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"A reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação" diz general Santos Cruz.

O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República no governo do presidente Jair Bolsonaro, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, comentou sobre matéria do portal UOL, publicada no dia 29 de Janeiro pelo colunista Jamil Chade.
Segundo a matéria o general de divisão da reserva do Exército Brasileiro, que foi comandante das forças da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti e na República Democrática do Congo (RDC), essa última chamada pela abreviação MONUSCO, através de uma auditoria realizada pelo Escritório de Serviços de Supervisão Interna da ONU, que teria ocorrido a falta de levantamentos sobre as operações militares e ainda o desrespeito à norma que exigia que autoridades civis e de direitos humanos fossem consultadas antes de operações, sendo que as forças eram comandadas pelo general brasileiro.
Santos Cruz afirmou, ao blog, na noite de hoje (2), em resposta elaborada ao UOL, que "a reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação" e que "a reportagem se baseia num relatório feito entre agosto e outubro de 2016 e que se refere a 2015 e 2016". Também lembra que encerrou o "tempo na Missão em dezembro de 2015" e que não teve a oportunidade ser entrevistado, ressalta que "o relatório trata de avaliação de processos" e "não é um relatório de dados objetivos - quem, o que, quando, como e por que - e nem de resultados". 

O que disse o general Santos Cruz:
"A reportagem do UOL, se referindo a mim e à MONUSCO, tem um título sensacionalista que fica por conta da liberdade de expressão do veículo de comunicação. 
A reportagem se baseia num relatório feito entre agosto e outubro de 2016 e que se refere a 2015 e 2016.
Como eu encerrei meu tempo na Missão em dezembro de 2015, não tive oportunidade ser entrevistado. 
O relatório trata de avaliação de processos.  Não é um relatório de dados objetivos - quem, o que, quando, como e por que - e nem de resultados. 
Por ser um relatório de processos, ele se baseia sob modelo teórico e em aspectos doutrinários, como é normal, e carece de objetividade e de praticidade. Análises teóricas são feitas, normalmente, longe da realidade dos acontecimentos  no tempo e no espaço. Os relatórios são importantes para aprimorar processos, mas não tratam da realidade objetiva do ambiente operacional, do momento, das relações pessoais, da urgência de decisões, das adaptações necessárias para responder à dinâmica da continuidade de operações de combate e até mesmo dos resultados obtidos. 
Santos Cruz".

"O jornalista Lauro Jardim transcreveu o que o próprio réu (Allan dos Santos) afirmou na interpelação criminal" diz Bebianno sobre matéria do Terça Livre.

Em uma conversa com o blog, o ex-secretário-geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno disse, em defesa da matéria do blog de Lauro Jardim (Jornal O Globo), que "o jornalista Lauro Jardim transcreveu o que o próprio réu (Allan dos Santos) afirmou na interpelação criminal".
Segundo o site Terça Livre, trata-se de uma Fake News e que o Lauro Jardim distorceu a defesa de Allan dos Santos.
O blog não conseguiu contato, até o momento da publicação, com Allan e nem com o Terça Livre.

O que disse Gustavo Bebianno:
"Como todo fanático, esse rapaz vive uma realidade paralela, totalmente descolada do mundo. Além disso, o seu nível de irresponsabilidade é total. O jornalista Lauro Jardim transcreveu o que o próprio réu (Allan dos Santos) afirmou na interpelação criminal. Nesse processo, que é oficial e faz parte do mundo real, ele voltou atrás, disse que nada disse e pediu desculpas. Já no seu mundinho paralelo virtual, mente na tentativa de bancar o machão. Ok. Agora, moverei mais duas ações contra ele, uma civel e outra criminal".

Ida de ministro Onyx Lorenzoni (DEM-RS) a Câmara é possibilidade.

Segundo o que apurou o blog, existe nos corredores de Brasília a possibilidade do ministro, da Casa Cívil do governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) ir para a Câmara dos Deputados, já que ele tem mandato como parlamentar.

Segundo fontes consultadas pelo blog informaram, em off, que está possibilidade já vem circulando nos corredores de Brasília (rádio corredor) até mesmo antes do caso Santini, mas uma das fontes disse que se trata de lorota e outra que ainda não a nada confirmado.
Até o momento o blog não conseguiu contato com o ministro Onyx.

A denuncia contra Glenn.

Sem ser investigado ou indiciado, o jornalista Glenn Greenwald, do site 'The Intercept', foi denunciado nesta terça-feira pelo Ministério Público Federal. A denúncia relativa à operação Spoofing, que investiga invasões de celulares de autoridades, cita crime de associação criminosa e crime de interceptação telefônica, informática ou telemática, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. Segundo o MPF, surgiram indícios contra Glenn a partir das apurações sobre os hackers e por isso ele foi denunciado mesmo sem ser investigado. No entanto, um relatório da Polícia Federal de dezembro de 2019, feito a partir dos mesmos diálogos listados pelo MPF, aponta que 'não é possível identificar a participação moral e material' do jornalista nos crimes, diz o site G1.

Ainda segundo o MPF, no diálogo, MOLIÇÃO deixa claro que ainda estão incorrendo na
prática delituosa e realizando o monitoramento ilegal das comunicações telefônicas de
diversas contas do aplicativo “Telegram” e solicita “orientações com Glenn Grenwald
sobre se deveriam baixar ou não o conteúdo de contas do Telegram de outras pessoas
antes da publicação das matérias pelo The Intercept, tendo em vista que os investigados
estariam monitorando diversas vítimas e elas poderiam apagar o conteúdo de suas
contas”.
Segundo apuração do blog, durante as investigações a PF encontrou um o áudio da transição da conversa de Molição e Glenn Greenwald, mas não foi divulgado, já que o processo está em segredo de justiça.

Íntegra da conversa entre Molição e o jornalista americano Glenn Greenwald:

GLENN GREENWALD: Tudo bom?
LUIZ MOLIÇÃO: Então, é... a gente... eu tava discutindo com o
grupo, eu queria falar com você um assunto.
GLENN GREENWALD (Gleen): Hã?
MOLIÇÃO: É... como tá agora, tá saindo muita notícia sobre isso,
a gente Chegou... nós chegamos à conclusão que eles tão fazendo
um jogo pra tentar desmoralizar o que tá acontecendo.
GLENN GREENWALD: Uhum.
MOLIÇÃO: Igual, o que aconteceu com o Danilo Gentilli, é... o
MBL, o Holiday, a gente pegou outubro do ano passado. Eles tão
começando a falar disso agora.
GLENN GREENWALD: Pegou o quê?
MOLIÇÃO: A gente puxou o Telegram deles ano passado. Eles tão
falando disso agora.
GLENN GREENWALD: Ah, sim sim.
MOLIÇÃO: Então, tudo o que eles, que já aconteceu...
GLENN GREENWALD: Ah sim.
MOLIÇÃO: Eles tão puxando pra agora.
GLENN GREENWALD: Eu vi isso que alguém publicou alguma
coisa falando que o Holiday e MBL “foi hackeado”.
MOLIÇÃO: Isso. Eles tão usando isso agora. Então, a gente crê
que é um jogo que eles tão fazendo.
GLENN GREENWALD: Mas com com... qual motivo?
MOLIÇÃO: Porque é... como agora tá vindo também notícia do...
dos ata... dos ataques ao Moro, ao MPF, já, já tão pre... prevendo
que vai acontecer alguma coisa.
GLENN GREENWALD: Com certeza, mas eu, isso depende... a a
dificuldade é entender o motivo com que eles tão tentando...
porque... que que estamos pensando é que quando publicamos,
obviamente, todo mundo “vou” utomaticamente pensar que “essa
material” é enganação como por exemplo tudo o que aconteceu
“no semana” passada com Moro.
MOLIÇÃO: Sim.
GLENN GREENWALD: E nós vamos deixar muito claro que
nós recebemos tudo muito antes disso, e não tem nada a ver com
isso, entendeu?
MOLIÇÃO: Uhum. Mas o que acontece? O que eles tão falando
também é que o celular, ele foi hackeado. Não! O que a gente faz é
pegar o Cloud do Telegram. A gente não pegou nada do celular.
GLENN GREENWALD: Entendi. Então, eu sei, eu sei. Mas, é
possível que tenha um “outro pessoa” fazendo isso?
MOLIÇÃO: É provável.
GLENN GREENWALD: Isso é uma coin... é é... é uma coin... é
uma coincidência que...no tempo que estamos prontos para
publicar que isso está acontecendo eram outras pessoas.
MOLIÇÃO: Sim, mas igual a gente falou, nosso perfil não é de é...
fazer... chamar atenção.
GLENN GREENWALD: Eu sei, eu sei , eu sei disso. Então, tem
duas opções obviamente são: um, tem “outro pessoas” tentando
hackear ou hackeando eles, ou o outro é que elas tão mentindo.
Mas eu não posso entender o motivo para mentir.
MOLIÇÃO: Uhum.
GLENN GREENWALD: Porque, por exemplo, se eles
soubessem que... alguém está preparando de publicar ou que, ou
pior ainda, que nós “estamos pronto” para publicar, “eles ia”
pra Tribunal, pegam um ordem do Judiciário proibindo
qualquer publicação ou reportagens com esse material, mas
ainda ninguém fez isso. Então, isso está me deixando a
impressão que eles não sabem quem tem “essa material”. 
MOLIÇÃO: Não, saber eles sabem. 
GLENN GREENWALD: Porque... oi? 
MOLIÇÃO: O Deltan, ele sabe que pegaram. Tanto que ele... 
GLENN GREENWALD: Ele sabe que alguém pegou, mas ele
não sabe quem tem.
MOLIÇÃO: Sim, isso é certo, eles não sabem quem pegou. 
GLENN GREENWALD: Então, então, para mim que não estou
entendendo é o motivo, o motivo desse jogo. Para fingir com essa
é... ou por que por que eles tão plantando “essas artigos” sobre
como Moro e “Dalton” e MBL está sendo hackeado? Eu não
entendo o motivo. Entendeu? 
MOLIÇÃO: Sim. 
GLENN GREENWALD: Mas é uma coincidência grande. Eu...
isso é, tem “um chance” muito grande que tem uma conexão com
tudo, tudo disso, mas... nós estamos trabalhando muito o mais
rápido possível para publicar, ah... três artigos no mesmo tempo
que vai ser muito explosivo, e... isso vai acontecer muito logo. 
MOLIÇÃO: Sim. A gente também queria saber a sua opinião a
respeito de algo. Como, assim que você publicar os artigos, todo
mundo vai excluir as conversas, todo mudo vai excluir o
Telegram, a gente queria saber se você, o que você recomenda
fazer. A gente tem alguns nomes separados, a gente pegar esse
final de semana já puxar a conversa de todo mundo ou deixar
quieto por um tempo. Porque as... tem tem pessoas que tem um número antigo, ou seja, nem tem mais o número, que dá pra
puxar as conversas que tem.
GLENN GREENWALD: Sim. Olha, nós vamos, por que que vai
acontecer? É que com certeza eles vão tentar acusar a gente que
nós participamos na, na no hack. Eles vão tentar acusar que
“nós formam” parte dessa ah... tentativa de hackear. Eles vão
com certeza acusar. Então para mim, mantendo as conversas,
são as provas que você só falou com a gente depois você tinha
tudo. Isso é muito importante para nós como jornalistas para
mostrar que nossa fonte só falou com a gente depois que ele já
tinha tudo. 
MOLIÇÃO: Sim.

O que o outro lado diz:



Ministério promove festa de princesa para combater o racismo.

Por Assessoria de Imprensa do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

Na manhã desta segunda-feira (20), o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) promoveu uma festa de princesa para Ana Luísa Cardoso Silva, de 9 anos, com o objetivo de combater o racismo. A menina foi vítima de racismo no dia 1° de janeiro deste ano enquanto brincava no Parque Ipiranga, em Anápolis (GO), quando ouviu de uma mulher que “não existe princesa preta”.

“Racismo, para mim, é doença! Tem que ser tratado e tem que ir para a cadeia. Racismo é passível de pena de prisão, reclusão, e não vamos deixar isso continuar acontecendo no Brasil”, assegurou a ministra Damares Alves, em um discurso enfático contra o racismo.



“Ninguém mais nesta nação vai discriminar uma criança negra, indígena, oriental, branca, cigana, muçulmana, nordestina, nenhuma. Chega! É hora de dizer basta, mas não vamos dizer esse basta brigando, gritando, vamos dizer com amor. Este é o governo da inclusão”, completou.

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, parabenizou o MMFDH pela iniciativa. “Há várias formas de fazer justiça. Uma delas é essa homenagem. É um gesto simbólico de enorme repercussão. Não podemos estar em todos os lugares ao mesmo tempo, mas esse gesto repercutirá e evitará muitas tentativas de ferir os direitos básicos da pessoa, principalmente das crianças”, afirmou.

Também presente no evento, a titular da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), Sandra Terena, lembrou que “histórias são referências norteadoras para crianças, uma vez que a construção de sua identidade ainda está em formação. Contudo, assim como nos contos, temos a figura do antagonista. A diminuição da dignidade das crianças, os abusos, a violência doméstica, a discriminação por cor ou etnia são exemplos disso”.

Terena afirmou que “o trabalho da SNPIR é fazer com que crianças negras, quilombolas, indígenas, ciganas, ribeirinhas, e de tantas outras comunidades tradicionais que habitam nos lugares mais distantes do nosso país, tenham reveladas suas verdadeiras identidades e sejam valorizadas”.

Prioridade

 O titular da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), Maurício Cunha, afirmou que “o grau de desenvolvimento de uma sociedade é medido pela maneira com que ela trata suas crianças. Toda criança brasileira se reveste hoje, simbolicamente representadas por nossa princesa Ana Luísa, de prioridade absoluta no Brasil”.

Outra autoridade presente na festa foi a embaixatriz do Gabão, Julie Pascale, que apoiou Ana Luísa. “Você não está sozinha, existem várias princesas do teu lado e vamos lutar juntas, vamos vencer tudo”, ela disse.

Já o titular da Secretaria Nacional de Proteção Global, Sérgio Queiroz, também se dirigiu à menina. “O que te faz importante é que quem te criou ama você e te fez princesa”.

Políticas Públicas

Durante a cerimônia, a secretária Sandra Terena anunciou o início do projeto Igualdade Racial nas Escolas. A iniciativa visa contar as histórias das etnias brasileiras para cerca de 14 mil crianças em 2020, com o objetivo de enfrentar o racismo e promover a igualdade étnico-racial.

O secretário Sérgio Queiroz, da Proteção Global, também anunciou o desenvolvimento do projeto Escola da Paz e do Bem, que visa recuperar o senso de responsabilidade dos brasileiros que, “além de lutar por seus próprios direitos, precisam lutar e defender os direitos dos outros”, explicou.

Além dessas políticas, a ministra Damares relembrou outras já anunciadas. Entre elas, o Programa Cisternas que, em parceria com o Ministério da Cidadania, vai continuar construindo cisternas para beneficiar cerca de 3,7 mil famílias no semiárido nordestino e no quilombo Kalunga, em Goiás.

Evento

Ana chegou à Brasília (DF) acompanhada de sua família por volta de 9h desta segunda-feira. Depois de se arrumar em um salão de beleza, a menina foi conduzida à sede do MMFDH, no bloco A da Esplanada dos Ministérios, onde uma linda festa de princesa a esperava. 

O evento teve início às 11h30. Na mesa de abertura, estavam a princesa Ana Luísa, sua irmã Daniela, o ministro Osmar Terra, a ministra Damares e outras autoridades do Ministério. O evento contou com a apresentação do grupo “Ser Criança” e da contadora de histórias “Mary Xicosa”.