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Presidente, apoiadores e o QG do Exercito

O presidente Jair Bolsonaro neste fim de semana teve alguns encontros com apoiadores, chegando a ir cumprimentar os participantes destas manifestações em Brasília.

O presidente Jair Bolsonaro discursa para apoiadores em Brasília.
Reprodução: Pedro Ladeira/Folhapress /Agência O Globo

No sábado, Bolsonaro viu na frente do Palácio do Planalto alguns grupos de manifestantes e falou com eles, após descer a rampa do palácio, já que estava esperando os mesmo do alto da rampa (tendo se dirigido do Palácio da Alvorada para o Planalto). Esta manifestação era composta por ativistas católicos contrários ao aborto.
Já no dia de hoje, saiu cedo e se encontrou com o deputado e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, junto dos outros filhos, o senador Flávio Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro.

Encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos.
Reprodução: Instagram/Eduardo Bolsonaro

Após o presidente se encontrou com os filhos foi até o Quartel Geral do Exército e discurso a apoiadores que o esperavam.


O presidente foi muito criticado por políticos e entidades, como a OAB, pelo discurso que fez no dia de hoje.

Presidente Bolsonaro discursou em cima de um carro.
Reprodução: Instagram/Bia Kicis (PSL-DF).

Alguns dos políticos que o criticaram, por exemplo são os governadores João Doria e Wilson Witzel, o presidente da Camara, Rodrigo Maia, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre outras figuras políticas do país.

Post no Twitter feito pelo governador João Doria criticando o discurso do presidente Jair Bolsonaro.
Reprodução: Twitter/João Doria

Doria, por exemplo, disse que é "lamentável que o presidente da república apoie um ato antidemocrático e exalta o AI-5", que repudia "também os ataques ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal" e que "o Brasil precisa vencer a pandemia e deve preservar sua democracia".

Trecho de seguidos posts feito no Twitter pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Reprodução: Twitter/Instagram/Rodrigo Maia

Já o Maia disse, entre outras coisas, que "defender a ditadura é estimular a desordem'', que "é flertar com o caos'' e, finalizou dizendo, que "é o Estado Democrático de Direito que dá ao Brasil um ordenamento jurídico capaz de fazer o País avançar com transparência e justiça social."
Ao blog, a assessoria do Palácio do Planalto disse que não comenta sobre a ida do presidente Jair Bolsonaro para cumprimentar apoiadores no dia de ontem e no dia de hoje.

As manifestações ocorreram

Hoje, dia 15 de março, ocorreu as manifestações pró-Bolsonaro em várias cidades do país, mesmo com recomendações para que as pessoas evitem sair de casa, por causa do novo Coronavirus (COVID-19), estas manifestações estavam cheias.

O blog acompanhou durante o dia inteiro as manifestações.

Nós protestos tiveram "Fora STF", "Fora Congresso", "Ei, Alcolumbre! F*da-se" entre tantas outras palavras de ordem.

Entre os manifestantes tinham pessoas com máscaras verde-amarelo e outras sem nenhuma proteção.

Em Brasília e outros lugares do país, alguns políticos ligados ao presidente Bolsonaro e figuras públicas simpatizantes ao governo participaram das manifestações, como, por exemplo, o próprio presidente, a deputada Bia Kicis (PSL - DF) e a youtuber Karol Eller.
A principal forma encontrada pelos participantes para divulgar as manifestações foi através da rede social, exemplos distos foram Jair Bolsonaro, Bia Kicis (PSL - DF), Karol Eller, Daniel Silveira (PSL - RJ), .

A CNN Brasil, canal que estreou hoje, o presidente Jair Bolsonaro disse que "gostaria que eles saíssem às ruas como eu", afirmou o presidente. "Saiam às ruas e vejam como vocês são recebidos. O acordo não tem que ser entre nós no ar refrigerado. Tem que ser entre nós e o povo", disse Bolsonaro, falando sobre a necessidade de um acerto entre os poderes da República.

Mais cedo, Maia publicou em seu Twitter que Bolsonaro fez "pouco caso" da pandemia de coronavírus ao comparecer ao ato. Alcolumbre também cobrou responsabilidade do presidente. "É inconsequente estimular a aglomeração de pessoas nas ruas", disse. 

Segundo o presidente, a sua decisão de cumprimentar manifestantes em Brasília foi para "conferir o que estava acontecendo" e reiterou que a sua posição era a de evitar os protestos, por temer risco às pessoas idosas e demais grupos de risco. No entanto, fez uma ponderação de que há outras aglomerações, como transporte público e festejos de Carnaval.


Jair Bolsonaro afirmou que gostaria de se aproximar dos chefes da Câmara e do Senado. O presidente convidou Maia e Alcolumbre para uma reunião nesta segunda-feira (16) e disse que quer "deixar de lado qualquer picuinha que exista". 

O presidente disse que montará um gabinete de crise para tomar as providências necessárias. Para ele, o mais importante no momento é manter a economia funcionando.

"Quando você proíbe futebol e outras coisas, você parte para uma histeria. Proibir isso ou aquilo não vai conter a expansão", opinou. "Devemos tomar providências, pode se tornar uma questão bastante grave, a do vírus. Mas a economia tem que funcionar porque não podemos ter uma onda de desemprego".

Bolsonaro acredita que o desemprego poderia afetar a evolução da doença. "O desemprego leva pessoas que já não se alimentam muito bem a se alimentar ainda pior. Assim, ficam mais sensíveis e, uma vez sendo infectadas, pode levar até a óbito".