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Censura ou Fake News?

A deputada do PSL do Distrito Federal, Bia Kicis, entrou com um pedido na justiça para que sai do ar a reportagem da revista Crusoé, assinada pela jornalista Helena Mader, a onde "dizia (segundo o que disse a revista em matéria publicada no site 'O Antagonista') sobre os empecilhos existentes no Congresso para a aprovação da PEC da Segunda Instância e cita o nome de Kicis apenas uma vez."


Segundo Kicis, em vídeo postado no YouTube no dia de ontem, ela logo reagiu e, nas redes sociais disse que não abre mão da prisão em 2 instância, tendo até mesmo o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), presidente da comissão especial da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 199/19, que prevê a prisão após o julgamento em segunda instância) veio a público, através do Twitter dizer que "por uma questão de justiça registro que a deputado tem absoluto compromisso com a pauta da segunda instância e que realmente tem me cobrado a retomada dos trabalhos da comissão o que será feito agora em agosto". Kicis ainda disse que "quando nós combatemos as Fake News é censura, mas quando eles querem nós calar, sob a desculpa de estarem combatendo as Fake News, eles são aplaudidos".

Ainda, segundo Kicis, ela ainda tentou entrar em contato com a revista Crusoé para que o veículo retificasse a notícia, só que a deputada não teve sucesso e, enquanto isso, segundo o que a deputada bolsonaristas diz no vídeo, "a jornalista Helena Mader, ia cada vez mais aumentando o grau da mentira dela e eu entrei na justiça e ontem (dia 12) saiu a liminar para que, ela (Helena Mader), remova o meu nome, porque ficou provado que é uma mentira isso".

Imagem do posto no Twitter do deputado Marcelo Ramos (PL-AM). Reprodução: Twitter.

A deputada, ainda no vídeo, explica "que no final" ela pediu "perdas e danos, então eu tô movendo uma ação legítima, no juízo legítimo, não tem falcatrua nesse processo, tá tudo certinho, é um juíz de direito, a ação tá prevista na lei. Tudo certo e aí, o que acontece, o juíz deu uma liminar para que ela retirasse o meu nome dessa história, porque o que ela tá fazendo, se chama, difamação, é um injúria, é uma difamação e eu tenho o direito do ressarcimento a isso e aí o que acontece, 'O Antagonista' resolveu agora me atacar e tá publicando para tudo o quanto é canto que a revista Crusoé está sendo censurada novamente, só que dessa vez, pela deputada Bia Kicis."

Nesse vídeo, a deputada classificou, "de forma leve", "que isso é uma canalise do Antagonista" e ela ainda cita o episódio da censura feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a revista Crusoé dos jornalistas Diogo Mainardi e Mário Sabino, donos também do site 'O Antagonista', na qual a deputada foi contra a censura imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, em um inquérito aberto pelo presidente da corte, o também ministro, Dias Toffoli, a deputada do DF, ainda disse que "é contra a qualquer tipo de censura, mas o que está acontecendo (dessa vez) com eles (Crusoé/O Antagonista) não é censura, é a lei agindo, é o juiz mandando retirar uma mentira que já foi provada que é mentira, isso não é censura, tem previsão legal para isso, muito diferente do inquérito do Supremo que quer calar a voz dos conversadores, dos apoiadores do presidente Bolsonaro, que está suspendendo páginas de apoiadores do Bolsonaro, sobre os aplausos do Antagonista, da Crusoé, que no mínimo ficam caladinhos e dizendo 'é isso aí, tem que combater as Fake News, esses extremistas da direita não podem ficar fazendo Fake News', então como disse, no início do vídeo, quando nós usamos a lei existente, não querendo criar lei para calar a boca de ninguém, quando nós, usando as ferramentas legítimas, legais combatemos as Fake News somos tachados de censores, para esses cara, nós estamos fazendo censura, mas quando eles nós amordação, calam a nossa boca, removem páginas das redes, perseguem apoiadores do Bolsonaro, aí tá bonito, porque é o combate as Fake News" e a deputada ainda disse, no final, que irá de novo a justiça, mas agora contra 'O Antagonista'.

O blog não consegui contato com a Crusoé para comentar sobre o assunto, mas conseguindo o contato, será publicado o lado da revista digital.

As manifestações ocorreram

Hoje, dia 15 de março, ocorreu as manifestações pró-Bolsonaro em várias cidades do país, mesmo com recomendações para que as pessoas evitem sair de casa, por causa do novo Coronavirus (COVID-19), estas manifestações estavam cheias.

O blog acompanhou durante o dia inteiro as manifestações.

Nós protestos tiveram "Fora STF", "Fora Congresso", "Ei, Alcolumbre! F*da-se" entre tantas outras palavras de ordem.

Entre os manifestantes tinham pessoas com máscaras verde-amarelo e outras sem nenhuma proteção.

Em Brasília e outros lugares do país, alguns políticos ligados ao presidente Bolsonaro e figuras públicas simpatizantes ao governo participaram das manifestações, como, por exemplo, o próprio presidente, a deputada Bia Kicis (PSL - DF) e a youtuber Karol Eller.
A principal forma encontrada pelos participantes para divulgar as manifestações foi através da rede social, exemplos distos foram Jair Bolsonaro, Bia Kicis (PSL - DF), Karol Eller, Daniel Silveira (PSL - RJ), .

A CNN Brasil, canal que estreou hoje, o presidente Jair Bolsonaro disse que "gostaria que eles saíssem às ruas como eu", afirmou o presidente. "Saiam às ruas e vejam como vocês são recebidos. O acordo não tem que ser entre nós no ar refrigerado. Tem que ser entre nós e o povo", disse Bolsonaro, falando sobre a necessidade de um acerto entre os poderes da República.

Mais cedo, Maia publicou em seu Twitter que Bolsonaro fez "pouco caso" da pandemia de coronavírus ao comparecer ao ato. Alcolumbre também cobrou responsabilidade do presidente. "É inconsequente estimular a aglomeração de pessoas nas ruas", disse. 

Segundo o presidente, a sua decisão de cumprimentar manifestantes em Brasília foi para "conferir o que estava acontecendo" e reiterou que a sua posição era a de evitar os protestos, por temer risco às pessoas idosas e demais grupos de risco. No entanto, fez uma ponderação de que há outras aglomerações, como transporte público e festejos de Carnaval.


Jair Bolsonaro afirmou que gostaria de se aproximar dos chefes da Câmara e do Senado. O presidente convidou Maia e Alcolumbre para uma reunião nesta segunda-feira (16) e disse que quer "deixar de lado qualquer picuinha que exista". 

O presidente disse que montará um gabinete de crise para tomar as providências necessárias. Para ele, o mais importante no momento é manter a economia funcionando.

"Quando você proíbe futebol e outras coisas, você parte para uma histeria. Proibir isso ou aquilo não vai conter a expansão", opinou. "Devemos tomar providências, pode se tornar uma questão bastante grave, a do vírus. Mas a economia tem que funcionar porque não podemos ter uma onda de desemprego".

Bolsonaro acredita que o desemprego poderia afetar a evolução da doença. "O desemprego leva pessoas que já não se alimentam muito bem a se alimentar ainda pior. Assim, ficam mais sensíveis e, uma vez sendo infectadas, pode levar até a óbito". 



Deputada se solidariza com família e amigos de Bebianno

A deputada Bia Kicis (PSL - DF) se manifestou desejando "que Deus conforte a sua família (de Bebianno) nesse momento de dor".
Ela também disse, ao blog, que lamenta o ocorrido.
Bebianno era o então candidato do PSDB a prefeitura do Rio de Janeiro, também atuou na coordenação da campanha de Jair Bolsonaro à Presidência e acabou agraciado com a Secretaria-Geral da Presidência no início do novo governo federal.
Depois de uma crise relacionada às denúncias de candidaturas laranjas do PSL e de um embate público com Carlos Bolsonaro, foi também o primeiro ministro a ser demitido pelo presidente, de quem era adversário político.
Segundo Bebianno, "as denúncias das tais laranjas nada tem a ver comigo. Trata-se de dois problemas pontuais: um no estado de Minas, cujo indiciado é o atual ministro do turismo; e outro em Pernambuco, cujo indiciado é o Luciano Bivar. Nunca fui sequer investigado. Minha competência era nacional, e não estadual" disse ao blog em uma das várias conversas.

"Nunca recebi tantos parabéns por ter sido expulsa de algo (PSL)", diz Bia Kicis.

Hoje (12) a deputada Bia Kicis foi expulsa do PSL, sendo que a deputada é da chamada 'ala bolsonarista' do PSL e a primeira desta ala a ser expulsa do partido.
Outros deputados também desta ala do partido foram apenas suspensos.

Reprodução: Redes Sociais/Bia Kicis

Este é mais um desdobramento da crise do PSL, que resultou da saída do presidente Jair Bolsonaro.

O que a deputada disse em suas redes sociais:
"Nunca recebi tantos parabéns por ter sido expulsa de algo (PSL). Aliás, pensando bem, nunca havia sido expulsa de nada." Bia Kicis.