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Exclusivo: Presidente da CPMI das Fake News explica sobre inclusão de Joice Hasselmann no relatório final

O senador Angelo Coronel (PSD-BA), presidente da CPMI das Fake News, explicou sobre a possibilidade da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) ter seu nome como parte no parecer final feito pela comissão. 
Segundo Coronel, ele não pode "exarar parecer. Cabe a quem desejar fazer a denúncia" e que isto é uma "briga de PSL com PSL".
Ainda segundo o senador bahiano, em conversa com o blog, Joice será incluída no relatório apenas, "se algum parlamentar fizer o requerimento de convocação" e que o "presidente (da comissão mista) não deve" fazer a inclusão sem o requerimento.
A possibilidade da deputada paulista do PSL ter seu nome incluído na CPMI das Fake News, é devido a matérias da CNN Brasil e da Record nas quais fala-se de um 'gabinete do ódio' vinculado ao gabinete da parlamentar na Câmara dos Deputados.

Denise Campos de Toledo: "Talvez na época não tenha avaliado muito bem" sobre o Prêmio Esso de Jornalismo.

Denise Campos de Toledo (São Paulo, 1 de novembro de 1965) é uma jornalista, economista e escritora brasileira.
Denise Campos de Toledo. Reprodução: TV Gazeta

Tem passagem por vários veículos, como no jornal O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde, Rádio Eldorado, TV Cultura, Rede Manchete, AOL e Rede TV. Atualmente é apresentadora do Jornal Jovem Pan e comentarista do Jornal da Manhã, na Rádio Jovem Pan, além de ser comentarista de economia do Jornal da Gazeta.
E concedeu esta entrevista para o blog, desde já Denise muito obrigado pela entrevista.

Blog do Leonardo: Denise para começar,  O que você acha da ajuda do governo a população mais pobre?
Denise Campos de Toledo: Eu acho o auxílio emergencial muito válido, assim como a ampliação do Bolsa Família. Não tinha outra forma de dar suporte à população informal e desempregada para sobreviver durante o isolamento social. Houve e ainda há graves problemas operacionais, gente que não consegue se cadastrar, mas tem sido fundamental. Acho que pode ser prorrogado caso a pandemia não seja controlada no prazo previsto.

Blog do Leonardo: Denise você acha que a quarentena deve acabar?
Denise Campos de Toledo: Acho que a quarentena deve acabar quando a pandemia estiver controlada, inclusive, por uma responsabilidade maior da população, para voltar a trabalhar com todos os cuidados possíveis para evitar o contágio. É preciso segurança, principalmente, quanto à capacidade de o sistema hospitalar atender à curva de contaminação.

Blog do Leonardo: Na sua opinião, quais danos da crise a economia terá?
Denise Campos de Toledo: A economia vai enfrentar uma recessão histórica, com aumento expressivo do desemprego, aumento do endividamento das empresas e pessoas, quebra de muitas empresas , piora das finanças públicas, com um rombo muito superior ao previsto, além do aumento do endividamento também do governo.

Blog do Leonardo: Denise o que você acha que precisa para a economia voltar a crescer como está caminhando para isto antes da crise?
Denise Campos de Toledo: A crise já está instalada. O importante é acelerar a liberação de crédito para as empresas, para evitar aumento muito maior do desemprego e da quebradeira. Depois será preciso estimular os investimentos em infraestrutura, com concessões, privatizações, o que demanda um ambiente de maior confiança, que passa pela pacificação da política. O atual ambiente político desestimula até investimentos empresariais domésticos, fora a atração do capital externo. Para se obter maior confiança também é preciso estabelecer regras que deem segurança para quem for investir na infraestrutura, com novos marcos regulatórios, como no saneamento, além de retomar a agenda de reformas e propostas que reafirmem o compromisso com o ajuste fiscal.

Blog do Leonardo: Qual é a sua opinião sobre a atuação da atual equipe econômica?
Denise Campos de Toledo: Ainda vacilam em alguns pontos até pelo inesperado da situação. Tiveram de alterar completamente o foco da política econômica. Não conseguiram vencer todas as questões operacionais. E ainda precisam estabelecer posições mais realistas tanto no combate aos impactos da pandemia como nas condições de retomada.

Denise Campos de Toledo. Reprodução: Reprodução

Blog do Leonardo: Você teve passagem no jornal O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde, na Rádio Eldorado, também pela TV Cultura, Rede Manchete, AOL e Rede TV. Para você o que você leva de bom dessa sua trajetória?
Denise Campos de Toledo: Experiência. Veículos diferentes, linguagens diferentes, desafios pessoais e profissionais.

Blog do Leonardo: Em 1987, você ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo pela série de matérias “Diga Não ao Leão”, que levou o governo a alterar as regras de tributação da declaração do imposto de renda daquele ano. Como que foi isso para você?
Denise Campos de Toledo: O Prêmio Esso foi uma excelente surpresa. Estava muito no começo da profissão. Talvez na época não tenha avaliado muito bem. Era uma equipe trabalhando por uma causa popular e o prêmio maior foi o governo ter alterado as regras do imposto de renda. O prêmio foi o reconhecimento desse trabalho 

Blog do Leonardo: Por fim, o que você espera do futuro? Existe ainda algum sonho dentro do jornalismo e até na economia que você ainda não realizou?
Denise Campos de Toledo: Minha carreira foi acontecendo, oportunidades surgindo ou eu indo atrás quando tinha alguma dificuldades. Enfrentei a quebra da Manchetes, várias mudanças de direção de jornalismo, em várias empresas. Tive problemas com chefias, o que é bem comum. Nunca encarei como sonhos. É trabalho, desafio, que muitas vezes envolve também questões pessoais. Sigo tentando fazer e conseguir o melhor, com ética e profissionalismo.

Senador fica perplexo com conversa de Jair Bolsonaro com Sérgio Moro

Senador Angelo Coronel (PSD - BA), presidente da CPMI das Fake News, disse ao blog que ficou "perplexo com essas fakenews repassadas pelo Presidente JB (Jair Bolsonaro) para Sergio Moro, bem como sua divulgação".

Senador Ângelo Coronel na tribuna do Senado. Reprodução: Agência Senado.

A conversa, na qual o senador do PSD cita, foi trazida a público pela GloboNews como parte do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga denuncia do ex-ministro Sérgio Moro que diz que existiu interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF).


Ângelo ainda disse que "fica patente o intuito de não só investigar mas perseguir e amedrontar adversário".

Imagem enviada ao blog pelo senador Angelo Coronel, com trecho da Lei de Abuso de Autoridade. Reprodução: Angelo Coronel/Blog do Leonardo

O senador bahiano completa dizendo que irá enquadrar o presidente Jair Bolsonaro no artigo 28 da Lei 13.869 que trata de abuso de autoridade.
Procurada a assessoria de imprensa do presidente Jair Bolsonaro disse que o "Palácio do Planalto não irá comentar" a declaração do senador.

Leia a fala, na íntegra, do senador:
"Fiquei perplexo com essas fakenews repassadas pelo Presidente JB para Sergio Moro, bem como sua divulgação. Fica patente o intuito de não só investigar mas perseguir e amedrontar adversários. 
Avocarei a Lei 13.869 Abuso de autoridade. Art 28."

E vamos a mais treta

A relação do presidente Jair Bolsonaro com o agora ex-ministro Sérgio Moro se tornou uma novela, a onde a cada capítulo vemos muitas coisa durante o desenrolar da trama.
O mais recente capítulo foi a demissão do então diretor-geral da PF, Marcelo Valeixo, que até escreveu uma carta a seus companheiros de corporação (confira no final), tendo como desdobramento o pedido de demissão do ex-juiz.

Dr. Moro e Dr. Valeixo

Agora o dr. Moro tem o título de ex-ministro e ex-juiz em sua biografia.
Mas pode ter certeza, está novela ainda não teve fim.

Integra da carta de Valeixo:
"Prezados policiais federais, servidores administrativos, servidores contratados, colaboradores, colegas,


Na oportunidade em que deixo a função de Diretor-​​Geral da nossa Polícia Federal, venho expressar minha mais profunda gratidão a todos que fizeram parte e colaboraram com a gestão que ora se encerra.

Nos meus 23 anos de atividade nesta instituição, sempre pautei minha conduta pelo trabalho e profissionalismo, e tive a felicidade de atingir o posto mais alto reservado a um policial federal.

Ao chegar à Direção Geral pude reafirmar minhas convicções sobre as virtudes do órgão, ao encontrar uma organização com sólidos valores éticos e institucionais, construídos por décadas de atuação dedicada e firme dos que me antecederam.

A nossas PF de hoje é a soma do esforço diário de cada um dos valorosos servidores que por aqui passaram nesses longos 76 anos de história, não importando seus cargos, funções ou lotações, pois o que nos faz fortes é o conjunto, é a unidade de ideais e de objetivos.

Neste momento, meus sentimentos não poderiam ser outros do que gratidão e reconhecimento.

Obrigado pelo apoio que recebi de todos no enfrentamento das mais diversas batalhas, não importando de onde viessem os desafios e os perigos inerentes a nossa árdua atividade.

Deixo o cargo com a certeza de que a Polícia Federal segue forte, unida e alinhada aos princípios republicanos mais nobres.

Recebi essa missão com grande entusiasmo e expectativa, e encerro esse ciclo com orgulho de ter feito parte dessa trajetória.

Sigamos fortes e em frente em nome da nossa Polícia Federal.

Muito obrigado.

Maurício Leite Valeixo
Delegado de Polícia Federal"