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"Vamos ver se o general se adaptará às loucuras do dia a dia" diz Gustavo Bebianno.

Ao blog, o ex-secretário-geral da Presidência da República do governo Jair Bolsonaro, opinou da troca do ministro Onyx Lorenzoni da Casa Cívil para o ministério da Cidadania e o general Braga Netto a pasta.


Para Bebianno tem que "ver se o general se adaptará às loucuras do dia a dia" e que "há muito tempo, Onyx estava sem qualquer poder ou influência" na Casa Cívil.

Íntegra da fala de Gustavo Bebianno:
"Já há muito tempo, Onyx estava sem qualquer poder ou influência.  Vamos ver se o general se adaptará às loucuras do dia a dia."

São Paulo: Lava Jato - MPF denuncia Paulo Bauer por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

Por Ministério Público de São Paulo (MPF-SP)


O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia contra dez pessoas suspeitas de integrarem esquema para favorecer os interesses do grupo Hypermarcas no Senado Federal, entre 2013 e 2015. As provas indicam que Paulo Roberto Bauer, então senador pelo PSDB, recebeu indevidamente R$ 11,8 mi com a ajuda do assessor parlamentar Marcos Antônio Moser. Esse valor foi transferido em parcelas por meio de contratos fraudulentos firmados com as empresas Ycatu Engenharia e Saneamento, Instituto Paraná de Pesquisa e Análise de Consumidor, Prade e Prade Advogados Associados e One Multimeios Tecnologia e Informática.

Além de Bauer e seu assessor Marcos Antônio Moser, foram denunciados Nelson José de Mello, João Alves de Queiroz Filho, Carlos Roberto Scorsi e Sílvio Tadeu Agostinho, então executivos da Hypermarcas; Nereu Antônio Martinelli, na época proprietário da Ycatu; Péricles Luiz Medeiros Prade (Prade e Prade), Murilo Hidalgo Lopes de Oliveira (Paraná Pesquisa) e Maurício Sampaio Cavalcanti (One Multimeios).

A ação penal é resultado das investigações realizadas a partir do acordo de colaboração firmado com Nelson José de Mello, ex-diretor de relações institucionais da Hypermarcas. Ele apresentou provas que corroboram seus depoimentos, incluindo cópias de contratos fictícios, sem a devida contraprestação de serviços, e uma linha do tempo que mostra a correlação entre os pagamentos feitos para Paulo Bauer e a tramitação de proposta de emenda constitucional de sua autoria no Senado. A PEC 115/2011, arquivada em 2018, alterava o regime tributário sobre medicamentos de uso humano.



Segundo a denúncia, o colaborador Nelson Mello “relatou que considerava importante desenvolver relações políticas com Paulo Bauer, à época considerado um parlamentar de destaque no PSDB, que concorria ao governo estadual e participava ativamente de assuntos relacionados à guerra fiscal entre os estados e a indústria farmacêutica”. O acompanhamento da PEC 115/2011 foi batizado internamente, na Hypermarcas, como projeto Criciúma.

Os contratos fraudulentos eram firmados entre a Hypermarcas e as demais empresas, que repassavam os valores para o ex-senador, de forma a dissimular a origem do dinheiro. A KPMG Auditores Independentes, responsável pela auditoria externa do grupo, chegou a questionar um dos contratos, com a Prade & Prade, já que foram pagos honorários sem que o escritório estivesse elencado na circularização de advogados da Hypermarcas.

Além dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, as dez pessoas são  denunciadas também por formação e participação de organização criminosa, dividida em três grupos. Paulo Bauer e Marcos Moser formavam o núcleo político da organização, enquanto Nelson Mello, João Alves de Queiroz Filho, Carlos Scorsi e Sílvio Tadeu Agostinho eram o núcleo na Hypermarcas. Já Nereu Martinelli, Péricles Prade, Murilo Hidalgo de Oliveira e Maurício Cavalcanti integravam grupo responsável pela lavagem de dinheiro.

O que diz o outro lado:

O blog só conseguiu contato com a defesa do ex-senador Paulo Bauer (PSDB-SC) que disse em nota:

"ACERCA DA DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE SÃO PAULO CONTRA O EX SENADOR PAULO BAUER E OUTROS, CABE-ME, NA CONDIÇÃO DE SEU ADVOGADO, INFORMAR QUE:

1- OS FATOS DENUNCIADOS NÃO SÃO VERDADEIROS, COMO SERÁ

DEMONSTRADO NO PROCESSO;

2- A COMPETÊNCIA PARA O PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DESSE TIPO DE AÇÃO É DA JUSTIÇA ELEITORAL, CONFORME DECIDIU O STF EM DECISÃO PLENÁRIA;

3 - DE ACORDO COM MATÉRIAS PUBLICADAS NA IMPRENSA (ESTADÃO ON LINE DE 04/06/19 E COLUNA RADAR DA REVISTA VEJA DE 15/01/20), O MPF REQUEREU JUNTO AO STF A RESCISÃO  DA DELAÇÃO REALIZADA PELO SR. NELSON MELLO EM RAZÃO DE A MESMA CONTER “MENTIRAS E OMISSÕES”. 

4 - APÓS TOMAR CONHECIMENTO DO TEOR DA DENUNCIA DO MPSP, SERÃO TOMADAS PROVIDÊNCIAS PARA RESGUARDAR OS DIREITOS DO SENHOR PAULO BAUER;

6- NO DEVIDO MOMENTO, OS ESCLARECIMENTOS DE DEFESA SERÃO PRESTADOS E CERTAMENTE RESULTARÃO NA PROCLAMAÇÃO DA INOCÊNCIA DO EX

SENADOR. 

BRASILIA(DF), 12/02/2020.

JOSÉ EDUARDO ALCKMIN 

OAB/DF 2977"

''Eu nunca aconselhei ninguém, nem faria isso. Não tem cabimento" diz general Santos Cruz sobre matéria da revista Época.

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, em conversa com o blog, falou sobre a matéria da revista Época, que conta, entre outras coisas, um aconselhamento ao "general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional do governo Jair Bolsonaro) a baixar o tom nas redes" sociais: "país precisa de equilíbrio".

Segundo o ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República do governo do presidente Jair Bolsonaro, ''eu nunca aconselhei ninguém, nem faria isso. Não tem cabimento."
O general do exército ainda afirmou que "essa ideia de 'aconselhamento' é por conta da redação, acho que para fazer sensacionalismo." Santos Cruz disse ainda que "tem jornalistas que estão mais interessados em explorar 'briguinhas' inexistentes do que ideias. Infelizmente."

Íntegra do que falou o general Santos Cruz sobre a matéria da revista Época:

''Eu nunca aconselhei ninguém, nem faria isso. Não tem cabimento.
Essa ideia de "aconselhamento" é por conta da redação, acho que para fazer sensacionalismo.
Tem jornalistas que estão mais interessados em explorar "briguinhas" inexistentes do que ideias. Infelizmente.''

"A reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação" diz general Santos Cruz.

O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República no governo do presidente Jair Bolsonaro, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, comentou sobre matéria do portal UOL, publicada no dia 29 de Janeiro pelo colunista Jamil Chade.
Segundo a matéria o general de divisão da reserva do Exército Brasileiro, que foi comandante das forças da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti e na República Democrática do Congo (RDC), essa última chamada pela abreviação MONUSCO, através de uma auditoria realizada pelo Escritório de Serviços de Supervisão Interna da ONU, que teria ocorrido a falta de levantamentos sobre as operações militares e ainda o desrespeito à norma que exigia que autoridades civis e de direitos humanos fossem consultadas antes de operações, sendo que as forças eram comandadas pelo general brasileiro.
Santos Cruz afirmou, ao blog, na noite de hoje (2), em resposta elaborada ao UOL, que "a reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação" e que "a reportagem se baseia num relatório feito entre agosto e outubro de 2016 e que se refere a 2015 e 2016". Também lembra que encerrou o "tempo na Missão em dezembro de 2015" e que não teve a oportunidade ser entrevistado, ressalta que "o relatório trata de avaliação de processos" e "não é um relatório de dados objetivos - quem, o que, quando, como e por que - e nem de resultados". 

O que disse o general Santos Cruz:
"A reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação. 
A reportagem se baseia num relatório feito entre agosto e outubro de 2016 e que se refere a 2015 e 2016.
Como eu encerrei meu tempo na Missão em dezembro de 2015, não tive oportunidade ser entrevistado. 
O relatório trata de avaliação de processos.  Não é um relatório de dados objetivos - quem, o que, quando, como e por que - e nem de resultados. 
Por ser um relatório de processos, ele se baseia sob modelo teórico e em aspectos doutrinários, como é normal, e carece de objetividade e de praticidade. Análises teóricas são feitas, normalmente, longe da realidade dos acontecimentos  no tempo e no espaço. Os relatórios são importantes para aprimorar processos, mas não tratam da realidade objetiva do ambiente operacional, do momento, das relações pessoais, da urgência de decisões, das adaptações necessárias para responder à dinâmica da continuidade de operações de combate e até mesmo dos resultados obtidos. 
Santos Cruz".

"O jornalista Lauro Jardim transcreveu o que o próprio réu (Allan dos Santos) afirmou na interpelação criminal" diz Bebianno sobre matéria do Terça Livre.

Em uma conversa com o blog, o ex-secretário-geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno disse, em defesa da matéria do blog de Lauro Jardim (Jornal O Globo), que "o jornalista Lauro Jardim transcreveu o que o próprio réu (Allan dos Santos) afirmou na interpelação criminal".
Segundo o site Terça Livre, trata-se de uma Fake News e que o Lauro Jardim distorceu a defesa de Allan dos Santos.
O blog não conseguiu contato, até o momento da publicação, com Allan e nem com o Terça Livre.

O que disse Gustavo Bebianno:
"Como todo fanático, esse rapaz vive uma realidade paralela, totalmente descolada do mundo. Além disso, o seu nível de irresponsabilidade é total. O jornalista Lauro Jardim transcreveu o que o próprio réu (Allan dos Santos) afirmou na interpelação criminal. Nesse processo, que é oficial e faz parte do mundo real, ele voltou atrás, disse que nada disse e pediu desculpas. Já no seu mundinho paralelo virtual, mente na tentativa de bancar o machão. Ok. Agora, moverei mais duas ações contra ele, uma civel e outra criminal".