comentar" a declaração do senador.

Leia a fala, na íntegra, do senador:
"Fiquei perplexo com essas fakenews repassadas pelo Presidente JB para Sergio Moro, bem como sua divulgação. Fica patente o intuito de não só investigar mas perseguir e amedrontar adversários. 
Avocarei a Lei 13.869 Abuso de autoridade. Art 28."

E vamos a mais treta

A relação do presidente Jair Bolsonaro com o agora ex-ministro Sérgio Moro se tornou uma novela, a onde a cada capítulo vemos muitas coisa durante o desenrolar da trama.
O mais recente capítulo foi a demissão do então diretor-geral da PF, Marcelo Valeixo, que até escreveu uma carta a seus companheiros de corporação (confira no final), tendo como desdobramento o pedido de demissão do ex-juiz.

Dr. Moro e Dr. Valeixo

Agora o dr. Moro tem o título de ex-ministro e ex-juiz em sua biografia.
Mas pode ter certeza, está novela ainda não teve fim.

Integra da carta de Valeixo:
"Prezados policiais federais, servidores administrativos, servidores contratados, colaboradores, colegas,


Na oportunidade em que deixo a função de Diretor-​​Geral da nossa Polícia Federal, venho expressar minha mais profunda gratidão a todos que fizeram parte e colaboraram com a gestão que ora se encerra.

Nos meus 23 anos de atividade nesta instituição, sempre pautei minha conduta pelo trabalho e profissionalismo, e tive a felicidade de atingir o posto mais alto reservado a um policial federal.

Ao chegar à Direção Geral pude reafirmar minhas convicções sobre as virtudes do órgão, ao encontrar uma organização com sólidos valores éticos e institucionais, construídos por décadas de atuação dedicada e firme dos que me antecederam.

A nossas PF de hoje é a soma do esforço diário de cada um dos valorosos servidores que por aqui passaram nesses longos 76 anos de história, não importando seus cargos, funções ou lotações, pois o que nos faz fortes é o conjunto, é a unidade de ideais e de objetivos.

Neste momento, meus sentimentos não poderiam ser outros do que gratidão e reconhecimento.

Obrigado pelo apoio que recebi de todos no enfrentamento das mais diversas batalhas, não importando de onde viessem os desafios e os perigos inerentes a nossa árdua atividade.

Deixo o cargo com a certeza de que a Polícia Federal segue forte, unida e alinhada aos princípios republicanos mais nobres.

Recebi essa missão com grande entusiasmo e expectativa, e encerro esse ciclo com orgulho de ter feito parte dessa trajetória.

Sigamos fortes e em frente em nome da nossa Polícia Federal.

Muito obrigado.

Maurício Leite Valeixo
Delegado de Polícia Federal"

Presidente da CPMI das Fake News comenta sobre discurso de Bolsonaro

O senador Angelo Coronel (PSD - BA), presidente da CPMI das Fake News comentou sobre o discurso feito hoje pelo presidente Jair Bolsonaro a apoiadores.

Para o senador bahiano, "ele (Bolsonaro) esquece que é presidente com discurso contra a democracia e incitando conflitos com os outros poderes."

Integra do comentário do senador Angelo Coronel:
"Ele esquece que é presidente com discurso contra a democracia e incitando conflitos com os outros poderes."

Presidente, apoiadores e o QG do Exercito

O presidente Jair Bolsonaro neste fim de semana teve alguns encontros com apoiadores, chegando a ir cumprimentar os participantes destas manifestações em Brasília.

O presidente Jair Bolsonaro discursa para apoiadores em Brasília.
Reprodução: Pedro Ladeira/Folhapress /Agência O Globo

No sábado, Bolsonaro viu na frente do Palácio do Planalto alguns grupos de manifestantes e falou com eles, após descer a rampa do palácio, já que estava esperando os mesmo do alto da rampa (tendo se dirigido do Palácio da Alvorada para o Planalto). Esta manifestação era composta por ativistas católicos contrários ao aborto.
Já no dia de hoje, saiu cedo e se encontrou com o deputado e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, junto dos outros filhos, o senador Flávio Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro.

Encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos.
Reprodução: Instagram/Eduardo Bolsonaro

Após o presidente se encontrou com os filhos foi até o Quartel Geral do Exército e discurso a apoiadores que o esperavam.


O presidente foi muito criticado por políticos e entidades, como a OAB, pelo discurso que fez no dia de hoje.

Presidente Bolsonaro discursou em cima de um carro.
Reprodução: Instagram/Bia Kicis (PSL-DF).

Alguns dos políticos que o criticaram, por exemplo são os governadores João Doria e Wilson Witzel, o presidente da Camara, Rodrigo Maia, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre outras figuras políticas do país.

Post no Twitter feito pelo governador João Doria criticando o discurso do presidente Jair Bolsonaro.
Reprodução: Twitter/João Doria

Doria, por exemplo, disse que é "lamentável que o presidente da república apoie um ato antidemocrático e exalta o AI-5", que repudia "também os ataques ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal" e que "o Brasil precisa vencer a pandemia e deve preservar sua democracia".

Trecho de seguidos posts feito no Twitter pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Reprodução: Twitter/Instagram/Rodrigo Maia

Já o Maia disse, entre outras coisas, que "defender a ditadura é estimular a desordem'', que "é flertar com o caos'' e, finalizou dizendo, que "é o Estado Democrático de Direito que dá ao Brasil um ordenamento jurídico capaz de fazer o País avançar com transparência e justiça social."
Ao blog, a assessoria do Palácio do Planalto disse que não comenta sobre a ida do presidente Jair Bolsonaro para cumprimentar apoiadores no dia de ontem e no dia de hoje.