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STJ nega pedido para interromper monitoramento por celular em SP

A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Laurita Vaz indeferiu um pedido para que fosse paralisado o Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi), utilizado pelo Governo do Estado de São Paulo para monitoramento da taxa de isolamento social no estado, durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

Para Laurita Vaz, as medidas de isolamento implementadas no estado de São Paulo para diminuir a propagação do novo coronavírus não foram determinadas em razão da parceria.

“Constato, dessa forma, que na espécie impugna-se a mera possibilidade de constrangimento, sem que haja elementos categóricos de que maneira a suposta ameaça ao direito ambulatorial materializar-se-ia. Ou seja, não foram apontados quaisquer atos objetivos que possam causar, direta ou indiretamente, perigo ou restrição à liberdade de locomoção no caso – o que inviabiliza, por si só, o manejo do remédio heroico”, afirmou Laurita.

Para a ministra, o habeas corpus impugnou mera possibilidade de constrangimento, sem apresentar elementos categóricos sobre a suposta ameaça ao direito constitucional de ir e vir.

Governador de São Paulo João Doria.
Reprodução: Flickr/Governo do Estado de São Paulo/Exame

"Não foram apontados quaisquer atos objetivos que possam causar, direta ou indiretamente, perigo ou restrição à liberdade de locomoção no caso – o que inviabiliza, por si só, o manejo do remédio heróico", disse a ministra.

Além disso, a relatora enfatizou que tanto o governo estadual quanto as operadoras de celular afirmaram que o sistema não permite a individualização dos dados dos usuários. Exatamente por isso, a ministra considerou incabível o ajuizamento do habeas corpus coletivo nesse caso, já que não é possível identificar as pessoas potencialmente atingidas.

O SIMI é viabilizado por meio do cruzamento de informações internas e de acordo com as operadoras de telefonia Vivo, Claro, Oi e TIM para que o Estado possa consultar informações agregadas sobre deslocamento nos municípios paulistas. As informações são aglutinadas, anonimizadas e sempre relativas ao dia anterior.

O acesso é exclusivo a mapas de calor e porcentagens, respeitando a legislação vigente e a nova lei geral de proteção de dados. Sem desrespeitar a privacidade de cada usuário, os dados de georreferenciamento servem para aprimorar as medidas de isolamento social para enfrentamento ao coronavírus.

Troca de ministros

Agora pouco o ministro Henrique Mandetta, já ex-ministro da Saúde, acabou de confirmar a demissão dele pelo Twitter. Quem entra no lugar dele é o ministro Nelson Teich, que é oncologista.
O novo ministro, Nelso Teich, segundo informações obtidas pelo blog, nasceu no Rio de Janeiro, o médico se formou pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), se especializou em oconologia no Instituto Nacional de Câncer (Inca) e doutor em Ciencias e Economia da Saúde da Universidade de York (Reino Unido). Atualmente, é sócio da Teich Health Care, uma consultoria de serviços médicos.

Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde.

O próprio Mandetta confirmou em troca de mensagens com a jornalista Andréia Sadi, da Globo News, já havia confirmado quem seria o novo ocupante da cadeira.
Em coletiva o Mandetta agradece as pessoas que o acompanharam e o presidente Bolsonaro, também em coletiva comentou sobre a saída de Mandetta. O presidente disse que a demissão de Mandetta ''foi um divórcio consensual'' e também crítica atitudes tomadas por governadores.
Presidente Bolsonaro, também disse que teve uma conversa amistosa com Mandetta e ele se comprometeu a ajudar a fazer a transição ao novo ministro.

Post no Twitter do governador João Doria.
Reprodução: Twitter/João Doria.

Um dos que comentaram a troca de ministros foi o governador de São Paulo, João Doria, que disse que agradece "o apoio e contribuição com o Estado de SP no combate à pandemia" e completou, que deseja "êxito ao novo Ministro da Saúde, Nelson Teich, e espero que siga procedimentos técnicos e atenda às recomendações da OMS."
O novo ministro Nelson Teich, na coletiva com o presidente Bolsonaro, disse que falou sobre uma união entre economia e saúde e que "saúde e economia não competem entre si".
Teich disse que ''há um alimento completo entre mim e o presidente", junto do ministério da economia.

Novo ministro Nelson Teich.
Logo após coletiva, em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União, a exoneração do ex-ministro Mandetta e a nomeação do novo ministro Nelson Teich.

Imagem da edição extra do Diário Oficial da União com a exoneração de Mandetta e a nomeação de Teich.
Reprodução: Blog do Leonardo.
O ex-presidente Fernando Henrique Coelho (FHC), disse que ''demissão do ministro da Saúde em má hora. Ele estava na linha de frente da batalha pela vida'', e ainda, completou que ''o custo político se medirá pelo de mortes'' e que ''tomara (que) não aumentem''.

Post no Twitter de FHC.
Reprodução: Twitter/FHC 
No final da noite, o presidente Jair Bolsonaro disse na porta do Palácio da Alvorada que, entre algumas outras coisa, ''alguns nomes serão trocadas com certeza.''

Crise e liderança, por general Santos Cruz

Texto escrito pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz, conhecido apenas como Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro:

A crise do corona vírus se instalou em pouco tempo e mudou a vida profundamente, pelo menos por um bom tempo. Essa é uma crise de grandes proporções, ainda com consequências imprevisíveis. A medicina, a ciência e os governos navegando no meio da neblina.

Qualquer crise exige liderança e coordenação. Quanto maior a crise, maior necessidade de liderança, definição de responsabilidade, coordenação e harmonia.

Sem entrar no mérito, o governo e os ministérios, com destaque para Saúde e Economia, estão adotando medidas para salvar vidas, proteger os mais vulneráveis, as empresas, as atividades econômicas.

A população, naturalmente com medo, está tentando proteger sua própria saúde, os empregos e seus meios de subsistência. Ela observa e segue as orientações governamentais, normalmente transmitidas pelo Ministério da Saúde, sobre procedimentos e protocolos.

O distanciamento social recomendado mundialmente para ganhar tempo e não sobrecarregar as instalações do sistema de saúde e altera drasticamente a rotina de vida. Essa medida tem sido adotada mundialmente vida e tem apresentado resultados. Mas os governos não são vendedores de ilusões. Eles têm precisam assumir a liderança e a responsabilidade, centralizar decisões e orientações, se colocar acima das disputas partidárias, eleitoreiras e ideológicas. O sistema de saúde precisa funcionar harmônico nos três níveis - federal, estadual e municipal, pois existe expectativa de sobrecarga.

General Santos Cruz e o presidente Jair Bolsonaro.
Reprodução: Alan Santos/PR/Revista Veja

O descumprimento das recomendações do governo por qualquer pessoa investida de responsabilidade governamental, com comportamento oposto ao recomendado por ele mesmo, traz insegurança, cria conflitos, dá mau exemplo de coordenação e dificulta a avaliação da população para conciliar suas necessidades de proteção da vida e do retorno ao trabalho, às atividades econômicas e ao relacionamento social.

A solução não é fácil e é complexa. O governo é o responsável por promover a união e as ações para salvar vidas, preservar a economia e fazer as recomendações técnicas. O tempo precisa ser utilizado para discussões sérias, concentração em medidas de saúde e econômicas e não em brigas, ataques pessoais, e a instituições, tentativa de criminalização do Congresso e do STF, de adversários políticas, governadores e prefeitos e politização até mesmo e assuntos técnicos como procedimentos e uso de medicamentos.

O Presidente da República é a autoridade máxima em nosso país. Ele tem o poder de decidir e a responsabilidade das decisões. Se o presidente não é a favor da adoção de determinados procedimentos, ele tem a obrigação de não permitir a divulgação. Não deve haver autorização para divulgar orientações e procedimentos que ele mesmo não acredita e desautoriza. Nada impede um presidente de substituir um ministro ou um auxiliar em função de confiança e isso pode ser feito perfeitamente dentro da ética. Se a autoridade tem convicção do que quer, substitui, nomeia alguém que justifica a sua linha de pensamento, justifica, dá ordens e orientações claras, assume a responsabilidade e "assina embaixo" da sua diretriz.

A população não pode ficar insegura, assistindo brigas políticas e desorientação de procedimentos. Ela precisa cuidar da saúde individual e coletiva e trabalhar. Mas para isso, precisa de orientação segura. É importante que ela veja as autoridades focadas, atentas nas avaliações e nas correções de rumo.
Quando cresce o problema, aparece o líder que cresce mais que a crise, centraliza as ações, as decisões, as orientações e assume a responsabilidade.

Mesmo com atraso, ainda é hora de elevar a conduta.

Neto: "A qualidade da boleirada aqui caiu demais"

José Ferreira Neto, mais conhecido como Craque Neto, é um ex-futebolista e comentarista esportivo brasileiro. Atualmente, é apresentador dos programas Baita Amigos e Os Donos da Bola, do Grupo Bandeirantes. 

Neto, apresentador de 'Os Dono da Bola' da TV Bandeirantes (Band).
Reprodução: Divulgação/UOL Esporte

Craque Neto, nesta entrevista concedida ao blog, não fugiu de nenhuma pergunta, como de costume, e respondeu a todas. Desde de já, o blog agradece ao Neto pela entrevista.

Blog do Leonardo: Uma das coisas que mais foi assunto no cenário do debate público neste últimos dias, entre tantas coisas, foi a suspensão de partidas de diversas modalidades. O que você acha disso?
Neto: Sinceramente acho correto. A saúde das pessoa é prioridade. Se os órgãos de saúde estão orientando a favor de parar, vamos parar e não reclamar.


Blog do Leonardo: Você acha que a CBF fez o certo de suspender as partidas nacionais?
Neto: Fez certo. Mas estão loucos para voltar porque a força dos compromissos comerciais parece imperar.


Blog do Leonardo: O que você acha da COVID-19 (Coronavirus)?

Neto: É complicado. Mas tudo indica que é um vírus de contágio rápido e que ataca mais os idosos. Temos que seguir os protocolos e cumprir a quarentena. Logo mais (se Deus quiser!) inventam a cura.  


Blog do Leonardo: Mudando de futebol para a saúde, na sua opinião o Brasil acerta nas medidas contra o Coronavirus?
Neto: O presidente anda dando mau exemplo. Aliás, nosso governantes estão batendo a cabeça e existe muita desinformação. Mas acredito que o correto é seguir as recomendações da OMS.


Blog do Leonardo: Você vê muita diferença entre o futebol praticando dentro e fora de campo no Brasil para com o resto do mundo?
Neto: Sim, claro! A diferença técnica é monstruosa. A qualidade da boleirada aqui caiu demais. 

Craque Neto.
Reprodução: Twitter/10neto

Blog do Leonardo: Você tem um programa de TV aberta, a repercussão é maior que na TV fechada?
Neto: Claro!


Blog do Leonardo: Você acha que existe craques hoje em dia no Brasil, pois você é um?
Neto: Tem poucos. Quase todos hoje jogam no Flamengo.


Blog do Leonardo: Como que é a sua relação com as redes sociais?

Neto: Sou bem ativo. Uso e atualizo todos os dias.


Blog do Leonardo: Você torna, muitas vezes, memes, o que você acha disso?
Neto: Adoro. Faz parte de quem está na mídia.


Blog do Leonardo: O que você acha de as pessoas te chamarem de 'craque Neto'?

Neto: Acostumei. Quem não gosta de mim, critica. Mas fui considerado dois anos seguidos (90 e 91) o melhor jogador do País. Então bola eu joguei um pouco.

Live com João Palomino

Daqui a pouco, às 20:00 horas o blog realizará uma live com João Palomino, você pode acompanhar, clicando aqui para ser encaminhado ao YouTube ou pode ver no final da postagem.
Palomino foi uma das pessoas que já foram entrevistadas pelo blog, veja a entrevista, clicando aqui.

Live com João Palomino no YouTube.
Reprodução: Divulgação/Blog do Leonardo

João Luís Carnelossi Palomino, conhecido apenas como João Palomino (Fernandópolis, 9 de outubro de 1965) é um jornalista, apresentador de televisão, locutor esportivo e foi vice-presidente de jornalismo e produção da ESPN no Brasil. Trabalhou nas TVs Manchete, Cultura e SBT. Esteve na ESPN Brasil desde a criação (1995), mas a partir de 1997, passou a dedicar integralmente ao canal.
Na ESPN Brasil, apresentou programas como Bate Bola, Bola da Vez e Linha de Passe, além de ter participado da cobertura das Olimpíadas de 1996, 2000, 2004, 2008 e 2012 e das Copas de 1998, 2006 e da 2010
Em 2008, Palomino estreou nas transmissões radiofônicas na Rádio Eldorado e, posteriormente, assumiu a Coordenação da Parceria. Participou ainda da criação da Rádio Estadão ESPN.