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"A perspectiva do mercado financeiro é o seguinte: agora Bolsonaro achou (...) um concorrente a sua altura"

"A perspectiva do mercado financeiro é o seguinte: agora Bolsonaro achou, provavelmente, tudo indica que pode ser o Lula, um concorrente a sua altura" disse o economista-chefe da agência classificadora de risco de crédito Austin Rating, Alex Agostini.

O presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Reprodução: Sérgio Lima/Poder360

Segundo Agostini, "a opinião do mercado financeiro é o seguinte: com essa anulação das condenações do Lula e por consequência, então, por enquanto ele está absolvido, ele pode concorrer a eleição de 2022, porque ele volta a ser elegível. Inclusive, óbvio, porque, houve a Procuradoria Geral da República recorreu junto a segunda turma do STF para tentar manter a decisão, ou seja contraria o Fachin. Essa está sendo discutido isso hoje [no caso dia 09 de março] foi pedido vista, está [no momento] 2 a 2, temos que esperar a turma aí decidir para ver se prossegue ou não, se vai determinar que o Moro tem efeitos de suspensão ou não."

Leia o comentário do economista-chefe da agência classificadora de risco de crédito Austin Rating, Alex Agostini: 
"A opinião do mercado financeiro é o seguinte: com essa anulação das condenações do Lula e por consequência, então, por enquanto ele está absolvido, ele pode concorrer a eleição de 2022, porque ele volta a ser elegível. Inclusive, óbvio, porque, houve a Procuradoria Geral da República recorreu junto a segunda turma do STF para tentar manter a decisão, ou seja contraria o Fachin. Essa está sendo discutido isso hoje [no caso dia 09 de março] foi pedido vista, está [no momento] 2 a 2, temos que esperar a turma aí decidir para ver se prossegue ou não, se vai determinar que o Moro tem efeitos de suspensão ou não.
Mas enfim, enquanto isso não se resolve, o mercado financeiro reagiu de forma muito negativa, claro, a bolsa despencou, o dólar desparou e o mercado de juros futuros também disparou, ou seja os juros de mercado ficaram bastante elevados, tudo isso, porque os investidores ficaram muito preocupados. Qual é a maior preocupação, não é o do Lula voltar, isso é uma preocupação mais lá para frente. A principal preocupação é o seguinte: o Bolsonaro estava praticamente nadando de braçada, ou seja, ele fazia o que tava querendo, é ficava esperneando, falando o que queria, porque ele tava muito confiante na reeleição e ele manteve essa parte de gasto elevado, PEC Emergencial com o retorno do Auxílio Emergencial, sem contra partida, então tudo isso é ruim para o país que já passa por uma crise fiscal a muito tempo, desde de 2014, que houve um rombo gigantesco, em 2020, por conta da pandemia, então isso preocupada o mercado. É como uma família que está no cheque especial a muito tempo e continua ampliando os seus gastos, ao invés de reduzir as suas despesas, então isso é muito ruim, porque lá na frente a gente sabe que vai pagar um preço muito caro por isso e o preço caro é o que a gente já está vendo, uma inflação bastante elevada que provavelmente vai determinar o aumento de juros já na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) em março, que é semana que vem e o juros de mercado subindo forte, isso acaba elevando o custo da dívida do Brasil, porque o governo para se financiar ele gera dívida, papéis do Tesouro Nacional, então isso gera uma bola de neve muito negativa, o que a gente chama de ciclo vicioso. Isso acaba reduzido fortemente os investimentos, seja investimentos no mercado financeiro, ações, títulos públicos, títulos privados ou mesmo investimento no setor produtivo, ou seja, investidores, empresários acabam reduzindo o dinheiro que poderia ser destinado para investir no nosso setor produtivo, ou seja, geração de empregos e renda, tudo isso vai mudando a perspectiva de crescimento do país, com crescimento menor e com, obviamente, pressão nos indicadores financeiros, como eu disse, desvalorização da bolsa, desvalorização do real, aumento da taxa de juros, que aumenta o custo de produção, de vendas. Enfim, a perspectiva do mercado financeiro é o seguinte: agora Bolsonaro achou, provavelmente, tudo indica que pode ser o Lula, um concorrente a sua altura. E isso pode fazer com que ele tenha uma postura mais desenvolvimentista, uma postura mais gastadora, porque ele tem visto nas últimas semanas, até pela postura dele contra a pandemia, que Bolsonaro pode ter uma postura mais gastador. O que a gente fala de ações mais populistas para ver se a popularidade dele volta a crescer. Então, por isso que o mercado está reagindo de forma negativa".

Bolsonaro com Trump e Doria com Biden

Assim como o presidente Jair Bolsonaro, o governador João Dória está acompanhando as eleições que estão acontecendo nos Estados Unidos.

Governador João Doria. Reprodução:  Governo do Estado de São Paulo/O Antagonista.

Diferente de Bolsonaro que está apoiando o presidente Donald Trump, Doria está torcendo para que Joe Biden ganhe a faixa de presidente da américa do norte.

Jair Bolsonaro: "(Estou) Profundamente triste com as cenas da explosão em Beirute."

Agora a noite, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro se pronunciou sobre a explosão que ocorreu na cidade de Beirute no Líbano.

Imagem da explosão na cidade de Beirute no Líbano. Reprodução: Instagram/CNN

O chefe do governo brasileiro disse que está "profundamente triste com as cenas da explosão em Beirute. O Brasil abriga a maior comunidade de libaneses do mundo e, deste modo, sentimos essa tragédia como se fosse em nosso território" e que manifesta a sua "solidariedade às famílias das vítimas fatais e aos feridos."

Post do presidente no Twitter. Reprodução: Twitter

Ainda durante a tarde o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) cometou sobre o caso, em nota, disse que "o governo brasileiro solidariza-se com o povo e o governo do Líbano pelas vítimas fatais e pelos feridos atingidos pelas graves explosões que tiveram lugar hoje no porto de Beirute", também disse que "o Ministério das Relações Exteriores acompanha com atenção os acontecimentos na cidade e está pronto para prestar a assistência consular cabível. Não há, até o momento, notícia de cidadãos brasileiros mortos ou gravemente feridos."
Por fim o MRE (sigla do ministério), disse que "o Itamaraty seguirá acompanhando a situação por meio da Embaixada do Brasil em Beirute, em coordenação com a Divisão de Assistência Consular (DAC) em Brasília.

O telefone de plantão consular da Embaixada do Brasil em Beirute está disponível para informações sobre a situação dos brasileiros no Líbano pelo número +961 70108374. O núcleo de assistência a brasileiros do MRE em Brasília também está à disposição para informações, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, pelos telefones +55 61 2030 8820/6756/6753 e pelo e-mail dac@itamaraty.gov.br. Nos demais horários, poderá ser contatado o telefone do plantão consular da Secretaria de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania do Itamaraty pelo número +55 61 98197-2284."


Segundo a Radio France Internacionale (RFI), duas fortes explosões ocorreram no porto de Beirute nessa terça-feira. Mortes e dezenas de feridos devem ser deplorados. O presidente libanês Michel Aoun convocou uma "reunião urgente" do Conselho Supremo de Defesa nessa terça-feira à noite, a onde anunciara seus serviços. Por seu turno, o primeiro-ministro Hassan Diab declarou um dia de luto nacional na quarta-feira "pelas vítimas da explosão no porto de Beirute" e talvez tivesse grande quantidade de material explosivo apreendido que estava estocado ali.

Íntegra de post no Twitter do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro:
"(Estou) Profundamente triste com as cenas da explosão em Beirute. O Brasil abriga a maior comunidade de libaneses do mundo e, deste modo, sentimos essa tragédia como se fosse em nosso território. Manifesto minha solidariedade às famílias das vítimas fatais e aos feridos."

Íntegra da nota do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty/MRE):
"O governo brasileiro solidariza-se com o povo e o governo do Líbano pelas vítimas fatais e pelos feridos atingidos pelas graves explosões que tiveram lugar hoje no porto de Beirute.

O Ministério das Relações Exteriores acompanha com atenção os acontecimentos na cidade e está pronto para prestar a assistência consular cabível. Não há, até o momento, notícia de cidadãos brasileiros mortos ou gravemente feridos.

O Itamaraty seguirá acompanhando a situação por meio da Embaixada do Brasil em Beirute, em coordenação com a Divisão de Assistência Consular (DAC) em Brasília.

O telefone de plantão consular da Embaixada do Brasil em Beirute está disponível para informações sobre a situação dos brasileiros no Líbano pelo número +961 70108374. O núcleo de assistência a brasileiros do MRE em Brasília também está à disposição para informações, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, pelos telefones +55 61 2030 8820/6756/6753 e pelo e-mail dac@itamaraty.gov.br. Nos demais horários, poderá ser contatado o telefone do plantão consular da Secretaria de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania do Itamaraty pelo número +55 61 98197-2284."

As manifestações ocorreram

Hoje, dia 15 de março, ocorreu as manifestações pró-Bolsonaro em várias cidades do país, mesmo com recomendações para que as pessoas evitem sair de casa, por causa do novo Coronavirus (COVID-19), estas manifestações estavam cheias.

O blog acompanhou durante o dia inteiro as manifestações.

Nós protestos tiveram "Fora STF", "Fora Congresso", "Ei, Alcolumbre! F*da-se" entre tantas outras palavras de ordem.

Entre os manifestantes tinham pessoas com máscaras verde-amarelo e outras sem nenhuma proteção.

Em Brasília e outros lugares do país, alguns políticos ligados ao presidente Bolsonaro e figuras públicas simpatizantes ao governo participaram das manifestações, como, por exemplo, o próprio presidente, a deputada Bia Kicis (PSL - DF) e a youtuber Karol Eller.
A principal forma encontrada pelos participantes para divulgar as manifestações foi através da rede social, exemplos distos foram Jair Bolsonaro, Bia Kicis (PSL - DF), Karol Eller, Daniel Silveira (PSL - RJ), .

A CNN Brasil, canal que estreou hoje, o presidente Jair Bolsonaro disse que "gostaria que eles saíssem às ruas como eu", afirmou o presidente. "Saiam às ruas e vejam como vocês são recebidos. O acordo não tem que ser entre nós no ar refrigerado. Tem que ser entre nós e o povo", disse Bolsonaro, falando sobre a necessidade de um acerto entre os poderes da República.

Mais cedo, Maia publicou em seu Twitter que Bolsonaro fez "pouco caso" da pandemia de coronavírus ao comparecer ao ato. Alcolumbre também cobrou responsabilidade do presidente. "É inconsequente estimular a aglomeração de pessoas nas ruas", disse. 

Segundo o presidente, a sua decisão de cumprimentar manifestantes em Brasília foi para "conferir o que estava acontecendo" e reiterou que a sua posição era a de evitar os protestos, por temer risco às pessoas idosas e demais grupos de risco. No entanto, fez uma ponderação de que há outras aglomerações, como transporte público e festejos de Carnaval.


Jair Bolsonaro afirmou que gostaria de se aproximar dos chefes da Câmara e do Senado. O presidente convidou Maia e Alcolumbre para uma reunião nesta segunda-feira (16) e disse que quer "deixar de lado qualquer picuinha que exista". 

O presidente disse que montará um gabinete de crise para tomar as providências necessárias. Para ele, o mais importante no momento é manter a economia funcionando.

"Quando você proíbe futebol e outras coisas, você parte para uma histeria. Proibir isso ou aquilo não vai conter a expansão", opinou. "Devemos tomar providências, pode se tornar uma questão bastante grave, a do vírus. Mas a economia tem que funcionar porque não podemos ter uma onda de desemprego".

Bolsonaro acredita que o desemprego poderia afetar a evolução da doença. "O desemprego leva pessoas que já não se alimentam muito bem a se alimentar ainda pior. Assim, ficam mais sensíveis e, uma vez sendo infectadas, pode levar até a óbito".