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"Concordo plenamente com o Gal. (General) Santos Cruz" disse Bebianno sobre post no Twitter de general.

Em uma conversa com o blog, o ex-secretário-geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno comentou sobre o post no Twitter do general Santos Cruz e disse que concorda "plenamente com o Gal. (General) Santos Cruz" e que "a imagem das FFAA (Forças Armadas Brasileiras), instituição de Estado, e não de um governo específico, está sendo explorada indevidamente" e "além disso, essa manifestação é absolutamente extemporânea e sem qualquer fundamento".
O ex-ministro de Bolsonaro lembrou que "o atual governo foi eleito para gerir o país, observadas as regras democráticas em vigor, e não para comandar manifestações", também que "essas já foram feitas nas urnas há pouco mais de um ano".

"O Brasil precisa de paz e boa gestão, e não de mais beligerância" diz ainda Bebianno. "Esse tipo de comportamento afugenta investidores e dificulta a recuperação econômica do país. Ninguém colocará um centavo em um país sem estabilidade institucional" completa.

Íntegra da fala de Bebianno ao blog:
"Concordo plenamente com o Gal. (General) Santos Cruz. A imagem das FFAA (Forças Armadas), instituição de Estado, e não de um governo específico, está sendo explorada indevidamente. Além disso, essa manifestação é absolutamente extemporânea e sem qualquer fundamento. O atual governo foi eleito para gerir o país, observadas as regras democráticas em vigor, e não para comandar manifestações. Essas já foram feitas nas urnas há pouco mais de um ano. O Brasil precisa de paz e boa gestão, e não de mais beligerância. Esse tipo de comportamento afugenta investidores e dificulta a recuperação econômica do país. Ninguém colocará um centavo em um país sem estabilidade institucional."

"Sou contra usar indevidamente a imagem de quatro generais para iludir o povo de que a instituição Exército está comprometida" diz Santos Cruz sobre post feito no Twitter ontem.

Em uma conversa com o blog, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro, falou sobre a repercussão do post no Twitter feito por ele nesta segunda.
Em alguns sites, como, por exemplo, no UOL, foi dito que "Santos Cruz abre dissidência no Exército contra convocação de Heleno".

Ao blog disse que isto "está errado" e que não é "contra manifestação", mas sim é "contra usar indevidamente a imagem de quatro generais para iludir o povo de que a instituição Exército está comprometida", e completou dizendo "é isso que está errado."
Ainda ontem no Twitter disse que está é uma "MONTAGEM IRRESPONSÁVEL" e que o " Exército -  instituição de Estado, defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem" e que não se pode "confundir o Exército com alguns assuntos temporários". Disse ainda que "o uso de imagens de generais é grotesco", também que "*manifestações dentro da lei são válidas."



Como dito, na postagem de ontem, neste domingo 23, a jornalista Vera Magalhães cobrou resposta das Forças Armadas sobre um cartaz que trazia fotos de militares e a frase: “Os generais aguardam as ordens do povo. Fora, Maia e Alcolumbre!”.


Íntegra da fala do general Santos Cruz ao blog:
"Está errado. Eu não sou contra manifestação. Sou contra usar indevidamente a imagem de quatro generais para iludir o povo de que a instituição Exército está comprometida. É isso que está errado."

General Santos Cruz crítica manifestação


O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda (24) no Twitter caracterizou como irresponsável o uso de imagens de militares em postagem que convoca manifestação pró-governo em 15 de março.
O general ainda disse que confundir o Exército com alguns assuntos temporários de governo, partidos políticos e pessoas é usar de má fé, mentir, enganar a população".
O movimento, organizado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, começou a se formar depois que o general Augusto Heleno (Gabinete Segurança Institucional-GSI) reclamou que Congresso fazia "chantagem" para o Planalto liberar mais verbas do Orçamento para destinação pelo Legislativo.
Vale ressaltar que neste domingo 23, a jornalista Vera Magalhães cobrou resposta das Forças Armadas sobre um cartaz que trazia fotos de militares e a frase: “Os generais aguardam as ordens do povo. Fora, Maia e Alcolumbre!”.

CONVOCAÇÃO

Um vídeo está circulando em grupos de WhatsApp diz que Bolsonaro foi chamado para lutar pela população e quase morreu enfrentando a esquerda “corrupta e sanguinária”. A mídia faz 1 apelo para reunir manifestantes no ato em 15 de março. 

Leia o texto no Twitter do general Santos Cruz na íntegra:
"IRRESPONSABILIDADE
Exército Brasileiro - instituição de Estado, defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem. Confundir o Exército com alguns assuntos temporários de governo, partidos políticos e pessoas é usar de má fé, mentir, enganar a população."

Opinião: Palácio as origens

Um dos grandes fortes do governo do presidente Jair Bolsonaro foi a presença dos militares (mesmo sendo um governo civil) que, na formação original, compunha-riam alguns dos ministérios do governo, claro, existe areas que muitas das vezes é melhor ter um militar, como no GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), que é responsável pela assistência direta e imediata ao Presidente da República no assessoramento pessoal em assuntos militares e de segurança, e o Ministério da Defesa. Esses são exemplos de ministérios originalmente militares.
O que se chama atenção na esplanada dos ministérios do presidente Bolsonaro é a presença de pessoas com origem nas Força Armadas em diversas areas como os ocupantes do: Ministério de Minas e Energia, Ministério da Secretaria de Governo, Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Ministério de Infraestrutura, Ministério da Controladoria-Geral da União, entre outros cargos. No governo, segundo a GaúchaZH, em Fevereiro de 2019  se tinha no total 46 militares em posições estratégicas no organograma, com a palavra final sobre políticas decisivas, como extração de minérios, modernização de comunicações, construção de estradas, manutenção de hidrelétricas e questões indígenas.

Imagem: Reprodução/G1

Segundo o que disse a RBA, o professor Wagner Romão do Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), “podemos esperar um ano de 2020 bastante difícil para o governo no Congresso” e que o governo não tem uma interlocução com as Casas Legislativas, por isso o presidente busca manter coesão do governo com aumento de ministros militares. Para Romão, esse é o principal motivo da substituição do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, pelo general Braga Netto, assim o presidente está cercando-se de ministros militares no governo.
O que resta saber é se o presidente vai mudar a sua maneira de pensar, que ''está em campanha'' ainda, já que segundos vários analistas, por isso o presidente se aproximou da chamada 'ala ideológica' em 'oposição' da imaginaria 'ala militar' (como disse o general Santos Cruz ao blog), já que, principalmente os generais, alguns que já eram amigos do presidente a muito tempo, faziam duras críticas quando o aconselhavam o presidente. Mas deve-se ressaltar na capacidade de cada um dos ministros em suas respectivas pastas.

"Eu acho que não tem 'ala militar' diz Santos Cruz sobre os ministros palacianos, que atualmente, são todos vindos do serviço as Forças Armadas.

Em conversa com o blog, o ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República no governo do presidente Jair Bolsonaro, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, comentou sobre os ministros palacianos, que atualmente, são todos vindos do serviço as Forças Armadas.

Reprodução: Myriam Asmani/Monusco/Poder360
Segundo Santos Cruz ''não tem 'ala militar''' no governo, mas que ''no entanto, pela atual presença de três ministros de origem militar (Exército) no Palácio, existe essa impressão para o público. Isso também transmite uma percepção de responsabilidade institucional militar pelos resultados e atitudes, o que não é o caso.''

Íntegra do comentário do general Santos Cruz:
"Eu acho que não tem 'ala militar'. No entanto, pela atual presença de três ministros de origem militar (Exército) no Palácio, existe essa impressão para o público. Isso também transmite uma percepção de responsabilidade institucional militar pelos resultados e atitudes, o que não é o caso."