Ainda ontem no Twitter disse que está é uma "MONTAGEM IRRESPONSÁVEL" e que o " Exército - instituição de Estado, defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem" e que não se pode "confundir o Exército com alguns assuntos temporários". Disse ainda que "o uso de imagens de generais é grotesco", também que "*manifestações dentro da lei são válidas."
Obrigado por acessar. Neste blog, Leonardo Girotto comenta, sugere e traz informações sobre diversos assuntos.
"Sou contra usar indevidamente a imagem de quatro generais para iludir o povo de que a instituição Exército está comprometida" diz Santos Cruz sobre post feito no Twitter ontem.
Ainda ontem no Twitter disse que está é uma "MONTAGEM IRRESPONSÁVEL" e que o " Exército - instituição de Estado, defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem" e que não se pode "confundir o Exército com alguns assuntos temporários". Disse ainda que "o uso de imagens de generais é grotesco", também que "*manifestações dentro da lei são válidas."
General Santos Cruz crítica manifestação
CONVOCAÇÃO
Exército Brasileiro - instituição de Estado, defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem. Confundir o Exército com alguns assuntos temporários de governo, partidos políticos e pessoas é usar de má fé, mentir, enganar a população."
Opinião: Palácio as origens
O que se chama atenção na esplanada dos ministérios do presidente Bolsonaro é a presença de pessoas com origem nas Força Armadas em diversas areas como os ocupantes do: Ministério de Minas e Energia, Ministério da Secretaria de Governo, Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Ministério de Infraestrutura, Ministério da Controladoria-Geral da União, entre outros cargos. No governo, segundo a GaúchaZH, em Fevereiro de 2019 se tinha no total 46 militares em posições estratégicas no organograma, com a palavra final sobre políticas decisivas, como extração de minérios, modernização de comunicações, construção de estradas, manutenção de hidrelétricas e questões indígenas.
Imagem: Reprodução/G1 |
Segundo o que disse a RBA, o professor Wagner Romão do Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), “podemos esperar um ano de 2020 bastante difícil para o governo no Congresso” e que o governo não tem uma interlocução com as Casas Legislativas, por isso o presidente busca manter coesão do governo com aumento de ministros militares. Para Romão, esse é o principal motivo da substituição do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, pelo general Braga Netto, assim o presidente está cercando-se de ministros militares no governo.
O que resta saber é se o presidente vai mudar a sua maneira de pensar, que ''está em campanha'' ainda, já que segundos vários analistas, por isso o presidente se aproximou da chamada 'ala ideológica' em 'oposição' da imaginaria 'ala militar' (como disse o general Santos Cruz ao blog), já que, principalmente os generais, alguns que já eram amigos do presidente a muito tempo, faziam duras críticas quando o aconselhavam o presidente. Mas deve-se ressaltar na capacidade de cada um dos ministros em suas respectivas pastas.
"Eu acho que não tem 'ala militar' diz Santos Cruz sobre os ministros palacianos, que atualmente, são todos vindos do serviço as Forças Armadas.
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Reprodução: Myriam Asmani/Monusco/Poder360 |
Íntegra do comentário do general Santos Cruz:
"Eu acho que não tem 'ala militar'. No entanto, pela atual presença de três ministros de origem militar (Exército) no Palácio, existe essa impressão para o público. Isso também transmite uma percepção de responsabilidade institucional militar pelos resultados e atitudes, o que não é o caso."
Bolsonaro dá posse a Braga Netto na Casa Civil.
Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O presidente Jair Bolsonaro deu posse ao general Walter Souza Braga Netto na chefia da Casa Civil, na tarde desta terça-feira (18). A solenidade também marcou a posse de Onyx Lorenzoni no Ministério da Cidadania, em substituição a Osmar Terra, que reassumiu seu mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul. Em seu discurso, dirigindo-se diretamente à Braga Netto, o presidente reafirmou que a principal missão do novo ministro será a coordenação das demais pastas e programas do governo. Ele também elogiou o trabalho do general à frente do Estado Maior do Exército.
"O senhor acaba de deixar a chefia do Estado Maior do Exército, uma missão difícil, e só quem tem liderança pode exercê-la. Agora, o senhor ocupa a chefia da Casa Civil, semelhante à chefia do Estado Maior do Exército. Coordenará e me auxiliará, e muito, no contato com os ministros e na solução dos problemas que vão se apresentar para nós", afirmou.
Aos 66 anos de idade, Braga Netto é general do Exército Brasileiro e ocupou importantes funções militares. Em julho de 2016, foi nomeado Comandante Militar do Leste, um dos oito comandos nacionais do Exército, com sede no Rio de Janeiro. Em 2018, ficou nacionalmente conhecido após ser nomeado, pelo então presidente Michel Temer, como interventor federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, cargo que exerceu até o final do mesmo ano, durante a vigência da intervenção.
"Espero corresponder aos anseios do senhor e da nação brasileira. Não me faltarão empenho, dedicação, lealdade e abnegação de contribuir para o crescimento do país", afirmou Braga Netto, em breve discurso.
No Ministério da Cidadania, Onyx Lorenxoni vai comandar as principais políticas sociais do governo federal, incluindo o programa Bolsa Família, que está em processo de reformulação pela atual gestão. Em seu discurso de posse, o ministro disse que pretende seguir o trabalho do antecessor e buscar a redução das desigualdades.
"Parto para um novo desafio, uma nova missão. Seguir o trabalho iniciado por Osmar Terra, com amor pelo seu semelhante, na luta incansável para a redução das desigualdades e da atenção àqueles que realmente precisam. No time Bolsonaro, a gente pode trocar de número, mas a camiseta é sempre a mesma, apaixonadamente verde e amarela", afirmou.
Jair Bolsonaro ainda disse, durante a solenidade, que as autoridades de todos os poderes devem buscar o entendimento para solucionar os problemas do país e que o mundo está voltando a confiar no Brasil.
"Como sempre digo, o Brasil tem tudo para ser um grande país. Prezados privilegiados, aqui presentes, ministros, autoridades do Legislativo, chefes do Judiciário, basta apenas o entendimento entre nós, basta apenas que conversemos cada vez mais e, na prática, venhamos a apresentar propostas que venham a colocar em lugar de destaque no mundo. Uma das coisas mais importantes que aconteceu, desde a chegada dos senhores ao governo, foi a recuperação da confiança que o mundo não tinha conosco".
De volta à Câmara dos Deputados, Osmar Terra agradeceu a Bolsonaro e prometeu continuar auxiliando o governo no Poder Legislativo. "Vou continuar trabalhando ao seu lado, onde eu estiver. Sou um soldado para que esse país mude. O senhor [Bolsonaro] representa a única oportunidade de fazer com que esse país mude", afirmou.