O jornalista Mauro Naves foi afastado da cobertura esportiva da Globo por envolvimento no caso Neymar. O atacante da seleção brasileira é acusado de estupro por uma modelo.
A confirmação foi feita no Jornal Nacional desta quarta-feira (5). Em pronunciamento, William Bonner afirmou que o repórter repassou o contato do pai do jogador para o primeiro advogado que representou a modelo Najila Trindade.
Imagens: Reprodução TV Globo/Jovem Pan
Segundo o pai do jogador, o advogado o procurou para uma reunião e conseguiu seu contato com Mauro Naves. O repórter confirmou a informação e disse que isso aconteceu na última quarta-feira (29), mas só informou a emissora sobre a situação nesta quarta.
O jornalista afirmou que apenas repassou o contato ao advogado, que ele já conhecia, e esperava obter a história com exclusividade. O furo, no entanto, foi dado pelo UOL no último sábado (1).
Ainda na fala, Bonner disse que Naves não cumpriu os princípios da emissora e por isso será afastado das coberturas esportivas por tempo indeterminado.
Mauro Naves, de 59 anos, é repórter da Globo há mais de 30 anos. Ele é um dos principais nomes da cobertura jornalística da emissora e se destacou por ter feito a última entrevista com Ayrton Senna.
O PT, não tem o que inventar mais, pois ontem (02) se teve o ''Festival Lula Livre'', o que poderia ter chamado de ''Festival do Preso'', porque o ex-presidente presidiário Lula muito provavelmente não deve nem ter acompanhando, pois tinha o ''Show dos Famosos'' no programa ''Domingão do Faustão'' da TV Globo.
Imagem: Reprodução UOL
Muito provavelmente preferiu, também, assistir o ''Fantástico'' também da Globo, nem deve ter nem visto este festival, que nem audiência deve ter tido, pois a TVT (a TV protetora do PT) teve que transmitir, para se ver até a onde chegou.
Tomara que, pelo menos, tenha alguma música que preste, se não as pessoas que foram podem ter tido uma decepção.
Coragem!
Isto exatamente o que pode se definir o que o repórter Marcelo Mattos e o cinegrafista João Pedro Montans junto de toda a equipe da rádio Jovem Pan tem, já que durante manifestações usarem o microfone da rádio com a canopla, que é a espuma que fica na parte superior do microfone, é algo muito difícil, já que várias empresas não usam mais nestes tipos de eventos para segurança dos profissionais de imprensa.
Imagem: Reprodução Jovem Pan
Por exemplo, a TV Globo em muitas coberturas de manifestações não usa a canopla tradicional da emissora, como a imagem abaixo mostra, e pode se ocorrer o que Marcelo e o cinegrafista da Pan passaram.
Imagem: Reprodução R7/TV Globo
Isto mostra um ''respeito'' a quem acompanha o veiculo e ao profissional deste veiculo.
Imagem: Reprodução YouTube/Os Pingos Nos Is/Rádio Jovem Pan
E o que dizer, se não o que foi dito pelo Marcelo, que “esse episódio não é contra a rádio Jovem Pan, contra o Marcelo Mattos ou o João, é contra a imprensa brasileira, contra a democracia do país. A imprensa tem que ter o direito de ir pra rua fazer o seu trabalho, sem ninguém lhe cercar, acusar, xingar, segurar o braço, apertar a orelha, uma agressão física. Como pode uma pessoa que defende a educação me chamar de fascista e ter um comportamento extremamente violento como esse se ela nunca viu na vida?”.
Lembrando que poucos segundos após o ocorrido coloquei aqui no blog um texto falando sobre as cenas que acaba sendo mostradas no programa Os Pingos Nos Is e também ontem coloquei matéria produzida pelo, também repórter da Pan, Afonso Marangoni como um espaço dado a Pan para comentar o ocorrido.
Por Jovem Pan: com informações do repórter Afonso Marangoni, Jovem Pan.
A equipe de reportagem da Jovem Pan foi agredida nesta quinta-feira (30) durante manifestações contrárias aos alegados cortes na Educação. O repórter Marcelo Mattos e o cinegrafista João Pedro Montans foram cercados por cerca de 20 minutos na zona oeste de São Paulo.
Tudo começou quando um homem xingou a equipe, o que incitou outros manifestantes. As hostilidades ocorreram durante o programa Os Pingos nos Is e foram transmitidas ao vivo.
Reprodução: Jovem Pan
Durante a fala do repórter, gritos de “canalha” e “fascista”, além de vaias atrapalharam o trabalho do profissional. Em seguida, as pessoas se aproximaram e continuaram xingando e interferindo no trabalho do repórter.
Mesmo com as agressões, a equipe de reportagem não parou de transmitir o que estava acontecendo. Acuados, o repórter Marcelo Mattos e o cinegrafista João Pedro Montans precisaram entrar na estação Oscar Freire do metrô, mas, mesmo assim, as hostilidades continuaram.
Para o repórter Marcelo Mattos, o episódio é um ataque a liberdade de imprensa.
“Esse episódio não é contra a rádio Jovem Pan, contra o Marcelo Mattos ou o João, é contra a imprensa brasileira, contra a democracia do país. A imprensa tem que ter o direito de ir pra rua fazer o seu trabalho, sem ninguém lhe cercar, acusar, xingar, segurar o braço, apertar a orelha, uma agressão física. Como pode uma pessoa que defende a educação me chamar de fascista e ter um comportamento extremamente violento como esse se ela nunca viu na vida?”.
Em nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão repudiou as hostilidades e intimidações à equipe da rádio Jovem Pan. A ABERT destacou que “a atividade jornalística é fundamental para a sociedade, que tem o direito de ser informada sobre fatos de interesse público.”
A entidade entendeu que “a atitude dos manifestantes demonstra intolerância e total desconhecimento do papel da imprensa”. A ABERT reafirmou a defesa intransigente da liberdade de expressão e do direito do brasileiro à livre informação.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo também repudiou o ato de hostilidade contra Marcelo Mattos e João Pedro Montans. Abraji afirmou que “é inaceitável que jornalistas sejam atacados em pleno exercício da profissão”.
O texto prossegue dizendo que “a discordância a respeito de linhas editoriais, quaisquer que sejam, não pode culminar no comprometimento da segurança de profissionais da imprensa”. A Associação destacou que sem o trabalho jornalístico “nem sequer haveria material com o qual eventualmente discordar”.
Os atos em razão do contingenciamento de recursos para a Educação foram registrados em ao menos 25 estados e no Distrito Federal.
O Ministério da Educação informou, em nota, que nenhuma instituição pública de ensino “tem prerrogativa legal para incentivar movimentos político-partidários e promover a participação de alunos em manifestações”. O MEC sustenta que professores, servidores, funcionários, alunos, pais e responsáveis não são autorizados a divulgar e estimular protestos durante o horário escolar.