Ao blog, o ex-secretário-geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno disse que é "papo furado" que exista um "racha no PSDB" por causa de sua candidatura a prefeitura do Rio de Janeiro.
Segundo Bebianno a então pré-candidata Mariana Ribas, ex-secretária de Cultura na gestão de Marcelo Crivella, desistiu, pois mesmo sendo ela, "uma moça muito talentosa, muito bacana, muito correta, mas ela chegou a conclusão que não tem o perfil de política, ela é técnica, ela se quer era filiada a um partido político antes, então nesse processo de amadurecimento, ela foi enfrentando, vendo as dificuldades, vendo como é, não tava feliz, isso já vinha sendo conversado a algum tempo, entendeu?"
Disse que "por outro lado eu quero assumir o desafio, então é isso que aconteceu". "Agora as pessoas dão paupite, gostam de fazer fofoca, um simpatiza, outro não simpatiza, isso é assim mesmo, é da vida, toda coletividade é assim" completou.
O PSDB já decidiu seu candidato a prefeitura do Rio de Janeiro, registrou O Globo na tarde de ontem, será Gustavo Bebianno, ex-ministro e homem forte de Bolsonaro.
A informação divulgada pelo jornal carioca foi confirmado pelo próprio Gustavo Bebianno, ao blog, no começo da noite de hoje.
Segundo a matéria do Globo, Mariana Ribas, que era pré-candidata tucana no Rio, foi convocada pelo governador paulista para atuar na área da cultura em São Paulo.
Deve-se lembrar, Gustavo Bebianno atuou na coordenação da campanha de Jair Bolsonaro à Presidência e acabou agraciado com a Secretaria-Geral da Presidência no início do novo governo federal.
Depois de uma crise relacionada às denúncias de candidaturas laranjas do PSL e de um embate público com Carlos Bolsonaro, foi também o primeiro ministro a ser demitido pelo presidente, de quem é hoje adversário político.
Bebianno também lembra que "as denúncias das tais laranjas nada tem a ver comigo. Trata-se de dois problemas pontuais: um no estado de Minas, cujo indiciado é o atual ministro do turismo; e outro em Pernambuco, cujo indiciado é o Luciano Bivar. Nunca fui sequer investigado. Minha competência era nacional, e não estadual."
Segundo 'O Antagonista', "a reunião de Davi Alcolumbre com Jair Bolsonaro no Planalto, hoje à tarde, durou cerca de uma hora e meia, relata Igor Gadelha na Crusoé.
Segundo interlocutores de Alcolumbre, o presidente do Senado disse ao presidente da República que não aceitará mais ataques ao Congresso."
O site 'Antagonista' ainda continua, "o senador não havia se manifestado publicamente sobre o compartilhamento por Bolsonaro de vídeo convocando manifestantes para o protesto contra os congressistas marcado para 15 de março.
Alcolumbre e Bolsonaro também discutiram um acordo sobre os vetos do presidente ao projeto que determina o controle sobre o pagamento das emendas parlamentares."
A jornalista Delis Ortiz e o jornalista Gerson Camarotti, ambos da TV Globo e GloboNews, mais cedo, também deram está mesma informação no portal G1 e disseram que o encontro não estava na agenda de Bolsonaro, colocado após o encontro.
Segundo o que o blog consegui de informação, participaram desta reunião, fora o presidente Davi Alcolumbre e o presidente Jair Bolsonaro, os ministros Paulo Guedes (Economia), o general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e o líder do governo no Senado, senador Fernando Bezerra Coelho.
Em uma sessão na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), após pedido ao presidente da casa a liberdade de comentar sobre um assunto nacional, disse que "não gosto que as pessoas sejam manipuladas", também falou que conversou com alguns parlamentares,n Congresso, que votaram o orçamento impositivo (motivo do conflito Congresso e Planalto).
A deputada também disse que "muitas vezes eu luto para que as pessoas participem das coisas com liberdade, com consciência, e até essas pessoas pelas quais eu luto me agridem, né? Mas eu prefiro ser fiel as minhas convicções, do que agi para ser aclamado ou para ser aplaudido".
Disse ainda "que estava acontecendo algo muito estranho" e que iria "expor os fatos para que cada um pense por si".
"Vários deputados federais estão convocando manifestações nas suas redes sociais, muitos inclusive são meus amigos. Estão convocando manifestações para o dia 15 de março, manifestação para apoiar o presidente da República, eu apoio o governo do presidente Jair Bolsonaro, manifestações que tem como pauta um suposto golpe do Congresso contra o presidente. O argumento utilizado, argumento central para essas convocações é o de qui o Congresso Nacional quer amarrar o presidente, com o orçamento impositivo bilionário, tá?"
Durante seu discurso, diz que o que é estranho deputados que votaram deliberadamente, nominalmente num primeiro momento "sim" e também permitiram á votação por presunção, convoquem estas manifestações. Também disse que eles poderiam, no exercício de seus mandatos, terem votado contra, mas votaram favor, não teve um que declarou um voto contra.
Ela disse que ligou para parlamentares em Brasília, e falou: "gente vocês sabem o que estão fazendo? Vocês estão colocando uma amarra no presidente. O presidente vai precisar pedir crédito suplementar para tudo. Se ele fizer um gasto sem autorização do Congresso, ele pode sofrer impeachment, por questão de lei de responsabilidade fiscal. Eu liguei! E eles me disseram que era uma decisão deliberada que eles queriam dar mais poder para o Congresso, o filho do presidente orientou o voto, sim! Tem vídeos! E agora, tá chamando o povo para a rua!" Após ela pergunta: "o povo é palhaço? Nós somos palhaços? Alguém tem que explicar, porque esses deputados não cumpriram o seu papel de parlamentar, tentando pelo menos, tentando, que a gente tenta, nem sempre consegue. Evitar essa amara no presidente e agora tão usando discurso de golpe do Congresso para conclamar a população contra o Congresso, fica a pergunta e eu gostaria de ter uma resposta".
Vale ressaltar que Janaina Paschoal foi uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.