E agora?

Que comece a época a caça as bruxas, aqui fica uma ilusão ao Halloween, pois está em aberto, a algum tempo a guerra do Governo Federal contra as ONGs ambientais, tendo seu estopim quando o Inpe divulgou dados, sem autorização do Governo Bolsonaro, das queimadas na Amazônia e assim gerando uma crise de proporsoes internacionais, tendo até briga entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da França, Emanuel Macron.

Reprodução: Adema/Governo de Sergipe/Agência Brasil

Uma das principais figuras desta 'treta' é o ministro Ricardo Salles, que comanda a pasta do Meio Ambiente, e que no dia de ontem publicou em seu Instagram um vídeo sobre a falta de atuação do Greenpeace, uma das ONGs em que o governo vem travando esta guerra e o que se acabou se vendo, neste caso do Nordeste uma maior atuação do poder público Federal do que das ONGs, algo contrário no caso da Amazônia, a onde o Greenpeace e outras organizações estiveram com suas atividades em mais evidências, aqui deixo claro que em nenhum momento estas organizações não estão fazendo nada, mas sim que tem um menor protagonismo neste caso.

O que diz a galera:

Em nota enviada ao blog, o Greenpeace, através do porta-voz Ricardo Baitelo - coordenador da campanha de Clima e Energia da organização, disse "O governo Bolsonaro e seus órgãos competentes estão falhando no combate às manchas de óleo no Nordeste. Em vez de focar na resolução do problema com eficiência, o presidente Jair Bolsonaro viajou para o exterior e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tenta mascarar a sua inação desviando a atenção do problema e jogando a responsabilidade para a população e para as organizações não governamentais. Mais uma vez, o ministro mente e espalha falácias sobre a atuação de ONGs, como vimos nas queimadas na Amazônia, como forma de desviar a atenção da sua própria falta de ação e incapacidade.

Enquanto isso, os cidadãos realizam, como podem, a limpeza das praias. Voluntários do Greenpeace no Nordeste também estão contribuindo com esse esforço realizando atividades, ajudando em trabalhos de combate ao óleo e documentando os locais atingidos. Para ajudar a população no contingenciamento dos danos, o Greenpeace também está comprando e disponibilizando equipamentos de segurança para minimizar os riscos do contato com o petróleo. Um papel que deveria ser do governo mas que, por completa falta de competência, pouco fez de efetivo. O governo e o Ministro devem focar em resolver o problema com eficiência em vez de jogar a responsabilidade para a população."

Até o momento nem o ministério e nem o ministro responderam ao contato do blog.